Acordei exatamente as 10:00 da manhã com o despertador. Olhei para trás e vi o loiro ainda adormecido, cutuquei o mesmo que abriu os olhos lentamente.
Levantamos da cama sem dizer nenhuma palavra, o clima era estranho e pesado.
Vinnie foi até a cozinha e eu segui até o meu banheiro. Tirei as roupas e tomei uma ducha gelada, o clima estava quente.
Não passei maquiagem alguma, arrumei meu cabelo de qualquer jeito e joguei minha toalha em um canto.
Peguei qualquer calça moletom preta do meu armário e um body de renda branco. Calcei meu Air Force também branco e desci até a cozinha.
Hacker fumava um baseado no jardim da casa, eu podia ver pela grande janela da cozinha que convidava os raios de sol a entrar.
Catei a primeira fruta que eu vi e fui andando até o garoto, que fingia que minha presença não existia.
Arranquei da mão dele o baseado, dei um forte puxo.
— Me devolve porra, busque o seu. — Hacker insistiu.
— Bom dia né.
— Bom dia... — O mesmo respondeu em um tom grosseiro. Era impressionante como qualquer coisa que esse garoto fazia meu ódio subia.
— Algum problema, Vincent? — Perguntei na sinceridade, dando outro puxo no baseado e lançando um ghost perfeito com a fumaça.
— Sim, primeiro quero meu baseado, e segundo não me chame de Vincent.
— Bateu a tpm, Vincent? — Dei ênfase em seu nome, o garoto reagiu arrancando o baseado da minha mão e resmungando algum palavrão qualquer.
Eu me segurei para não cravar um canivete em seu peito, contei até 5 na cabeça pausadamente, tentando manter a classe.
— Cara, escuta aqui; Eu não sei que merda tá acontecendo com você hoje, mas você trate de não esquecer que você está na MINHA casa e precisando dos MEUS favores. Não esqueça também que no fim dessa merdinha toda é guerra entre eu e você. Então se você estiver incomodado a gente pode adiantar essa porra toda e se matar agora mesmo.
— Desculpa, te explico no carro. — Foram as únicas palavras do garoto, que amassou o baseado no cinzeiro e entrou para dentro de casa.
Fiquei um pouco pensativa no jardim. Olhei as horas no celular e ainda faltavam 3 horas para a chegada de Nai.
Vinnie havia sumido de vista, provavelmente estava deitado no meu quarto. Deitei no imenso sofá da sala principal e liguei a televisão, escolhendo um filme qualquer para assistir.
Confesso que dei algumas pescadas durante o filme, mas era interessante. Olhei novamente no relógio, que marcava 13:30.
Resolvi levantar e buscar Vinnie pela casa, abrindo a porta do quarto de hóspedes o mesmo estava sentado na beirada da cama, secando uma lágrima.
— A Nai chega em 30 minutos, você está pronto? — Tentei ignorar a pequena e quase insignificante vontade de perguntar se estava tudo bem com ele.
— Estou. — O garoto levantou e veio até a minha direção, me abraçando com força. Eu fiquei totalmente sem reação, retribui o abraço sem jeito...
—Tem certeza? — Eu disse passando a mão pelos seus cabelos.
— Tudo isso me persegue até hoje, eu to com muito medo do que possa acontecer e do que eu possa descobrir. Foi mal se eu te tratei mal, eu tive um puta pesadelo sobre hoje e acordei nervoso, obrigado por estar me ajudando. — As palavras do menino me deixaram mais sem jeito.
Foi completamente impulsivo, eu puxei o garoto para um selinho demorado, eu sentia algumas lágrimas escorrendo pela sua bochecha.
— Vem. — Eu falei esticando minha mão para o loiro, que segurou na mesma.
O guiei até o jardim de inverno, onde fumamos mais um beck, conversando sobre notícias sobre famosos idiotas.
14:00 em ponto meus seguranças me ligaram avisando que uma Porshe preta estava nos esperando.
Fomos até o grande encontro, no carro estava a morena e Kio no banco de passageiro, eu e Vinnie sentamos no mesmo lugar da última vez.
O endereço de Andrew era a 18 minutos de casa, não era muito longe...
O carro tinha a mesma energia de hoje mais cedo, todo mundo estava tenso por algum motivo, nenhuma música tocava e nenhuma palavra era dita.
E assim foi até o nosso destino final, descemos do carro e demos de cara com uma casa do caralho, a mãe de Hacker parecia ser uma pessoa importante... Se o melhor amigo dela tem todo esse nível.
Os 3 seguranças da porta de entrada nos deram uma encarada das boas, o suficiente para Nai acenar a cabeça para eu e os meninos. O recado estava dado.
— Oi! Eu não sei se o Andrew avisou os senhores, mas nós somos primos bem distantes, viemos almoçar juntos. — A morena disse para os homens
— Seus nomes, por favor.
Um silêncio de 3 segundos que durou uma eternidade. Kio sacou a arma em um movimento rápido, dando vários disparos conta os seguranças, que não tiveram tempo de reagir.
Corremos em volta do quarteirão que a residência ocupava, na busca de mais seguranças. A casa era na avenida, qualquer passo em falso e todos iriam direto para a cadeia.
Voltando a porta principal, respiramos bem fundo e passamos pela mesma.
— Agora ou nunca. — Vinnie disse assim que pisamos no primeiro metro daquele extenso piso de mármore.
Todos nós posicionamos nossos armamentos se entreolharando, a minha cabeça tinha um milhão de coisas a atormentando. Mas se eu tinha topado entrar nisso eu ia até o fim.
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Gente eu juro que eu to tentando escrever aaaaaaaaAté a próxima, G.M
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Killers to lovers - Vinnie Hacker
Fanfiction⚠️ Não recomendada para menores de 18 anos! Contém drogas ilícitas, linguagem imprópria, conteúdo sexual, violência ⚠️ S/n era uma das mais bem sucedidas serial killers de Las Vegas, enquanto Vinnie Hacker era um serial killer poderoso de Los Angele...