uma manhã mágica

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Jeongin e sn estavam de novo ao local onde tinha se tornando um dos lugares favoritos de Sn no mundo, o lugar era lindo e tinha uma natureza delicada e sutil, a casa em que ficavam era uma de várias iguais em uma vasta e comprida rua. As quais de um lado eram os alojamentos e algumas barracas de crepes estrangeiros e do outro estava a vista que tanto agrada sn, sentia que se olhasse tão fixamente tinha certeza que as montanhas podiam se mover como grandes ondas em um mar agitado.

Na noite em que se seguiu jeongin tomou conhecimento de algo que sua garota tinha tanto apego, no dia em que ele e sua noiva haviam ido visitar Miguel - o gêmeo de jhosie - ela havia ganhado o maior dos presentes.

Sn conversava com o lindo casal de velhinhos e então eles resolveram a presentear com uma caixa redonda cor-de-rosa, nela haviam cartas e diários que pertenceram a sua grande amiga. Ela simplesmente sentiu que não podia aceitar, já que era mais certo ficar com a família e que como ela mesma disse "se ela não fez questão de me contar do passado quando era viva, acho que ela não gostaria que eu ficasse com isso"

joengin estava em silêncio durante o tempo em que o diálogo acontecia, estava ocupado demais fazendo carinho na gata do casal e nem sequer ouvia o que ocorria

Miguel fez questão e disse que ela apenas não teve a oportunidade, o que foi um alívio para Sn, ela queria mais do que tudo aquele presente e no final daquele dia foi embora com a caixa especial em mãos.
Resumidamente foi isso que Sn e joengin fizeram na primeira noite em que ficaram na casa, Sn lia em voz alta para in que contemplava o fogo e seu brilho intenso juntos das histórias - em geral não eram de seu gosto, mas por respeito e consideração ouviu silenciosamente com atenção -

Nos documentos ela encontrou as primeiras correspondências de jhosie para seu falecido noivo, Quan, estavam se conhecendo na época e as cartas eram escritas de forma simples para que ele - que não falava bem o idioma - pudesse entender. Sn chorou a cada parágrafo e palavas de tudo aquilo, era tão romântico como as cartas eram finalizadas, e ainda mais a devoção e declarações de amor que continham seus diários, Sn só conseguia se identificar por sentir o mesmo por joengin, que a partir daquele momento, assim como Jho se designava a seu amado, passou a chamar jeongin de coração.

" Ninguém vive sem o coração, por te chamar assim significa que sem você a vida não seria algo possível"


****
- oh, tem uma carta dela para o irmão, veio de Londres - Sn diz empolgada saindo do sofá indo para o tapete se juntar a jeongin e assim ficando mais perto da lareira - era primavera e não estava frio na verdade, mas os dois queriam acender então por isso deixaram as janelas abertas.

- Jho me contou que gostava de lá, vamos juntos um dia coração.

- claro - ele disse rindo - viu demorar para me acostumar com isso

Sn sorri e então começa lendo:

Julho de 1964
- uma carta para meu querido irmão de sua Jho.

Oh Miguel, estou tão encantada, finalmente estou aqui, na grande Londres! O local cenário de todos os romances que já li. O BigBang é magníficamente majestoso, fiquei um bom tempo sentada sobre um banco esperando dar meia noite para ouvir suas badaladas, valeu a pena.

Estava passeando pela avenida depois de ter andado por toda a cidade em um ônibus de turismo.

Visitei muitas livrarias na cidade, e aqui a moda é quase tão valorizada quanto é em Paris, fui de trem e passei um dia lá, comi um baguete em uma cafeteria e visitei o museu do luvre também. Mas de todas as coisas que fiz, a mais legal, devo ser sincera que não foi nenhum lugar ou coisa que comprei.
Passeava pelas ruas enquanto vi um rapaz que tinha dificuldade de pedir um café. Estava verificando as fotos que tirei no dia quando o avistei, não sei lhe dizer bem o porquê, mas por algum motivo senti que deveria ajudá-lo, não que fosse da minha conta - parte talvez seja influência, os europeus são um povo mais frio -

•DEAR JEONGIN•Onde histórias criam vida. Descubra agora