Capitulo 42

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Na noite de domingo, como prometido, J.Seph, Matthew, Somin e Jiwoo iriam levar uma surra. Nayeon imaginou que Sana iria levar outros amigos, só que ela preferiu ir sozinha.

_4 contra 1? Você está querendo morrer? -Taehyung segurou o braço da amiga desesperado.

_Você sabe com quem está falando, garoto? -Sana o empurrou, ele caiu no chão e se levantou com um movimento rápido. _Vai ser tão rápido que mal vão poder pensar.

E não poderiam. Sana os encontrou sentados na porta de uma boate que Lucas conhecia bem. Naquela noite, Kyulkyung estava na festa acompanhando Lucas quando ouviram os sons vindos da entrada. Sana começou por Matthew, o acertou várias vezes e tão rápido que J.Seph não conseguiu fazer nada para ajudar o amigo, Jiwoo e Somin entraram na boate, mas Sana foi atrás. Quando as alcançou, estava prestes a começar uma surra quando sentiu seu braço ser travado.

_Aqui não. -A voz era de Jackson.

Sana o olhou tinindo de raiva, lembrou-se da briga na escola por causa do que ele fizera com Nayeon. Ali não seria diferente, iria levá-lo a um grau de dor onde jamais esteve. E o levou, Sana parecia outra pessoa, Lucas tentava fazê-la parar, mas era impossível. Quando Jackson caiu desacordado no centro do círculo de pessoas que se formou, Sana olhou para Somin e Jiwoo enquanto ofegava.

_Vocês estão marcadas. -Apontou para elas antes de sair andando e chutar Jackson ao passar por ele. _Se alguém me denunciar, eu denuncio esse clube e todas as redes dele e vocês todos estão fodidos comigo. -Gritou antes de sair batendo a porta. Sentia-se aliviada, mas nem tanto. Seus punhos estavam repletos de sangue e sentia dores fortes entre os dedos.

Caminhou para casa como se nada tivesse acontecido. Se perguntou porque ninguém interviu quando bateu em Jackson, talvez por que tinham medo. A única dúvida era se tinham medo dele ou dela. Nunca saberia, pelo menos, não naqueles instantes.

No hospital, Nayeon permanecia junto de Momo após várias e várias horas. Era como se a japonesa não quisesse acordar, isso estava se tornando angustiante, como se um embargo bloqueasse a garganta de Nayeon.

Naquela noite de domingo, decidiu sair um pouco do quarto para que a mãe de Momo ficasse a vontade. Encontrou sua própria mãe na entrada do hospital e ao abraçá-la desmoronou completamente. Chorou por todas as horas que prendeu o choro, chorou por Momo, chorou porque o que sentia a sufocava, chorou e chorou até que estivesse trêmula.

Horas e horas passaram naquele entra e sai do quarto, numa prece silenciosa Nayeon pediu aos céus que Momo acordasse com ela ali e então não haveria escapatória para ela. Sentia-se egoísta por querer prendê-la a vida, mas o que seria de sua vida se Momo desistisse da dela?

Não haveria vida. Tudo que conhecia estava em torno de Momo e diferentemente daquelas histórias onde a protagonista desiste de quem acha certo, Nayeon não desistiria porque sabia o que sentia. Não era comum, não era algo passageiro, era o verdadeiro amor sobre o qual sua mãe falou.

O amor que encara tudo, o amor que sofre tudo, o amor que mesmo doendo até os ossos ainda valia a pena e céus, Momo valia a pena. Não largaria a mão dela.

E suas preces foram ouvidas porque quando decidiu se deitar com ela, ajeitou seu braço sobre a japonesa ao compasso que ela abriu os olhos e tocou sua mão. Momo tossiu muito, seu semblante era neutro quando as enfermeiras entraram no quarto.

_Eu quero água. -Disse com certa dificuldade. Nayeon pegou a água para ela, retirou um canudo do suporte e colocou no copo. Momo bebeu o primeiro copo, depois um segundo e então seis copos cheios foram ingeridos por ela que, mesmo soro, sentia-se seca. _Eu morri? Estou vendo um anjo! -Falou tocando o rosto de Nayeon.

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⏰ Última atualização: Dec 30, 2021 ⏰

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