Capitulo 39

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Esse tá curtinho, mas é definitivamente o pontapé inicial para o fim do jogo que foi essa fic.

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30 de Dezembro

_Você está linda. -Han-a disse a Nayeon enquanto ela se olhava no espelho. _Seu pai está esperando no carro. -Sorriu e saiu dali.

Nayeon suspirou, pegou o celular e tirou uma foto com o vestido vermelho, colocou no perfil do aplicativo rezando para que ela falasse algo. Mas ela não falou nada. Ela não falava nada desde a última noite em que estiveram juntas, nem uma mensagem, nem uma ligação, nem um recado, nada. Era um silêncio ensurdecedor naquele frio extremo de Dezembro.

Desceu as escadas com o celular em mãos, ainda era cedo, Taejong estava animado com sua festa e decidido a aproveitar e fazer sua família e os convidados aproveitarem ao máximo também. Nayeon não parecia nada animada, era como se as cores tivessem desaparecido do mundo, havia um lugar vazio em seu interior, não conseguia se esforçar nem um pouco.

Ao chegarem no lugar da festa, um salão amplo decorado e com várias mesas de comida e bebida postas, Nayeon foi a primeira a descer e encontrou uma mesa mais afastada, sua mãe foi atrás dela e cumprimentou alguns convidados de longe. O vestido de han-a era rose e bem justo enquanto que o de Nayeon era longo e de mangas compridas, apesar do aquecimento do lugar.

_Olá, querida. -A mulher que estava na sala de estar no outro dia cumprimentou Han-a e Nayeon, ao lado dela estava um rapaz alto, de sorriso doce. Nayeon mal o olhou de primeira e o cumprimentou brevemente.

_Sente-se aqui. -Han-a disse a logo a mulher e o rapaz se sentaram._E como estão os planos da faculdade Mark? -Han-a perguntou a ele.

Nayeon suspirou levemente e cruzou as pernas, sentiu seu celular vibrar e o pegou, as meninas estavam ativas no grupo. Conversaram brevemente, elogiaram a foto de Nayeon, falaram sobre o frio e a ansiedade para o ano novo. Nada de Momo. Han-a viu a filha com a expressão triste ao apagar a tela do aparelho e decidiu colocá-la na conversa, aos poucos Nayeon foi se deixando levar. Bebeu algumas taças de champanhe e decidiu que era bom conversar com Mark. Não era tão tedioso quanto imaginava.

Logo, ele a convidou para irem no segundo andar apreciar a "vista gelada". Nayeon aceitou e o seguiu até lá, a educação de Mark era absurda, a maneira de falar, de olhar, analisar e abordar diversos assuntos era incrível.

_O que te incomoda? -Mark ficou de costas para o parapeito e encarou Nayeon.

_Nada, é só... -Bufou. _Uma pessoa. Nós terminamos, mas...

_Você não queria. -Ele bebeu um gole do champanhe.

_É. Eu não queria, mas é complicado, preciso deixar ela respirar. -Sentiu vontade de chorar.

_Dê o tempo necessário, porém não insista caso ela não queira. Isso apenas a fará se sentir mais sufocada.

Nayeon assentiu e o olhou por alguns instantes, Mark tirou um fio de cabelo do rosto dela e sorriu gentilmente.

Ao fim da festa, Nayeon saiu com o humor melhor e com o número de Mark em seu telefone depois de prometer que pediria ajuda sobre isso. Não deu muita importância porque cada poro de seu corpo apenas queria Momo, e queria para valer. Naquela mesma noite, pensou centenas de vezes em ir até ela enquanto se preparava para dormir, pensou nos beijos, nos toques, o efeito que durava do álcool que ingeriu parecia cooperar para que isso se intensificasse. Precisava resistir, precisava. Fechou os olhos e suspirou pesadamente. Olhou no grupo e ela havia trocado poucas palavras com Sana e Chaeyoung.

TWICE - Namo - Safety (REVISÃO)Onde histórias criam vida. Descubra agora