Hey, readers ^_^
Agradeço por você seguir lendo esta história, mesmo com os picotes que estou fazendo... ó_ò
Os tempos estão complicados de várias formas, então precisei mesmo fazer isso.
Como leitora, eu não gosto. Mas como escritora, sei que é necessário.
Me perdoem.
E por isso digo: AGRADEÇO POR VOCÊ SEGUIR LENDO ESSA HISTÓRIA ❤️
E quem mais agradece é o Isaac. Ele sabe que VOCÊ não o abandonaria. ❤️❤️❤️
(continuação... parte 3 de 3)
A única que deixava a tristeza vazar abertamente era a pobre mãe da megera.
"Eu não acredito que você disse isso, minha filha... Não foi assim que te criei, não foi..."
"Eu te odeio, velha imunda!", gritou a Sônia, sentando no chão e puxando os cabelos. "Odeio você, odeio meu irmão inútil, odeio esse enrustido mentiroso, odeio esse viadinho que se finge de santo! Odeio todos vocês! Eu odeio essa vida, eu odeio aquela praga de moleque que só sabe soltar catarro pelo nariz! Odeiooo! Não foi assim que planejei viver, não foi! Não foi assim, merdaaaa! Me mata logo, Deus! Me mata!"
Ela estava se contorcendo. E vê-la daquela forma foi horrível, pois a única coisa que passou por minha cabeça foi: "será que também faço assim?". Senti medo. Eu não me vejo quando estou tendo crises, então não sei se fico tão medonho como ela ficou. O rosto distorcido, nem dando sinal da beleza altiva que ela tem – e odeio admitir.
Dona Rosa saiu correndo e voltou com dois comprimidos nas mãos.
"Aqui, querida, tome isso... Você precisa se acalmar, por favor!"
Eu achei que a Sônia fosse dar um tapa na mão dela e jogar os remédios para longe, mas ela começou a chorar como criança e os engoliu sem reclamar. O choro aumentou, e o Claus agachou ao lado dela, levantando-a no colo sem esforço. Do jeito que tudo aconteceu, com os remédios certos já prontos e com o irmão pegando-a com aparente habilidade, imagino que aquele tipo de cena tem acontecido com certa frequência desde que ela voltou. Quando a Dona Rosa nos conta que ela está bem, mas teve apenas uma "pequena crise", deve ser algo do tipo.
Eu não quero ser como ela. Ver aquela cena me deu medo. Por um momento me vi no chão no lugar da Sônia, e neste mísero instante eu deixei de sentir raiva dela. Tive vontade de chorar junto, pois de alguma forma sei como é estar abraçado pela própria escuridão.
Definitivamente, não quero decair tanto a ponto de ficar daquele jeito.
Enquanto eu assistia à cena dela chorando nos braços do irmão, minha consciência deu o ar da graça, e pensei: "Se eu quiser mesmo fazer aquele curso para ajudar as pessoas, vou ter que lidar com esse tipo de situação..."
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O Monotono Diario de Isaac [BETA]
RomanceSINOPSE: Isaac Rodrigues, um jovem de 20 anos, foge da casa dos pais e vai morar num casarão de uma cidade desconhecida. Inicia um diário para registrar a nova vida, mas percebe que manter a compostura diante dos próprios pensamentos - e atitudes im...