3 de dezembro, 2018 - Segunda-feita (parte 2)

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Eis a continuação direta do capítulo anterior. Considerem como se fosse O MESMO E-MAIL DO ISAAC.

Preferi publicar como novo capítulo, porque senão vocês não receberiam notificação.

Só para relembrar: Jonas é primo do Isaac! Sei que ainda soa estranho, mas com o tempo vai se acostumar, hehe

Um abraço às minhas leitoras e leitores!

Sou mais grata a vocês do que imaginam! ^_^


Ah, perguntinha: já viu o link que eu coloquei em minha bio? Depois dá uma espiada lá, que tem coisas legais te esperando ^_^


(continuação - copiei os últimos 3 parágrafos para você pegar o fio da meada)

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(continuação - copiei os últimos 3 parágrafos para você pegar o fio da meada)


Sabe aqueles pequenos momentos de nossas vidas que ficam gravados muito forte na memória, de tão maravilhoso? Essa minúscula viagem da casa de Dona Rosa ate nossa casa foi um desses momentos. A avó de Lucas estava na frente com a Jaqueline, que dirigia, então fiquei atrás com o Lucas. Ele fez questão que eu me sentasse no centro do banco, para ficarmos mais perto (como o Pinguinho fica na cadeirinha de segurança, não tem como vir para perto de mim). Às vezes ele me puxava para cochichar alguma coisa (que o gato invasor fez xixi num canto da casa), mas o que fez meu coração virar gelatina é o fato de ter feito questão de segurar em minha mão o tempo todo.

Tem noção do que é ter uma criança tão pequena (e tão dolorosamente fofa) confiando tanto em você? Fazia eu me sentir a pessoa mais importante do mundo, mesmo com todas as coisas ruins que fiz. Fazia o bloco de gelo mais resistente em meu peito derreter numa poça de emoção, quase afogando a lembrança de ter empurrado alguém para o vazio. E quando ele me olhava com um sorriso, eu pensava "ganhei meu dia". Nem parecia que há poucos dias havia acontecido todas aquelas coisas. A sensação era como passar gel para queimaduras sobre a pele ardida: alívio imediato.

E o mais incrível era que o dia estava ainda na metade (sim, foi um dia longo, e ainda tenho muito o que lhe contar).

x

Quando chegamos na Rua Pelicanos meu coração já estava acelerado. E olha que a Jack ainda nem tinha estacionado na frente de casa. O Lucas estava bem tranquilo, apesar de feliz. Não sei se ele compreende bem a dimensão da coisa toda, por ser ainda muito criança. Afinal, ele agora MORA com a gente!

Eu desci do carro para abrir o portão, a Jack entrou como o carro e o desligou debaixo de uma árvore. Quando voltei para perto deles, a Jaqueline estava ao lado da Dona Rosa, falando com o Pinguinho:

"Agora esse é seu lar oficial, Lu! Seu lar, olha que legal!", comemorou, fazendo ele vibrar junto. Aí ela olhou para mim: "Dáki, vem cá. Como você é o dono da casa, entra com ele pra inaugurar o primeiro dia".

O Monotono Diario de Isaac [BETA]Onde histórias criam vida. Descubra agora