28- Esplêndido

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Por Louise Mountbatten

O jantar foi simplesmente esplêndido, conheci um pouquinho de cada amigo do Spencer. Já era tarde quando fomos embora, Sophia já estava dormindo a algumas horas que que era quase meia noite quando saímos da casa do Rossi.

Já no apartamento coloquei a Louise no berço e liguei o aquecedor já que durante a noite esfria muito. Deixo a porta entreaberta e vou para cozinha beber água, já era tarde e eu com toda certeza precisava dormir.

Depois de beber meu copo de água apago as luzes e vou para o quarto, Spencer estava no meio da cama já com outra roupa.

— Oi Spency.— Falo fechando a porta já indo até a cama, assim que me aproximei mais pude ver que ele segurava algo.— O que é isso?

— Um presente.— Dito isso ele levanta de onde estava sentado.— Me da a sua mão direita.

— Por quê?— Digo estendendo a mão para ele que logo pega.

— Você disse que não precisava de um pedido formal.— Diz calmo.— Mais acredito que precisamos de algo para oficializar, digamos assim.

Antes que eu pudesse formular alguma frase ele se ajoelhou na minha frente ato que me surpreendeu.

— Louise Mountbatten.— Fala ainda segurando minha mão.— Aceita ser a minha namorada?

— E-eu...— Faço uma pequena pausa enquanto sinto meus batimentos cardíacos aumentarem e minha visão ficar turva por conta de lágrimas que enchiam meus olhos.

Não saía absolutamente nada dos meus lábios, a voz simplesmente não vinha. Em um ato quase desesperado aceno positivamente com a cabeça na intensão de simbolizar um sim.

— Respira.— Ele me repreende e só aí que percebo que estava prendendo o ar.

— E-eu aceito.— Gaguejo um pouco sando um sorriso em seguida.

Delicadamente ele colocou um anel em meu dedo dedo anelar, o delicado anel solitário de prata coube perfeitamente em meu dedo.

Spency...— Sussurro ainda hipnotizada pala beleza do anel em meu dedo.— É lindo.

— Não mais que você.— Ele diz já em pé me puxando para um abraço que eu rapidamente retribuiu passando meus braços envolta da cintura dele.— Fico feliz que tenha gostado, foi da minha avó. Minha avó deu para minha mãe e minha mãe deu para mim.— Ele explica me puxando para sentar na cama.

— Você tem certeza que quer dar para mim? Quer dizer, eu me sinto muito honrada mas...— Pergunto pegando a mão dele.— É uma herança de família...

— Tenho total certeza.— Diz apertando levemente minha mão.— Minha avó disse para eu dar para alguém especial, e esse alguém é você senhorita Mountbatten.

— Agora eu me sinto na obrigação de te dar um presente.— Falo tentando segurar as lágrimas que insistiam em descer pela minha bochecha.— Desculpa por isso.— Digo passando os dedos pela minha bochecha.

As lágrimas de alegria são uma forma de reestabelecer o equilíbrio emocional quando estamos sobrecarregados com fortes emoções.— Ele explica puxando minhas pernas em cima das dele.— Já está tarde eu preciso acordar cedo amanhã.

— Você tem razão.— Falo acariciando os fios macios do cabelo dele.— Está grande.

— Te incomoda?— Diz e em um movimento rápido ele me deita na cama ficando por cima.

— Jamais.— Respondo sorrindo.— Tamanho perfeito.

— Trouxe roupa para dormir?— Pergunta afundando o rosto na curva do meu pescoço o que causa leves arrepios.

— Não.— Respondo mordendo o lábio inferior.— Empresta uma blusa?

— Como se precise pedir.— Novamente ele levanta indo até o closet voltando pouco tempo depois com um moletom em mãos.— Esse serve?

— Meio impossível não servir Spency.— Digo sorrindo esticando a mão para pegar o moletom na cor preta.— Seus moletons são simplesmente esplêndido.

— Mulheres tem tendência a gostar de homens maior que elas.— Ele diz meio aéreo.— Isso passa algum tipo de segurança psicológica.

— É meio difícil eu encontrar um homem menor que eu.— Falo virando de costas para ele ainda sobre a cama.— E você provavelmente não encontra mulher maior que você em qualquer esquina.

Com isso ele apenas ficou em silêncio, não sei se foi por minha resposta ou o fato de eu estar tirando a roupa. Ainda de costas para ele desço o zíper do vestido o descendo até a cintura, colocando o moletom em seguida.

— Seu sutiã é bonito.— Ele diz direto o que m faz dar uma risadinha.

— Quer ver na frente?— Pergunto mordendo o lábio inferior.

— Adoraria...— Ele faz uma pequena pausa.— Mais não agora, precisamos dormir e eu não garanto que vou conseguir fazer isso depois de ver seus seios.

— Ok então.— Falo rindo pela linha de raciocínio dele.— É bom saber que eu te desconcentro.

— Você não tem noção do quanto...

Termino de tirar o vestido pelas minhas pernas e me viro para ele com um sorriso nos lábios.

— Você não tem noção do quão linda é.— Ele diz olhando fixamente em meus olha coisa que me fez sentir as famosas borboletas no estômago.

— Você me deixa completamente bobinha Spencer Reid.— Digo sorrindo.

— Termos muito atualizados para mim.— Ele do balançando a cabeça negativamente indo até o interruptor apagando a luz em seguida.

Graças ao abajur que eu havia ligado eu conseguia ver meu lindo amorado perfeitamente. Tiro os anéis que Aida estavam em meus dedos e coloco no criado-mudo deixando apenas o que ganhei do Spencer.

Assim que ele deitou ao meu lado desliguei o abajur e logo em seguida sinto o peso da cabeça dele em meu peito junto com os braços dele envolta da minha cintura.

— Dorma bem querida.— Ele diz se aconchegando melhor a cabeça em cima de mim.

— Durme bem também meu amor...— Falo baixinho enquanto acaricio o cabelo dele.

Essa definitivamente será uma noite inesquecível...

✨🦋

Meu Agente Onde histórias criam vida. Descubra agora