— Você aceita uma bebida? — O menino perguntou a mim, me fazendo não ter como recusar.
— Prazer S/n, e você é...?
— Me chamo Vinnie, Vinnie Hacker.
Papo vai e papo vem, estávamos nessa situação clichê de pessoas novas se "conhecendo". Eu estava fingindo que eu não sabia nada dele, já o que o mesmo está pensando eu não consigo saber.
Depois de um tempo nós já tinhamos chegado mais ou menos no terceiro copo de bebida, o garoto realmente era carismático, ou fingia ser.
— Você fuma? — Eu questionei para o garoto e ele assentiu com um entusiasmo um pouco fora do comum. — Vamos sair desse lugar e ficar muito chapados. — Eu sugeri levemente alcoolizada, soltando uma risadinha.
Pegamos nossos pertences e pedimos um táxi até a minha casa. O trajeto foi bem silencioso, apenas uma música tocava no rádio, visto que eu e Vinnie olhavamos pela janela sentindo o corpo esquentar e a visão distorcer devido as bebidas.
Chegando no destino, passei pelos seguranças e eles revistaram o menino... Realmente ele não parecia ninguem suspeito por agora.
< Vinnie Hacker >
S/n era uma pessoa interessante, nós conversamos sobre diversos assuntos no cassino e estávamos prestes a ficar chapados juntos.
O caminho até a casa dela foi um clima bem estranho, pelo menos para mim. No rádio tocava alguma música que deveria estar tocando em um motel, e nós estavamos em completo silêncio.
A casa da garota era realmente bonita, lembrava um pouco a minha em Los Angeles. Entramos para dentro e ela sumiu de vista por um tempo, voltando com um kit de fumo.
Seguimos por luxuosos corredores, chegando em um cômodo um tanto quanto interessante, com fitas de led que se encontravam na cor azul escuro, um sofá bem extenso, uma grande televisão e uma mesa de centro, tudo das marcas mais caras.
Ela sentou no chão, apoiando o kit na mesa e eu sentei no sofá atrás da mesma. De dentro do estojinho preto ela tirou uma latinha com a droga já completamente em farelos, duas piteiras de vidro e um pacote de seda.
— Senta aqui Vinnie, vamos bolar alguns — A menina deu tapinhas no chão ao seu lado, eu fiz o que a garota mandou e sentei lá.
Como as piteiras eram de vidro, não podiamos enrolar vários de uma vez, então bolamos nossos primeiros e acendemos ao mesmo tempo, já deixando uma nuvem considerável da fumaça no ar.
< S/n >
Estávamos em uma brisa incrível. Tudo parecia mágico, eu estava sentada no sofá e o tatuado se apoiava do outro lado do mesmo. Mas eu me conhecia... Se eu começo a sair do meu corpo eu nunca mais quero parar.
— Vinnie, voce esta afim de brincar de verdade e desafio? — Eu perguntei ao loiro, o fazendo tontear um pouco a cabeca em forma de dúvida.
— Quem joga verdade e desafio com duas pessoas S/n? E aliás, quantos anos a gente tem? 12?
— Você é ridículo, não tem mais nada aqui pra gente se entreter, tem? — Eu pude sentir na mesma hora a tensão sexual naquele cômodo ficando intensa.
— É... Acho que podemos jogar algum jogo com bebidas, vá pegar as garrafas que eu pensarei em alguma coisa.
Dito e feito, saindo do cômodo fui ate minha adega pegar uma garrafa de vodka e dois copos de shot. Confesso que o trajeto foi um tanto quanto complicado de ser concluído, porra eu tava muito chapada, não conseguia andar em uma linha reta. Eu já nem lembrava quantos baseados eu tinha fumado.
Voltei para a sala que eu e Vinnie estávamos, que agora estava com a led na cor roxa. Sentamos no chão novamente para apoiar a garrafa e os copos de shot em cima da mesa, e entao o garoto começou com sua proposta de jogo.
— Bom eu pensei em um jogo que eu jogava muito lá no... no Brasil. É muito simples, a gente só precisa do aplicativo do jogo, que eu já tenho instalado. Basicamente a gente gira a roleta e o desafio que cair a gente precisa cumprir, o jogo é de dupla.
Vinnie tirou seu celular do bolso e botou sobre a mesa, abrindo o aplicativo e me incentivando a girar a roleta primeiro.
Dei um clique sobre a tela e a mesma separava um desafio para mim.
"Os dois viram um shot"
Simples... Pegamos a bebida, viramos nos copos e em seguida bebemos sem expressar nenhuma reação, pude perceber eu e ele se arrepiando por inteiro.
Na vez de Vinnie, seu desafio foi tirar uma peça de roupa, visto que estávamos já sem sapato e ele não vestia nenhum casaco, o menino tirou a camisa.
Eu já estava chapada... Não pude recusar não apreciar, ele tinha mais algumas tatuagens escondidas por baixo da camisa, seu abdômen era bem definido.
— S/n eu não sabia que você estava me querendo tanto assim, porra pare de me encarar e gire logo a roleta — O loiro disse de uma forma provocativa, minha única reação foi revirar os olhos com um pequeno sorriso estampado e lhe mostrar o dedo do meio.
Meu desafio foi fazer um bodyshot em Vinnie.
— Vinnie, por que eu estou sentindo que esse aplicativo vai tornando os desafios cada vez mais pesados? Mal nos conhecemos, seja mais coerente. — Eu tentava me controlar com a nuvem de tensão que o cômodo tinha, estava claro que os dois tavam chapados e levemente bebados, a droga sobe um fogo em qualquer um. Mesmo as duas pessoas não se gostando ou mal se conhecendo, elas desejam uma a outra, é pura carência. Mas eu não podia esquecer o porquê eu estava junto de Vinnie nesse momento, eu não podia decepcionar Mestre.
— Porque é exatamente o que o jogo faz S/n, deixe de ser tão inocente, você se guarda para o casemento é? Se você quiser parar de jogar fique a vontade, não estou te prendendo. — O menino disse me provocando denovo, me olhando de cima a baixo.
Esse garoto está brincando com o pior pesadelo da vida dele, literalmente.
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Será que rola alguma coisa no próximo capitulo...?Ate a proxima, G.M
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Killers to lovers - Vinnie Hacker
Fanfiction⚠️ Não recomendada para menores de 18 anos! Contém drogas ilícitas, linguagem imprópria, conteúdo sexual, violência ⚠️ S/n era uma das mais bem sucedidas serial killers de Las Vegas, enquanto Vinnie Hacker era um serial killer poderoso de Los Angele...