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O menino arrancou a venda dos meus olhos, me encarando por pequenos segundos e em seguida subindo em cima de mim, me puxando para mais um beijo.

Enquanto sua língua explorava minha boca, o mesmo foi subindo suas mãos até encontrar as minhas, me soltando finalmente.

Envolvi meus braços em seu ombro e minhas pernas em sua cintura, começando a esfregar minha intimidade de leve na dele, por cima de sua cueca.

Continuamos assim por um bom tempo, até eu sentir a ereção do garoto mais uma vez. Tirei sua blusa delicadamente, a sensação das nossas peles entrando em contato era a melhor.

A nossa respiração começou a sincronizar e a ficar cada vez mais pesada, eu não tinha como controlar alguns gemidos baixinhos que saiam da minha boca, e Vinnie fazia o mesmo.

Enquanto ainda não tinhamos separado aquele beijo longo, a algema que tinha sido jogada pelo meio da cama foi alcançada pelo loiro, que com uma força bruta botou meus braços para trás, me prendendo denovo.

Finalmente nos separamos, o menino me olhava de cima a baixo, lambendo os lábios e dando um sorriso de canto.

— Escolhe um número de 0 a 20.

— 12.  — Respondi sem pensar e muito menos sem exitar.

O menino estendeu seu braço até o chão, pegando um chicote. Eu nem tinha visto aquela merda jogada lá.

Nem tive tempo de reagir, o menino me virou de barriga pra baixo, dando uma apertada na minha bunda.

— Toda empinadinha...  — Ele disse e em seguida estralou forte o chicote em mim, me fazendo soltar um gemido misturado com um grito involuntáriamente.

— Ei, fica bem quietinha. Você não quer que esses 12 virem 24 né? 

Eu fiz um não bem singelo com a cabeça... O menino montou em cima de mim por trás, eu sentia seu membro pulsando na minha bunda. Ele chegou bem perto do meu ouvido, agarrando meu cabelo com força.

— Eu não te ouvi direito.  — Ele sussurou, saindo de cima de mim rápido e estralando denovo aquela porra.

— 2.  — Contei entre gemidos que nem eu sabia se eram de dor ou de prazer. Isso aconteceu denovo, minha bunda já começava a arder.

— 3.

— Boa menina.  — Mais uma estralada foi dada em seguida.

— 4.  — E assim a sequência foi até felizmente, ou infelizmente, a contagem acabar.

Eu tava completamente encharcada, Vinnie realmente estava despertando um lado meu que eu nem conhecia.

— Fica de 4, agora.  — Obedeci as palavras do loiro.

Foi um pouco difícil com as mãos presas, mas eu consegui. Virei um pouco o pescoço e vi Vinnie tirando sua cueca.

— Sem espiar viu? Ou eu vou ter que te deixar sem ver nada denovo? Hum?  — Puta merda... Eu apenas murmurei alguma coisa aleatória como resposta.

O mesmo segurou minha cintura com força e esfregou seu membro pela minha intimidade.

— V-Vinnie, por favor...

— Eu quero ouvir você implorar.

— P-Por favor, eu preciso.  — Eu tentava não gaguejar, mas com o loiro se esfregando atrás de mim era quase impossível, faltava forças.

— Hum?

— Hacker, me fode porra.

Recebi como resposta uma risadinha do mesmo, e em seguida um tapa forte que eu nem sentia mais, minha bunda já formigava.

Killers to lovers - Vinnie HackerOnde histórias criam vida. Descubra agora