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Confesso que meu banho foi um pouco mais cansativo... Me enrolei em uma toalha que Vinnie me deu e botei a mesma roupa do dia anterior, visto que eu não tinha outra.

Reuni todos os meus pertences, eu queria apenas voltar pra casa e ficar em paz, longe de todo mundo.

— Vai para onde? — O loiro perguntou.

— Vou pra minha casa, não aguento mais ficar do seu lado. — Disse dando uma risadinha, porém com um leve tom de verdade.

— Não! Você não pode. — Vinnie retrucou.

— Sim? Eu posso e eu vou. — Respondi.

— S/n não da. Eu e Kio estávamos conversando e você precisa ajudar a gente com isso... Só tem 5 pessoas me ajudando nisso, eu faço qualquer coisa. — O loiro me disse.

— Porra Vinnie, você disse que faria qualquer coisa para mim na última vez, tudo que eu recebi foi um coma de 2 dias. Eu não vou entrar nessa merda toda, nem tenta jogar isso pra cima de mim. — Respondi meio irritada — E outra, nós não somos parceiros Vinnie, se algum de nossos superiores descobrir que a gente sabe um do outro acabou. Agora se me der licença, eu quero ir pra casa trocar de roupa. — Conclui.

— S/n que inferno, você fica o dia inteiro "Ai o plano, ai o Mestre, meus superiores, eu quero te matar". Que se foda, me mate logo pra você ficar em paz. — Vinnie retrucou

— Ah pronto, agora você vai começar a implicar no meu trabalho? — Revirei a mesa de cabiceira tentando achar meu canivete, porém em vão.

— Você que se foda, eu vou pro cassino hoje com Kio. Se você quiser me encontrar lá, esteja no bar as 22:00. — O menino disse enquanto ia destrancar a porta do quarto do hotel. Retribui o mesmo com um sorriso sínico e fui embora.

Chamei um táxi até a minha casa e chegando no destino, fui às pressas botar um conjunto moletom e dormir a tarde inteira.

(...)

Acordei com a casa toda escura, peguei meu celular na mão e vi que já eram 19:00. Fiquei considerando ir para o cassino, e decidi que eu iria. Qualquer coisa eu poderia tomar uns drinks e roubar algumas jóias de ricos burros.

Levantei da cama e fui até meu banheiro tomar o segundo banho do dia. Lavar o cabelo foi meio complicado por conta do meu machucado, mas no fim deu tudo certo.

Resolvi vestir uma saia colada com uma pequena fenda na perna esquerda na cor cinza grafite e um top de renda preto. Vesti um casaco fino por cima para não ficar tão vulgar e calçei um tênis de cano alto preto.

Sequei meu cabelo que qualquer jeito e passei uma maquiagem pouco chamativa. Peguei algumas joias de diamante e complementei minha roupa. Peguei uma bolsa qualquer, guardando o necessário.

Ainda eram 21:00, desci até a cozinha e comi uma barrinha de cereal, fazia muito tempo que eu não comia nada.

Antes de sair de casa fiquei um pouco nervosa, todo esse assunto do Vinnie estava me deixando muito confusa. As ligações... Eu tenho certeza que uma merda muito grande vai acontecer em algum momento.

Sai de casa em alguns minutos e cheguei no horário exato no cassino. Pude ver o loiro e o Kio conversando no bar.

— Boa noite. — Disse me aproximando dos dois, tocando no ombro de Vinnie.

— Eu sabia que você ia vir. — Hacker disse, me olhando de cima a baixo.

— Eu vim porque eu não tinha o que fazer, se eu sair daqui com um arranhão eu te mato. — Os três soltaram uma risada.

Arrastei um banco e sentei entre os dois, pedindo um whiskey ao bar men e acendendo um baseado.

— Bom, quero saber do plano gente. — Eu disse oferecendo um trago para Vinnie, que deu um grande puxo e começou a explicar.

— Um parceiro do meu pai está aqui nesse cassino, eu já localizei ele. Meu único plano é no fim da noite sequestrar ele e perguntar tudo. Na hora eu decido o que eu faço. — O loiro disse.

Dei de ombros e dei um último gole na minha bebida, indo apostar alguma coisa. Não queria ficar parada sem fazer nada, pude ver os dois garotos atrás de mim.

A noite foi legal, ganhei pelo menos uns 20 mil com apostas e eu ainda tinha roubado um cordão de ouro de um velho rico qualquer, que Vinnie acabou tomando de mim.

— Ali está ele, o nosso alvo. — Kio disse apontando para um homem com cabelos levemente grisalhos que tomava um vinho no bar.

— S/n, precisamos que você atraia ele para dentro da porche preta que esta do outro lado da rua, bem na entrada principal. Eu e Kio estaremos de olho em tudo e esperando no carro em breve— Fiz um sinal afirmativo com a cabeça e fui em direção ao homem citado.

— Tomando um vinho sozinho? Que clichê. — Me sentei ao lado do homem. — S/n. — Estendi minha mão ao mesmo.

—Ricky. — Ele estendeu a mão de volta. Pude ver o mesmo repousando a mão na minha coxa. — Quer um drink? — O mesmo perguntou me fazendo ter nojo. Olhei ao redor e vi Vinnie nos encarando com um olhar ameaçador.


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Gente um cap só pra contexto, nada demais por aqui. KKKKKKKKKK vou ver se talvez eu solte outro hoje.

Até a próxima, G.M

Killers to lovers - Vinnie HackerOnde histórias criam vida. Descubra agora