Capitulo 37

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Espero que gostem, desculpem os possíveis erros gramaticais ou por lerdeza mesmo. Comentem e beijo na bunda de vocês.

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_A vida é uma caixa de surpresas. -Sana falou enquanto segurava os aparadores que Momo socava. A japonesa descontava a raiva e a frustração por estar suspensa dos jogos. _Algumas mais desagradáveis que outras.

Momo permanecia em silêncio, sentia dores por todo o corpo, não conseguia ficar brava com Seokjin, tampouco com os imbecis amigos dele, no final todos não passavam de adolescentes desgraçados e infelizes com suas vidinhas de merda.

Enquanto socava os aparadores no jardim da casa de Sana, sentia o frio ser barrado pelo suor que cobria seu corpo, o topper preto estava pregado em seus seios, a calça saruel parecia pesada pela água que emanava de seus poros. Os cabelos, agora loiros e loiros como nunca pregavam em seu rosto. Havia aproveitado a volta para casa para pinta-los.

_Quais os planos de sua irmã aqui? -Sana questionou, precisava fazer Momo falar ao menos um pouco, desde que recebeu alta suas palavras eram monossilábicas, algo que particularmente deixava Sana extremamente irritada, mesmo que ela mesma fosse assim.

_Está nas mãos de Taejong. -Momo disse, Sana sentiu o soco dela mais forte ao pronunciar o nome do homem. O olhar morto da amiga fez Sana desviar o aparador e mirar no joelho dela para que tentasse a joelhada que havia ensinado, ela o fez e fez bem, Sana sorriu.

_Diga que sou melhor professora que aquela sua ex. -Sana a olhou nos olhos e a viu sorrir.

_Você é, sabe disso. -Se limitou a dizer.

_Por que encurta as frases?

_Não tenho nada demais a dizer. -Momo deu de ombros. _Vamos dar um tempo, preciso de água. -Falou e caminhou até a varanda em estilo clássico, atrás da casa de Sana havia uma pequena fonte, era um verdadeiro jardim japonês.

Momo pegou a garrafinha, finalmente sentiu o frio em sua pele quando se sentou no chão de madeira. Sana usava um moletom preto com o kanji de "força" estampado e uma calça skinny branca, descalça caminhou pelas pedrinhas lisas que vestiam os arredores da grama fria. Parecia não se importar tanto com o frio congelante. Se sentou ao lado de Momo e deixou os aparadores em seu colo.

_Falou com ela? -Sana arriscou mencionar Nayeon mesmo que indiretamente.

_Não. -Disse olhando adiante e bebendo um gole de água.

_Você esteve fora da escola no último dia, ela estava ficando louca, Momo.

_Eu nem sei porque comecei isso, Sana. -Falou olhando a aliança em seu dedo. _Mesmo. Não sei onde estava a minha maldita cabeça.

_Está no fato de que você gosta dela e gosta muito. -Sana insistiu. _Nunca fui sentimental, mas de uns tempos para cá, não tem como não ser.

_Quando se tem Chou Tzuyu ao seu lado é difícil, eu sei. -Momo sorriu observando os braços marcados pelo roxo dos golpes que recebeu. _Notícias de Dahyun?

_Ela está bem com Yuta. -Sana suspirou profundamente. _Estamos bem apesar de tudo e ela quer falar com Tzuyu.

_Vai ser bom. Vocês todas sempre foram amigas, Sana, isso não acaba assim, você sabe. -Momo bateu no ombro dela e a viu abrir um sorrisinho.

_Eu sei. Chaeyoung ainda me trata como se eu fosse uma criminosa. -Bufou. _Queria pegar aquela miniatura que é ela e socar até ela ver o que é uma criminosa.

_Você é sempre tão carinhosa. -Momo trocou um olhar com a amiga. _Ela vai te perdoar. -Riu. Sana acabou bufando.

_Comprei mais saquê, se quiserem. -A voz grossa do pai de Sana soou da cozinha, era um dos raros momentos em que o homem estava em casa.

TWICE - Namo - Safety (REVISÃO)Onde histórias criam vida. Descubra agora