Capitulo 33

958 72 53
                                    

_Que frio, aish... -Jonghyun falou ao se colocar ao lado de Momo na arquibancada do ginásio da universidade de Soul.

Ele tentou aquecer as mãos passando uma na outra, as luvas grossas não pareciam suficientes e olhar para Momo apenas com uma blusa fina do Barcelona o fazia tremer ainda mais. A japonesa saiu da casa de Nayeon cedo, ignorou a neve e correu pelo quarteirão três vezes seguidas. Parou na terceira volta quando viu Taejong na entrada da mansão com roupas de frio enquanto falava no celular com uma expressão da qual Momo não gostou nem um pouco.

Depois disso, a japonesa o viu entrar no carro estacionado mais atrás após acenar para ela, ele arrancou com a pressa de um típico empresário bem sucedido. A japonesa entrou na casa com uma certa desconfiança. Por via das dúvidas, decidiu ignorar pois o ar estava carregado com problemas o suficiente.

_Onde está Nayeon? -Chaeyoung perguntou se aproximando da amiga na arquibancada.

_Saiu com a mãe dela. -Disse brevemente e viu Sana chegar, ela usava roupas grossas demais para seu próprio bem e tinha o nariz avermelhado devido ao frio.

Chaeyoung se afastou ao ver a japonesa e foi para junto dos garotos do basquete. Sana não pôde deixar de notar a raiva no semblante de Chaeyoung que, mesmo àquela distância conseguia transparecer o quão insatisfeita havia ficado com aquela descoberta a respeito das amigas.

_Onde está Nayeon? -Sana perguntou ao se aproximar.

_Saiu com a mãe dela. -Momo disse exatamente no mesmo tom que disse a Chaeyoung, a diferença foi que Jonghyun riu.

Momo viu que Sana parecia estar totalmente fora de seu juízo perfeito, aquela calmaria sempre presente nela desapareceu e ela parecia passar por alguma mudança interna que parecia o próprio inferno.

_Momo, vamos começar. -Youngjae disse de longe e a japonesa se levantou, trocou um olhar com Sana e correu para o centro da quadra.

No shopping center, Nayeon andava de loja em loja com sua mãe de braços dados, olhava quase todas as peças por alto e se gostasse, dizia o tamanho e mandava embalar. Han-a não comprou quase nada até as duas da tarde, quando pararam em uma joalheria e a mulher se encantou por um par de brincos de vinte mil doláres. O comprou quase que instantaneamente.

_Mais um para a coleção do usar uma vez e esquecer na gaveta. -A mulher disse ao saírem da loja. _Não quer levar nada para Momo?

_Eu vou passar em outro lugar e levar algumas coisas para ela. -Nayeon disse com um sorriso bobo.

Sua mente se focava quase que instantaneamente na japonesa. Por alguma razão sobrenatural -ou quase - não conseguia não pensar nela nem por um mínimo minuto sequer. Podia pensar em diversas coisas ao mesmo instante, dai a pouco, lá estava o sorriso de Momo em sua mente mais uma vez.

_Filha? -Han-a a chamou e Nayeon despertou de um transe. _Ouviu o que eu disse?

_O que a senhora disse? -Nayeon questionou e a viu apontar adiante.

_ChoHee! -Han-a exclamou para a mulher que estava acompanhada de um rapaz mais adiante. Ela se aproximou toda sorridente e Han-a parecia estar imersa na mesma euforia. _Não acredito que está de volta!

_Eu cheguei ontem. -Disse abraçando a velha amiga. _Se lembra de Mark? Filho, esta é Im Han-a, uma amiga de infância.

"Mas era só o que me faltava." Nayeon pensou mas logo estava com Momo em sua mente outra vez.

_Muito prazer em revê-la. -O garoto disse extremamente educado.

_Oh, mas está enorme! -Han-a sorriu o cumprimentando. _E aqui está Nayeon, ela era bem menor quando você se mudou. Filha, conheça ChoHee Tuan.

TWICE - Namo - Safety (REVISÃO)Onde histórias criam vida. Descubra agora