02 de Novembro, 2018 - Sexta (16h12)

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Hey, leitores ^_^

Desculpem por eu não ter postado o capítulo na semana passada. Surgiram imprevistos, mas o capítulo desta semana está inteirinho aqui para vocês =D

Ah, e como sempre... Caso algo no texto incomode, pode me avisar, pois este livro ainda é um rascunho.

Fiquem com um abraço meu \o/


 02 de Novembro, 2018 – Sexta (16h12)

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02 de Novembro, 2018 – Sexta (16h12)


De: zakrod98@gmail.com
Para: isa.sk8.2010@hotmail.com
Assunto: O cemitério como nunca vi


Amiga, hoje fui no cemitério. Mas dessa vez não foi pelos motivos de sempre. Se bem que faz tempo que não vou lá apenas para pensar na vida e na morte... Enfim! Visitei o cemitério essa manhã. É que hoje é dia de finados, então os gêmeos foram até o túmulo dos pais deles. Por isso, logo cedo tomamos banho e fomos buscar o Lucas. A parte curiosa é que o Nicolas deu a chave do carro em minha mão, e disse que eu iria treinar.

Por Deus, aquele homem estava louco. E foi bem isso mesmo que a Jaqueline disse. Bom, algo assim:

"Nick, ele só deu umas quatro voltas com o carro aqui no quintal... Dar a chave na mão dele não é boa ideia! Sem ofensa, Dáki..."

E de fato não me ofendi. Até concordei com ela, e rejeitei as chaves que me eram estendidas, mas o Nick insistiu e disse que eu precisava adquirir confiança.

"É só até a casa de Dona Rosa... Depois eu assumo. Bóra!"

Então a Jaqueline suspirou e olhou para mim.

"Você dá conta, Dáki? Então tá... Mas a condição é que eu vou ficar do seu lado. Nick, você vai para o banco de trás."

E assim ela fez, não deixando que o irmão agisse totalmente do jeito dele. Eu achei isso até que engraçado, pois acabei vendo o Nicolas fazendo uma cara de birra que só a Jaqueline consegue arrancar dele. Mesmo eles tendo apenas alguns minutos de diferença no nascimento, ela muitas vezes usa o argumento de ser a mais velha, e quase sempre funciona.

O caminho até chegarmos à casa da avó do Lucas foi bem lento. Os dois iam me dando dicas, falando sobre a seta, pedindo para eu me lembrar de olhar o retrovisor... E pela primeira vez precisei mudar a marcha (sendo que no quintal eu só usava a primeira, ou a ré). Acho que se eu ficar detalhando isso você vai acabar pegando no sono, então basta dizer que chegamos vivos na Dona Rosa para pegar o Pinguinho, e foi nesse momento que voltei a ser passageiro e o Nicolas assumiu o volante mais uma vez.

Até que achei aquilo legal, sabia? Eu nunca antes tinha sentido vontade de dirigir, nem houve a necessidade para isso. Mas agora que estou vendo como é, acho que estou pegando gosto pela coisa. É claro que eu não posso sair dirigindo por aí sem ter carta de motorista, por isso essa foi a única vez em que arriscamos. O Nicolas e a Jaqueline comentaram algo sobre uma autoescola no bairro, mas eu não me sinto bem em ficar gastando com isso nesse início da floricultura. Mas o Nicolas argumentou que eu posso fazer o que quiser com o dinheiro que estou recebendo.

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