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2 anos depois

12/ 03 / 2019

Quarta-feira
07:16 AM

- Milo, me devolve, vou me atrasar - digo correndo atrás do pequeno cachorro que corria com meu sapato pela casa.

Bom, dois anos se passaram, foram bons anos, eu continuo trabalhando no hospital e me mudei para uma casa perto do trabalho. No começo, quando Shivani foi embora, eu me sentia triste e sozinho, passava horas encarando o seu número de telefone, até que um dia o apaguei de meu celular, nada que o tempo não pôde curar, continuo com ótimas memórias de nós dois juntos, mas eu a superei, eu tenho certeza.

Bom, quanto a Shivani, ela está em algum lugar do mundo. Eu sei que ainda conversa com nossos amigos por telefone e que às vezes volta e os visita, mas em todas as suas visitas eu estava de plantão no hospital, sem contar que ela passava pouco tempo no país, já que agora tinha assumido a empresa do pai.

- Milo, para de correr, seu pai já está velho - digo ainda seguindo Milo.

- Querido, pare de correr atrás do cachorro, você já está ficando atrasado - diz minha mãe entrando no apartamento acompanhada de Sina, sua enfermeira e cuidadora.

- Bom dia, mãe, bom dia Sina - deixo um beijo na cabeça da minha mãe e aceno para Sina que dá um sorriso.

Milo para aos pés da minha mãe e ela o pega no colo. Sorrio, tiro o sapato de sua boca e faço carinho em sua cabeça.

- Você é um danadinho - digo o pegando do colo da minha mãe.

Milo late em resposta e lambe meu rosto.

- Bom, como já vieram para cá, eu já vou indo, até mais mãe - digo colocando Milo no chão e pegando minha mochila no sofá.

- Até mais querido, tenha um bom dia - ela diz.

Calço meu sapato e logo estou a caminho do trabalho, o caminho era curto, então é mais prático ir andando.

- Bom dia, Estela - digo para a recepcionista - o que temos para hoje?

- Bom dia, Dr. Urrea - ela responde - bom, para hoje, algumas consultas, uma cirurgia marcada para daqui a duas horas e a Dra. López me pediu para avisar ao senhor para que ligasse a ela.

- Ok, muito obrigado Estela - digo indo para a minha sala.

Assim que entro na sala, coloco minha mochila sob a mesa e visto o meu jaleco.

Pego o meu telefone e disco o número de Nina.

- Alô - ela diz do outro lado da linha.

- Olá Nina, Estela disse que você queria falar comigo - digo me sentando na cadeira.

Hey, Mom || Noavani ✓Onde histórias criam vida. Descubra agora