38- Angústia

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Spencer Reid

Eu não sabia mais o que fazer para me acalmar, tudo isso é culpa minha não deveria ter deixado ela sozinha. Só de imaginar o medo e a dor que ela possivelmente sentiu cortava meu coração.

Fazia quase três horas que ela havia dado entrada na emergência, apesar de saber que ela está em boas mãos isso não me relaxa em nada. Todo e qualquer pensamento me leva a hora ué eu entre em meu quarto, o pequeno corpo dela caído no chão e totalmente suja de sangue.

Naquele momento minha única preocupação era ela, só depois dela já na ambulância eu fui dar conta do que havia acontecido. Havia um cadáver no meio do meu quarto.

O corpo sem vida do homem qual havia desferido a facada na minha linda garota estava caído a pouco centímetros dela. O homem que havia me alertado sobre era no final o irmão da falecida Catherine.

Apesar de não ter gostado nem um pouco dele saber tantas coisas sobre a vida da minha menina era inegável que sem ele ela poderia estar morta.

Acabei por pedir para ninguém ficar no hospital comigo, Louise odiava ser motivo de preocupação. Segundo ela não  queria se um peso para ninguém.

Eles aceitaram de bom grado e ficaram com a Sophia, ela é muito apegada a Louise e por mais que isso seja bom eu me preocupava em como minha filha reagiria sem ela.

— Acompanhante da senhorita Louise Mountbatten.— Ao ouvir o nome da Louise levanto rapidamente.

— Como ela está?— Pergunto indo até a enfermeira.

— O senhor é algum atente da paciente?

— Namorado.— Respondo rapidamente.

— Precisamos de algum parente de sangue, dos pais, irmãos mais velhos...

— O que houve?— Um voz feminina atrás de mim pergunta.— Como foi a cirurgia?

Assim que virei para trás foi como se eu estivesse vendo uma segunda Louise em uma versão um pouco mais velha e maior.

— A doutora Hayes precisa esclarecer alguns pontos com os senhores, me acompanhem por favor!— Ela diz apontando com a mão para acompanhá-la.

Sem dizer uma palavra a seguimos, era bom saber que a Savannah estava cuidando dela. Assim que chegamos em frente a sala dela a enfermeira deu dos toques e abriu a porta em seguida já esticando a mão para entrarmos.

Assim ué fizemos isso a Savannah nos recebeu em pé, sua aparência não estava nada boa.

— Seja direta, por favor.— Peço olhando fixamente para ela.

— Deu tudo certo, a faca não perfurou nenhum órgão importante mas ocorreu uma hemorragia interna.— Ela diz serena.— Conseguimos reverter e agora ela está estável...

— Qual o porém?— A mulher ao meu lado pergunta.

— O corte foi profundo e isso faz com que a recuperação seja mais lenta e dolorosa. Você mais o que ninguém sabe disso Spencer.— Ela diz suspirando logo em seguida.

— Está dizendo que seria melhor deixá-la entubada?— Pergunto arqueando a sobrancelha.

— Mantê-la sedada pelos primeiros dias, isso se vocês concordarem é claro.

—  Eu não entendo absolutamente nada sobre esse assunto mas, a recuperação será mais rápida com ela sedada ou acordada?

— Eu não diria mais rápida e sim menos dolor.— Respondo cruzando os braços.— Com ela sedada não sentiria grande parte da dor e os pontos irá cicatrizar melhor.

— Aonde eu assino?

— ✨🦋

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