Capítulo 7 - Dias normais

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Aqui está no novo capítulo! Espero que gostem!

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Acordei todo sujo de sangue e esperma, o alfa havia aproveitado bastante do meu corpo durante a minha inconsciência. Abrir os olhos significou que eu estava vivo, mas as dores vieram em cheio, principalmente a minha mandíbula partida, só conseguia emitir murmúrios de dor. Horas eu queria realmente morrer, mas eu lembrava do meu filhote e isso me dava forças para seguir aguentando aquela dor horrível. Então, escutei o Kim entrar no quarto, mas eu ouvi uma segunda voz que era do Dr. Wood, já imaginava que se alguém viesse me atender seria ele.

— Veja o que pode fazer! — Afirma Kim.

Tentei falar, mas só emitia murmúrios desconexos. Então, o beta se aproximou de mim e examinou o meu corpo. Estava completamente nu, apesar de saber que ele é um médico não me senti bem, felizmente os dois enfermeiros que me limparam eram ômegas. Notei o olhar de pena que os dois lançaram para mim, não os julguei, nesse momento eu realmente sou digno de pena.

— Sr. Morgan, não posso tratar ele aqui! — Exclama o Dr. Wood.

— Como assim não pode, ele ficará aqui! Não irá para nenhum hospital! — Refuta Kim andando pelo quarto.

— A mandíbula dele está deslocada, seu rosto precisa de pontos e há hematomas por todo corpo do ômega. Para não ficar cicatrizes teremos que fazer uma cirurgia plástica. Aqui não posso tratá-lo. — Indaga Dr. Wood.

— Tudo bem, mas eu preciso que você mantenha uma ala inteira vazia. Ninguém pode ficar sabendo disso, eu pago o que for preciso. — Afirma Kim, só pensando em si como sempre.

O Dr. Wood concordou e uma ambulância me pegou pelos fundos da casa. Ninguém poderia ficar sabendo que o grande Kim Morgan havia agredido seu ômega ao ponto de destroçar seu rosto e mandá-lo ao hospital com a mandíbula quebrada. Quando cheguei ao Hospital fui logo atendido, e a maioria dos enfermeiros e médicos que me atenderam não disseram nada, mas dava para notar o espanto em seus rostos.

Passei por uma operação para colocar minha mandíbula no local. Os ferimentos foram tratados e com 5 dias naquele hospital eu fiz a cirurgia plástica para deixar meu rosto como antes. Nos dias que passei no Hospital eu pude ver o meu rosto, estava completamente desfigurado, os pequenos diamantes furaram e rasgaram a minha pele. Enquanto o grande Rubi terminou o serviço, arrasando o que já estava terrível.

Para não chamar atenção, falei a minha irmã que havia viajado para a casa de campo do Kim e lá quase não havia sinal. Após 10 dias hospitalizado finalmente pude voltar para casa, e a primeira coisa que fiz foi ir até o meu filhote o abraçar. Chorei horrores abraçado ao Zyon, passei 10 dias sem vê-lo e isso foi a maior tortura para mim. Ficava durante as noites divagando sobre como estaria meu filhote longe de mim. Felizmente, a Agatha cuidou do bebê e o Kim ajudou também.

Assim que pisei no meu quarto novamente, as lembranças daquela noite horrível me tomou. Tudo naquele cômodo remetia a dor, principalmente quando tive que deitar ao lado do alfa sentindo seu cheiro repugnante. O simples fato do Kim existir já me dava nojo, estava prestes a abandonar tudo e fugir, mas eu tinha o Zyon e se eu o levasse o Kim me caçaria pelo mundo todo. Não podia fazer meu filhote viver como um fugitivo e nem considerava abandoná-lo aos cuidados do pai. Então, por Zyon eu iria aguentar toda essa situação deprimente.

◆:*:◇:*:◆:*:◇:*:◆:* 1 mês depois ◆:*:◇:*:◆:*:◇:*:◆:*

É segunda e estamos na mesa tomando café da manhã, o Kim para ir ao trabalho e eu porque preciso "servi-lo" toda manhã. Também, porque o Zyon tinha os mesmos hábitos do pai, gostava de acordar cedo. Como havia retirado a mama quando ele fez 10 meses, as refeições do filhote eram um desafio. Nesse momento ele está sentado em meu colo derramando a papinha em mim e no terno limpinho do pai.

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