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— Mas que merda Vinnie! Eu não sou uma bonequinha pra ficarem me puxando por ai. — Eu disse para o loiro.

— O que Chase fez com você? — Vinnie disse me olhando de cima a baixo.

— Nada porra, foi um beijo. Não preciso de um guarda costas, só porquê a gente sabe um do outro você não precisa ficar na minha cola, ou isso é ciúmes? — Tentei provocar o garoto.

— Ciúmes S/n? Faça meu favor. Eu e você estamos traindo nossa mafia juntos, quem afundar primeiro que se foda. Quanto mais cedo você morrer, melhor. — O garoto cuspiu.

— Não se você morrer primeiro. — O garoto irritado reagiu me puxando para um beijo, me colocando sentada na pia do banheiro e abrindo minhas pernas, arranhando a parte interna da minha coxa.

— Caralho garoto, se controla. A última coisa que eu sinto por você é tesão, eu sinto no mínimo ódio. — Eu disse pisando no pé do menino, abri a porta do banheiro e voltei pra festa, ouvindo uns xingamentos de Hacker ao fundo.

Passeando um pouco por ai não vi Chase em nenhum lugar. Fui então em direção ao bar, pedir um vinho.

— Nem fodendo! O que faz aqui S/n? — Uma voz familiar disse perto do meu ouvido, tocando a mão no meu ombro.

Me virei e era Kio, um grande amigo meu da máfia. Nós costumávamos fazer muitos crimes juntos.

— Kio! Puta merda... Hoje realmente o dia está cheio de reencontros. — Soltei uma risada frouxa concluindo a minha frase.

— Meu deus me conte de você, ainda serve os Skins? — O moreno me perguntou com um tom meio preocupado.

— Sim, eu nunca entendi o porquê você saiu. Os skins são minha vida. — Respondi.

— Porra S/n, todos lá dentro são uns grandes merdas. Principalmente Mestre... Você jura que você é a preferidinha dele? Uma pena eu não poder te contar o que ele fez comigo. Eu me juntei em outro grupo, muito mais incrível. Mas se eu te falasse eu sairia de ambulância daqui. — As palavras de Kio não foram nem um pouco agradáveis.

Todos sempre me alertam sobre os Skins, mas porque? Todos lá dentro são minha família, Mestre é quase um pai pra mim.

Dei um gole no meu vinho e antes que eu pudesse dizer algo, escutei um grito a uns metros de distância.

— Kio! — Uma silhueta alta e forte se aproximava.

— Vinnie! O que faz aqui em Las Vegas? — Isso só podia ser brincadeira.

— Fui convocado para uma missão, mas acabei conhecendo essa princesa aqui. — Ele apontou pra mim, eu dei um sorriso forçado.

— Vinnie, mas você sabe que- — Kio foi cortado pelo Vinnie.

— Sim ela é dos Skins, mas eu estou resolvendo isso. — Os dois riram escandalosamente. Minha vontada era tirar o canivete do meu sutiã e matar os dois.

Me levantei do banco em forma de revolta. Que erro ter vindo para essa merda, que noite infernal.

Fodase como Vinnie voltaria da festa, peguei meu carro e fui em direção a minha casa.

< Vinnie Hacker >

— Cara, basicamente nós dois recebemos a missão ao mesmo tempo para se matar. Sem nenhum dos dois saber. Mas a gente soube... E agora a gente está em guerra. Quem se matar primeiro ganha. — Eu disse dando um breve gole em meu whiskey.

— Mano, mas você vai matar ela? — Kio disse preocupado.

— Se for necessário, sim. — Respondi.

— Se qualquer um dos dois morrer vai doer muito em mim, espero que vocês consigam dar a volta por cima. Os Skins são cuzões pra caralho, nunca vou esquecer dos traumas que eu criei lá dentro. — O moreno me respondeu, dando um trago em seu cigarro.

— Mas a garota eh dificil, e eu não vou forçar a simpatia que eu não tenho. Se ela quer fazer confusão então eu vou fazer 3 vezes mais. — Demos risada e brindamos, eu já comecava a tontear pelo álcool.

Passei mais um tempo na festa conversando, beijei 2 ou 3 meninas e resolvi voltar pra casa. O álcool começava a subir demais minha cabeça.

Bêbado, pensei que era uma boa ideia ir até a casa de S/n. Não teria nada pra fazer em casa...

< S/n >

Eu estava no meu cofre lustrando minhas armas, ainda com a roupa da festa. Quando um dos meus seguranças me ligou dizendo que Vinnie estava na porta.

— Caralho! que inferno. — Cuspi alto para mim mesma, liberando a entrada do menino e indo até a entrada para seu encontro.

— Que porra você faz aqui? — Questionei, vi que seus olhos estavam fundos de bêbado e o puxei para dentro de casa.

— O que eu faria sozinho em meu hotel? Vim para cá. — O loiro disse debochando de minha cara.

— Minha casa não é canil, e muito menos um hotel. Eu só não te jogo no meio da rua porque você fede a bebida. — Eu disse o guiando até a cozinha, sentando o mesmo em cima do balcão de mármore.

Peguei um pano e molhei com água gelada, passando na nuca do mesmo. Abri um potinho com alguns remédios na cozinha e dei um para dor de cabeça e um para cortar o efeito do álcool. Peguei um copo de água e dei na boca do menino.

— É... Pra você não é estranho saber que daqui alguns dias um dos dois vai morrer? — O menino questionou, com um tom de voz que não era seu comum.

— Vinnie Hacker bêbado, eu te odeio. E não, não me soa estranho. Eu te caço no inferno por ter mexido comigo. — Respondi seca.



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1 lugar em #kill, obrigada gente!! <33

Até a próxima, G.M

Killers to lovers - Vinnie HackerOnde histórias criam vida. Descubra agora