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— E você, quem é? — A garota disse olhando para mim.

— S/n, prazer. — Respondi sem forçar simpatia.

— Você me parece familiar... Vou indo, tchau Hacker. — A menina disse dando um beijo na bochecha do menino, mal olhando na minha cara e saindo. Foi uma cena estranha...

Um garçom passou do nosso lado oferecendo taças de champanhe. Pegamos uma para cada um e demos um breve gole.

— Gente, o que vocês estão fazendo ai no canto? Vem pra dentro da festa. Eu preciso falar com vocês dois... — Kio disse abraçando eu e o loiro.

— Já vamos, de 10 minutinhos. — Respondi, fazendo o moreno se afastar.

Dei mais um gole na minha bebida, vendo Vinnie repousar a mão na parte interna da minha coxa.

Aquela festa estava meio chata... Repousei minha mão em cima do membro do garoto, sentindo a ereção rápida do mesmo.

O mesmo puxou a mesma mão, me arrastando até um lavabo bem espaçoso, eu não duvido que ele já tenha vindo nessa casa... Parecia que ele sabia onde aquele banheiro estava de cor.

Vinnie trancou a porta do cômodo, me prensando na parede. Me beijando com força. Dei alguns minutos de liberdade pro garoto, ele pedia passagem com a língua me puxando forte pela cintura. Eu cedi, repousando minha mão na sua barriga, por baixo de sua camisa.

O mesmo começou a abrir o zíper do meu vestido, me forçando a afasta-lo.

— Vinnie, você realmente se acha o gostosão? Vive me puxando em cantos escuros e tentando transar comigo. Não é assim que se conquista uma mulher... — Disse provocante.

— Quem disse que eu quero te conquistar? Você não pode dizer que nossa transa foi ruim, você implorava por isso... — Ele pegou minha mão e posicionou em cima da sua ereção, muito mais intensa que antes. — E você foi a única garota que eu transei nessa cidade. Se sinta especial. — Vinnie completou.

— Bom... Pois você deveria me conquistar, vai que você ganha mais alguns dias de vida. — Respondi apertando de leve seu membro.

— Eu não tenho medo de você. — Nossas bocas começaram a se aproximar após a resposta do tatuado.

— Muito menos eu de você. Vai Hacker, você sabe que poderia muito bem me virar de costas agora e me comer nesse banheiro. Mas as vezes nada sai como planejado, não é? — Falei sarcástica.

Abri a porta do banheiro e fui em direção a Kio, Vinnie ficou no banheiro, provavelmente ele ia tentar se aliviar...

Em meio a multidão eu achei o moreno, Vinnie apareceu um bom tempo depois da gente ter ficado conversando sobre besteiras. Olhei pra Hacker com um sorriso malicioso no rosto, que foi respondido com um dedo do meio.

— Finalmente os dois reunidos, preciso conversar com vocês. — Kio disse. — Hacker, você lembra das incriveis festas que eu dava aqui nessa casa? A uns 2 anos atrás. — O loiro ao meu lado fez um sim com a cabeça.

— Era a casa dos Smith, não? — O loiro questionou, fazendo Kio confirmar com a cabeça. Eu tava mais perdida que cego em tiroteio nessa conversa.

— A casa continua sendo deles Hacker, essa festa é deles e eles estão pela multidão. Agradeça por termos mudado bastante em 2 anos, senão a gente já tava morto. — Os dois deram uma risadinha frouxa.

— Bom Vinnie você já sabe o que temos que fazer... É ai que a S/n entra. — Fui encarada pelos meninos.

— S/n esses dois tem informações sobre a minha mãe... Meu sonho é descobrir quem ela foi, eu preciso da sua ajuda mais que tudo e eu prometo que eu faço o que você quiser depois. — Vinnie quase se ajoelhava para mim. Confesso ter ficado com dó, acabei aceitando ajudar.

Os dois me guiaram até um corredor no segundo andar da casa, bem escuro. Pisavamos muito devagar no chão até vermos uma porta vermelha.

Kio tirou dois grampos do bolso da calça, cutucando a fechadura da porta, fazendo a mesma abrir. Era um escritório imenso.

— S/n por favor, se a gente fechar a porta a gente se tranca aqui dentro. Fica com sua arma à postos, ninguém pode passar por esse corredor. — Concordei sem exitar, se eu aceitei participar disso, então teria que ajudar o garoto e fazer o que ele mandar. Tirei meu revolver da cintura e o posicionei em forma de defesa.

Eu podia ouvir os dois revirando aquela sala inteira, tentava prestar atenção nas palavras baixinhas que eles sussurravam. Acabei me distraindo com isso, voltei pra a realidade levando um chute no estômago.

Caindo no chão, eu peguei o revólver e atirei no pé da pessoa que fez isso, que reagiu puxando meu cabelo com força.

Era um homem com o tom de pele escuro e muitos músculos, antes que alguém pudesse fazer algo, o homem me virou de costas pro mesmo, me deixando na posição de vítima. Eu tinha uma arma em minha cabeça.

— Michael, não faz nada com a garota, ela não tem nada a ver com isso. — Vinnie disse parecendo preocupado. Como ele sabia o nome desse homem?

— Ela tem tudo a ver, se não tivesse não estaria aqui. — O homem respondeu, prensando meu corpo contra o dele. Eu estava completamente imóvel, aquilo estava sendo nojento.

Vi Kio sacando a sua glock e em um movimento rápido, atirou na cabeça do homem, que em milésimos de segundo reagiu dando uma coronhada na minha cabeça. Fazendo os dois caírem no chão ao mesmo tempo.

Vinnie correu em minha direção, mas tudo que eu via era um grande borrão.

— S/n, desculpa. Merda Kio, agora ela está envolvida nisso, fudeu. — Foi a única coisa que eu pude ouvir antes de apagar, nos braços de Vinnie.


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aiaiai uiuiu tem muita coisa por vir ainda

Até a próxima, G.M

Killers to lovers - Vinnie HackerOnde histórias criam vida. Descubra agora