Faces de um Anjo (Concluída)

Face 8: Verdadeiro eu

Boa noite minhas garotas, como foi o dia de vocês? ❤️

Quero agradecer todo o carinho que venho recebendo ultimamente, vocês são incríveis! Fico tão feliz quando vejo os comentários, quando me falam o que acham do cap, ou quando percebo que começam a ler um atrás do outro sem parar, me faz perceber que estou no caminho certo, então obrigada de coração ❤️❤️❤️❤️❤️❤️❤️

OBS: Sugiro que quando começar o concerto da Andy e da Cass, vocês ouçam a música Sicilienne in D Minor, a versão que eu ouvi escrevendo está na playlist da fic 😉
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Capítulo 36.

O dia foi repleto de reuniões e atritos entre os acionistas, Cartier e eu, me sentia exausta.

- Senhorita Sanchs? Eu estou indo, precisa de mais alguma coisa?

Ergui a cabeça e neguei.

- Tenha um bom descanso Kara, também estou saindo.
- A senhorita precisa de ajuda?

Eu precisaria ficar com o gesso por pelo menos duas semanas, o que claro estava sendo um inferno com tudo que eu precisava fazer.

- Não tem necessidade Kara, obrigada, já quebrei antes minha perna, sou especialista com essas belezineles.

Falei após resmungar tentando me levantar a mostrei as muletas.

- Dói muito?

Ela pegou minha bolsa colocando em meu ombro.

- Um pouco, mas os remédios para dor muscular costumam ajudar.

Ela caminhava ao meu lado até o elevador.

- Eu já desloquei o nervo antes, jamais quebrei, mas tenho curiosidade para saber como é.
- Que curiosidade estranha de se ter.- Não consegui evitar rir.- Mas tenho minhas próprias curiosidades estranhas, então não posso julgar.

Sorri observando que faltava dois andares para chegarmos ao térreo.

- Como qual por exemplo senhorita?

Desviei o olhar vendo que me observava de um jeito diferente, me senti desconfortável e voltei a focar nos número acima.

- Saber a sensação de ter sentimentos de paixão retribuído.

Abaixei a cabeça pensando em Miranda e comecei a me mover quando a porta abriu.

- Eu também... Sabe senhorita Sanchs, tem algo que quero confessar á você.

Parei olhando para trás em sua direção, ela olhava os próprios dedos e os mexia de forma nervosa.

- Desde a minha entrevista com você que eu...

O som do carro parando próximo a nós a fez se calar, meu motorista saiu me cumprimentando e abrindo a porta.

- Prossiga Kara.

Será que ela tinha alguma reclamação sobre mim ou a empresa?

- Admiro muito o seu trabalho e a senhorita com profissional

Ela disse como um suspiro, sorri feliz.

- Muito obrigada Kara, fico feliz em saber que se agrada em trabalhar comigo, agora vá para casa e descanse, nos vemos amanhã.

Pisquei para ela entrando com auxílio no carro.

Observava a paisagem do caminho familiar até a casa de meus pais, encostei a cabeça no vidro, será que Kara queria realmente me dizer aquilo? Parecia que queria me contar outra coisa, será possível que ela tenha se apaixonado por mim? Um riso sem muito humor escapou por meus lábios, impossível, sei que ela tem algum tipo de atração por mim, mas paixão é algo mais completo e forte, não seria possível, ou seria?
Afastei o pensamento quando o carro entrou a propriedade, me sentia tensa e nervosa, novamente sendo auxiliada sai do carro e entrei em casa.