Enquanto eles andavam Lia ainda estava se acostumando, sem prestar muita atenção ao seu redor ela apreciava o calor do toque dele, a mão de Han tinha uma diferença muito grande de tamanho comparado com a dela, e por reparar nesse detalhe ela sente seu rosto enrubescer fazendo ela desviar o olhar e fixa-los no chão logo em seguida. Ainda não podia acreditar muito no que estava fazendo, tinha acabado de conhecê-lo e agora eles estavam andando pelas ruas do centro de mãos dadas.
Mas na razão ela estava gostando, de certo modo estava se sentindo acolhida e segura ao lado dele, ele não julgou ela e nem deu uma solução ou opinião sobre seus problemas e pensamentos, muito pelo contrário, ele sorriu e disse que a entendia, coisa que ela sempre teve medo de que nunca acontecesse, e pela primeira vez na vida ela tinha se aberto pra alguém, e por algum motivo, por que ela sentia que ele era a pessoa certa para isso?Ainda segurando sua mão ela não tirou por um segundo os olhos dele, de alguma forma ele era radiante, com um rosto bonito e um sorriso acolhedor e quase que perfeito. Naquela hora, em meio tudo aquilo ela pesou em sua vida amorosa, ou a falta de existência dela.
Ela nunca sequer teve algum para romântico na vida, mas já se apaixonou uma vez; eles eram amigos de infância e sempre frequentaram a vida um do outro, o nome dele era Harry e ara três anos mais velho, no fundo ela sabia o que sentia por ele, se imaginar beijando alguém e querer que ele dissesse que à amava eram indícios claros que ela não o via apenas com um amigo, mas depois de um tempo acabou que foi ela quem ajudou seu amado a encontrar o amor dele, e sim, infelizmente não era ela.
Lia esperava ficar muito mais abalada, quiz sentir raiva e triste mas no exato momento em que harry chegou em sua janela e contou com o maior dos sorrisos o quanto estava apaixonado e feliz, ela não conseguiu sentir nenhum sequer sentimento negativo, ver ele feliz e radiante foi um curativo na ferida... Mas um curativo não significa que o machucado deixou de existir.
Desde então ela nunca voltou e pensar em "amor" estava ocupada demais se rebaixando e se diminuindo tanto ao ponto de sentir que ninguém se apaixonaria por ela, mas talvez a ideia de sempre ser a amiga não seja tão ruim, ela podia se acostumar com isso.***
Eles então chegaram na tau lanchonete que ele tinha falado, era bastante colorida e tinha uma estátua de um hamburguer tamanho humano usando um bigode mexicano na entrada. E só de estar à alguns passos da porta já era possível sentir um aroma delicioso, talvez fosse a extrema fome causada pelas horas sem comer, mas Lia sentiu que aquele era o aroma mais tentador que ela já sentira na vida.
Eles então entram no restaurante que estava quase cheio e só com uma mesa disponível, ela ficava bem no canto perto da janela e do banheiro. Estão, ainda sem soltar a mão um do outro - a qual estão juntas desde que saíram do ponto de ônibus- andaram a até a mesa e se sentaram um de frente pro outro. Han pegou o cardápio e começou a ler os pratos enquanto Lia ainda o olhava.
Talvez pelo fato dela estar o fitando por muito tempo jisung se sentiu um pouco nervoso
- tem algo no meu rosto?, meu cabelo? - ele pergunta mechendo no cabelo um pouco nervoso e rindo olhando pra baixo.
- o que?!, Não não, você está ótimo - ela diz educadamente e envergonhada pegando o segundo cardápio que estava sobre a mesa e o segurando aberto a altura da cabeça cobrindo o próprio rosto. Enquanto analisava os diversos pratos e opções, ela desvia olhar para o lado onde tinha deixado sua bolsa, soltou o pequeno caderno e a pegou procurando algo, não tinha pego dinheiro e as únicas coisas que ela tinha consigo era seu celular e maquiagem.
- se está preucupada com dinheiro já peço que pare - ele diz com um sorriso gentil nos lábios - se eu te convidei seria rude de minha perte fazer você pagar.
- tem certeza?, Eu posso comer em casa - ela diz se arrependendo logo em seguida, ela realmente poderia comer em casa mas não queria que ele pensasse que ela não estava gostando de estar ali, ou que ela teria aceitado apenas por educação. O que seria um grande engano já que ela estava gostando bastante de estar alí e pensava como aquilo era bem melhor do que ficar mantendo a postura e comendo como a dama para não envergonhar seu pai.
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•DEAR JEONGIN•
RomanceJeongin era um garoto de 17 anos,que por conta de uma infecção ficou cego.Já tinha dois anos que ele não enxergava ,com isso começou a sofrer bullying na escola..Mais tinha esperança de voltar a enxergar com uma cirurgia. Mais durante esse tempo ele...