28 de dezembro, 2018 - Sexta (16h12) → (parte 2 de 2)

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Hey, readers ^_^

Como estão?

Eu estou... corrida com tudo. Mas bem. =)

Fiquem com a outra metade do capítulo <3



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(continuação... parte 2 de 2)


Eu estava quieto, aparentava serenidade, mas em minha cabeça as perguntas fervilhavam: eu mereço esta felicidade ao lado dele? Eu mereço pessoas tão incríveis como a Jack e o Lucas? E a pergunta que mais fez meu coração acelerar: Será que eu consigo?

Caso esteja se perguntando "conseguir o que?", eu digo que é um pouco de tudo. Mas principalmente a sugestão de curso do Nicolas.

Mas tenho que confessar algo, amiga. Acho que essa resolução já estava em mim no dia que vi a cena do hospital. Eu realmente devo ter feito força para não enxergar. Quando passei na frente da sala de atendimento daquela médica e li na porta que era psiquiatra, senti uma coisa, mas na época confundi com o medo de ser atendido.

Ou algo assim...

Estou tão acostumado a não me achar digno ou capaz de nada que a mera ideia de ser um psicólogo – sendo que estou adiando minha própria terapia – fez com que eu desatasse num riso de nervoso aquela noite com o Nicolas. Se fosse apenas deboche puro, o riso não teria se transformado em choro.

Mas eu chorei. Chorei porque aquela porta secreta dentro de mim parece que foi aberta bem de leve, e quando espiei para dentro dela senti uma felicidade difícil de expressar, ao mesmo tempo em que fui consumido pelo medo de não ser capaz.

Ao menos eu não tinha mais dúvidas. E essa certeza de ter entendido o que quero foi tão estranha, amiga! Tão estranha... Principalmente pelo preconceito que carrego desde cedo com psicólogos. É como se eu dissesse que estou louco para tomar sorvete, odiando sorvete.

Não que eu odeie sorvete.

Acho que é mais o medo do sorvete.

Ah, mas que associação besta essa que fiz! Estou falando de psicologia. Você entendeu, não é? Eu tenho medo disso, mas só de pensar em ajudar as pessoas com isso me deu aquele estalo doido, me levando a perder o controle na frente do Nicolas.

Se quer saber o que se seguiu depois disso, eu conto a você: pesquisei como louco.

Depois que entrei, tendo o devido cuidado de checar se o Lucas estava dormindo (pois eu realmente parecia um pimentão vermelho pelo choro, e não queria ser visto por ele desse jeito), fui para nosso quarto e peguei meu celular. Sentei no colchão com meus fones de ouvido, pois logo o Nicolas chegou para dormir, e eu fiquei madrugada adentro consumindo tudo o que eu encontrava. Desde blogs até vídeos de estudantes e especialistas. Desatei a procurar conteúdos falando sobre psicologia, psiquiatria e também sobre psicanálise.

O Monotono Diario de Isaac [BETA]Onde histórias criam vida. Descubra agora