40- Casamento

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Louise Mountbatten

— Juro por tudo que é mais sagrado, se terminar comigo eu te bato!— Digo na intenção de quebrar o clima o que parece funcionar já que ele sorri.

— Jamais.— Ele diz com convicção.— Quero fazer uma coisa bem melhor, um convite na verdade.

— Gosto de convites.— Falo sorrindo.

— Como você deve imaginar não havia como continuar naquele apartamento.— Diz ele.— Eu queria ter esperado por você mas infeliz não pude adiar. Mais prometo que você tem total liberdade sobre a decoração do nosso quarto.

— Nosso quarto?— Pergunto sorrindo.

— Peço perdão se estou sendo muito apreçado, caso preferir há o quarto de hóspedes.— Ele se apreça em dizer.

— Eu gostei de como essa simples palavrinha muda tanta coisa.— Falo com um sorriso singelo nos lábios.

— Então, Louise Mountbatten você aceita morar comigo e com nossa querida Sophia?

— Com toda certeza.— Responde de imediato mais logo volto atrás.— Spency...fiz uma promessa a mim mesma de que não iria...

— Eu já sei.— Ele me interrompe.— Isso é meio que raro nos tempos de hoje, muitas mulheres perderam o desejo de casar e forma uma família, algo compreensível.— Ele faz uma pausa.— Não vou dizer para irmos devagar porquê é meio óbvio que não estamos indo, mais prometo fielmente ser o mais paciente possível. Vamos no seu tempo.

— Eu acho o casamento algo tão... incrível.— Digo.— A união de duas pessoas que se amam é algo quase mágico.

— Eu deveria ter lhe dado esse anel como um pedido de noivado.— Ele admite.

— Posso te devolver se quiser.— Me adianto em dizer.

— Nunca.— Diz apertando minhas mãos.

— Quando eu vou ter alta? Deve estar sendo difícil conciliar o trabalho com cuidar da Sophia.

— Contratei uma babá.— Ele dispara.

— O que?— Pergunto um pouco atordoada.

Outra mulher cuidando da minha bebê...

Quero dizer...que bom.— Forço um sorriso.

— Você parece uma criança mimada com esse beicinho.— Ele diz soltando minhas mãos.— Relaxa meu amor, ela vai ser uma boa ajuda.

— Como ela é.— Pergunto um pouco receosa pegando novamente a mão dele.

— Não precisa ter ciúmes, ela é praticamente uma criança.— Ele diz causando um certo espanto em mim.— O nome dela é Annelise, ela mora com uma família provisória e precisava de uma renda para pagar um curso.

— Quantos anos ela tem?— Pergunto fazendo uma pequena força com os cotovelos para dar espaço na cama para ele sentar.

— Ela tem 17 anos, tem autorização judicial para trabalhar.— Diz sentando ao meu lado passando o braço delicadamente envolta de mim.— Você vai gostar dela, ela é bem animada.

— Eu estou com ciúmes.— Admito.— Sei que é bobo mais eu não consigo imaginar outra pessoa além do no círculo de amizades cuidando da Soso.

— Não acredito.— Ele diz com descrença.— Pensei que você estava com ciúmes de mim.

— Sei que você é só meu.— Falo pegando a mão dele sorrio por estar quentinha.— Agora a Soso é minha bebê poxa.

— Você também é minha bebê.— Ele diz dando um beijo na minha bochecha.— O que acha de descansar um pouco? Está sentindo algum desconforto?

— Não vou mentir, está doendo um pouquinho. Tipo umas pontadinhas quando eu me mexo.— Respondo me aconchegando nele.— Mais é bem aceitável.

— Você está com sono, sua voz está um pouco arrastada.— Ele diz com a voz suave.— Pode dormir meu bem, prometo estar aqui quando você acordar.

— Posso perguntar uma coisinha?— Pergunto me virando um pouquinho mais acabo me arrependendo.

Apesar de não estar sentindo dor, qualquer movimento diferente que eu fazia uma pequena pontada me lembrava do corte em minha barriga.

— Pergunta meu amor.

Antes de realmente perguntar o que eu queria parei por alguns segundos, qualquer coisa coloco a culpa no sono.

Você casaria comigo?— Pergunto quase como um sussurro.

— Não está óbvio?— Diz ele afagando meu cabelo.— Se possível eu casaria com você amanhã mesmo.

— Eu também.— Admito tentando conter um sorriso que insistia em enfeitar meu rosto.

— ✨🦋

Uma coisinha bem boiolinha porquê estou soft😼✨🦋

O final está próximo...

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