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04 / 03 / 201706:00 AM

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04 / 03 / 2017
06:00 AM

Três anos depois.

Já faz dois anos que trabalho para o exército como médico de combate, durante todo esse tempo evitei tirar férias, pois não queria vê a cara da minha mãe, mas consegui a perdoar e espero que ela tenha me perdoado também, sinto que já está na hora de voltar pra casa. Já faz tanto tempo que não falo com meus amigos, tanto tempo que não falo com minha mãe.

— Ei Noah, no que está pensando? — pergunta Nour, também conhecida como namorada de Josh.

— Em como vai ser voltar pra casa — a respondo.

— Tenho certeza de que sua volta vai ser uma grande surpresa. — ela diz colocando a mão em meu ombro.

Nour e eu nos conhecemos a um ano quando ela se feriu em combate durante um confronto, ela é uma cadete da linha de frente. Nour passou uma semana aqui até ser transferida para um hospital com melhores recursos. Nessa semana que ela passou recebendo os cuidados de Josh acabou se apaixonando por ele, e quando voltou a ativa vinha quase todos os dias o visitar, agora os dois estão juntos.

— Eu também — a respondo me levantando da cadeira que estava sentado.

— Onde está o idiota que eu chamo de namorado? — pergunta ela se levantando também.

— Ele deve está dormindo — digo colocando café em uma xícara.

— Vou acordar aquele dorminhoco — diz ela sorrindo e indo em direção a tenda de Josh.

Apenas observo ela ir.

— Bom dia Noah — diz Pepê entrando no hospital improvisado que temos aqui.

— Bom dia Pepê — digo me sentando de novo na cadeira.

— Ansioso pelas férias? — ele pergunta animado.

— Talvez — digo lhe dando um sorriso falso.

— Ah, estou louco para reencontrar Sabina — ele diz dando um suspiro — estou morrendo de saudades.

Sabina é a noiva de Pepê, eles não se vêem a um ano.

— Quando vão se casar? — pergunto bebendo meu café.

— Daqui a uns dois meses, ela está super animada, me manda cartas todo mês contando o quanto está com saudades e o quanto quer me vê — diz ele com os olhos marejados.

—  Tenho certeza que daqui a dois meses você vai ser o homem mais feliz do mundo — digo colocando a mão em seu ombro.

— Posso te fazer um pedido? — ele pergunta.

— Claro — respondo.

— Quer ser meu padrinho de casamento? — ele pergunta sorrindo — Sabina me disse que eu poderia escolher dois de meus amigos do trabalho.

Hey, Mom || Noavani ✓Onde histórias criam vida. Descubra agora