023

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Acordei exatamente as 10:00 da manhã com o despertador. Olhei para trás e vi o loiro ainda adormecido, cutuquei o mesmo que abriu os olhos lentamente.

Levantamos da cama sem dizer nenhuma palavra, o clima era estranho e pesado.

Vinnie foi até a cozinha e eu segui até o meu banheiro. Tirei as roupas e tomei uma ducha gelada, o clima estava quente.

Não passei maquiagem alguma, arrumei meu cabelo de qualquer jeito e joguei minha toalha em um canto.

Peguei qualquer calça moletom preta do meu armário e um body de renda branco. Calcei meu Air Force também branco e desci até a cozinha.

Hacker fumava um baseado no jardim da casa, eu podia ver pela grande janela da cozinha que convidava os raios de sol a entrar.

Catei a primeira fruta que eu vi e fui andando até o garoto, que fingia que minha presença não existia.

Arranquei da mão dele o baseado, dei um forte puxo.

— Me devolve porra, busque o seu. — Hacker insistiu.

— Bom dia né.

— Bom dia... — O mesmo respondeu em um tom grosseiro. Era impressionante como qualquer coisa que esse garoto fazia meu ódio subia.

— Algum problema, Vincent? — Perguntei na sinceridade, dando outro puxo no baseado e lançando um ghost perfeito com a fumaça.

— Sim, primeiro quero meu baseado, e segundo não me chame de Vincent.

— Bateu a tpm, Vincent? — Dei ênfase em seu nome, o garoto reagiu arrancando o baseado da minha mão e resmungando algum palavrão qualquer.

Eu me segurei para não cravar um canivete em seu peito, contei até 5 na cabeça pausadamente, tentando manter a classe.

— Cara, escuta aqui; Eu não sei que merda tá acontecendo com você hoje, mas você trate de não esquecer que você está na MINHA casa e precisando dos MEUS favores. Não esqueça também que no fim dessa merdinha toda é guerra entre eu e você. Então se você estiver incomodado a gente pode adiantar essa porra toda e se matar agora mesmo.

— Desculpa, te explico no carro. — Foram as únicas palavras do garoto, que amassou o baseado no cinzeiro e entrou para dentro de casa.

Fiquei um pouco pensativa no jardim. Olhei as horas no celular e ainda faltavam 3 horas para a chegada de Nai.

Vinnie havia sumido de vista, provavelmente estava deitado no meu quarto. Deitei no imenso sofá da sala principal e liguei a televisão, escolhendo um filme qualquer para assistir.

Confesso que dei algumas pescadas durante o filme, mas era interessante. Olhei novamente no relógio, que marcava 13:30.

Resolvi levantar e buscar Vinnie pela casa, abrindo a porta do quarto de hóspedes o mesmo estava sentado na beirada da cama, secando uma lágrima.

— A Nai chega em 30 minutos, você está pronto? — Tentei ignorar a pequena e quase insignificante vontade de perguntar se estava tudo bem com ele.

— Estou. — O garoto levantou e veio até a minha direção, me abraçando com força. Eu fiquei totalmente sem reação, retribui o abraço sem jeito...

—Tem certeza? — Eu disse passando a mão pelos seus cabelos.

— Tudo isso me persegue até hoje, eu to com muito medo do que possa acontecer e do que eu possa descobrir. Foi mal se eu te tratei mal, eu tive um puta pesadelo sobre hoje e acordei nervoso, obrigado por estar me ajudando. — As palavras do menino me deixaram mais sem jeito.

Foi completamente impulsivo, eu puxei o garoto para um selinho demorado, eu sentia algumas lágrimas escorrendo pela sua bochecha.

— Vem. — Eu falei esticando minha mão para o loiro, que segurou na mesma.

O guiei até o jardim de inverno, onde fumamos mais um beck, conversando sobre notícias sobre famosos idiotas.

14:00 em ponto meus seguranças me ligaram avisando que uma Porshe preta estava nos esperando.

Fomos até o grande encontro, no carro estava a morena e Kio no banco de passageiro, eu e Vinnie sentamos no mesmo lugar da última vez.

O endereço de Andrew era a 18 minutos de casa, não era muito longe...

O carro tinha a mesma energia de hoje mais cedo, todo mundo estava tenso por algum motivo, nenhuma música tocava e nenhuma palavra era dita.

E assim foi até o nosso destino final, descemos do carro e demos de cara com uma casa do caralho, a mãe de Hacker parecia ser uma pessoa importante... Se o melhor amigo dela tem todo esse nível.

Os 3 seguranças da porta de entrada nos deram uma encarada das boas, o suficiente para Nai acenar a cabeça para eu e os meninos. O recado estava dado.

— Oi! Eu não sei se o Andrew avisou os senhores, mas nós somos primos bem distantes, viemos almoçar juntos. — A morena disse para os homens

— Seus nomes, por favor.

Um silêncio de 3 segundos que durou uma eternidade. Kio sacou a arma em um movimento rápido, dando vários disparos conta os seguranças, que não tiveram tempo de reagir.

Corremos em volta do quarteirão que a residência ocupava, na busca de mais seguranças. A casa era na avenida, qualquer passo em falso e todos iriam direto para a cadeia.

Voltando a porta principal, respiramos bem fundo e passamos pela mesma.

— Agora ou nunca. — Vinnie disse assim que pisamos no primeiro metro daquele extenso piso de mármore.

Todos nós posicionamos nossos armamentos se entreolharando, a minha cabeça tinha um milhão de coisas a atormentando. Mas se eu tinha topado entrar nisso eu ia até o fim.



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Gente eu juro que eu to tentando escrever aaaaaaaa

Até a próxima, G.M

Killers to lovers - Vinnie HackerOnde histórias criam vida. Descubra agora