•DEAR JEONGIN•

o primeiro passo de um grande sonho

Oi pessoal, gostaria de afirmar vocês que eu escrevi um imagine de dois capítulos do Jungkook, quem tiver interesse os convido para ler.
É isso fiquem com o capítulo

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Olhava para janela com um frio imenso na barriga, tanto que nem pude aproveitar direito a paisagem daquele maravilhoso jardim, completamente bem cuidado com um pequeno labirinto formando uma maravilhosa imagem de traços soltos que se curvam-se de forma natural e armonica, as diversas espécies de flores, que curiosamente mesmo no clima seco e nublado inglês conseguiu-se semear as mais linda e peculiares flores tropicais, só que essas permaneciam dentro de uma estufa de formato redondo que se encontra no final do grande jardim.
Estava tão nervosa e ansiosa também, não sabia ao certo o porquê de meu senhorio me chamar assim tão repentinamente, ainda mas na urgência de que foi passada a notícia, suava frio e respirava com dificuldade, ainda mais por conta do espartilho.

Dizem por aí que jeongin era um homem frio que sempre andava pelas ruas de Londres com o nariz empinado e com desprezo no olhar, mas por trabalhar para ele não notei esses tais detalhes mais falados, mas com certeza era impossível ter qualquer pista de como seja sua personalidade, já que quase raramente ele fala, e só por algumas ordens dele designada a mim sei como é sua voz, que apesar de tudo é doce e jovial.

A grande porta de madeira se abre atrás de mim fazendo-me virar de pressa em sua direção, e lá estava ele usando um terno preto de tecido completamente refinado, seus sapatos de couro e camisa de ceda branca, o deixava másculo e mais respeitável, ao invés de uma gravata usava-se um lenço branco brilhante, tau que fazia ele se assemelhar com pianistas famosos que sempre ficam nos grandes teatros, nunca fui em um já que nem teria dinheiro para os aperitivos desse lugar, mas tenho noção por ver nos jornais e por descrições dadas por outras pessoas.

Ele me olha nos olhos com um olhar profundo e misterioso, tinha os olhos negros e intimidadores, tão puxados que pareciam um rasgo em seus rosto deixando-os mais atraentes e adimiráveis.

- entre. - ele diz apenas se virando entrando novamente em seu escritório, o qual é bem arrumado e extremamente limpo, quase todo em madeira escura, que só não deixa o ambiente sombrio por causa de uma enorme janela que dava para a faixada do grande casarão, que iluminava a sala de forma que os móveis e sua cadeira grande de couro brilhasse com o reflexo do Sol, todavia, um lugar completamente inadequado para uma simples criada

- com licença senhor - digo sem olhar exatamente para ele - gostaria de saber o motivo de eu estar aqui, mas já adianto minhas desculpas e independente do que seja o motivo prometo-lhe que não cometerei mesmo erro novamente, mas peço-lhe que não me mande embora, não tenho para onde ir por isso seria grata se - antes que eu pudesse terminar ele me interrompe

- não é nada que você tenha feito, não em relação ao seu trabalho, que devo reconhecer que é muito pontual nele - ele então se aproxima de mim com as mãos nos bolsos de suas calças, se aproximando tanto que tive que começar a andar lentamente para trás evitando um proximidade muito pequena de nós dois, o que foi em vão já que ele continuou até que eu desse levemente com minhas costas na parede. Ele cheirava bem, um cheiro nem cítrico e nem doce, era intenso e amadeirado.

Com sous olhos completamente fixos aos meus, ia de meus lábios voltando para meus olhos, ele me fitava com uma espressão da qual eu não podia prever o que se passava em sua cabeça ou quais eram suas intenções, a certa altura virei minha cabeça para direita fechando meus olhos e então pude sentir o ar quente de sua respiração em meu pescoço.

Meu corpo por completo se arrepiou, senti correr da ponta dos pés, passando por minhas costas e acabando pela cabeça, me senti quente e com borboletas no estômago, por que ele está fazendo isso, é tão errado. Ele pega com delicadeza meu queixo com a ponta dos dedos e vira meu rosto para o mesmo, ele tinha o olhar tão profundo, fez-me arrepender-me das vezes que troquei olhares com ele, apesar de ser tentador não achei que estávamos de fato flertando, já que quando ele retribuía achava que ele estava me repreendendo por não estar trabalhando então desviava olhar e continuava meus afazeres, mas agora tudo ficou claro, nunca me dei conta de que o desejava tanto até esse momento. Ele põe seu braço esquerdo sobre minha cintura e me puxa para mais perto, fazendo eu sentir o calor de seu corpo, quase fechei meus olhos com um suspiro, antes que eu pudesse pensar em sair dali ele da um selar de nossos lábios, aish... os teus lábios, são quentes e tão macios, senti-los juntos aos meus é excitante e tentador, e tão errado, mas o fato de ser proibido torna isso muito mais prazeroso, ele me puxa pra ainda mais perto, como se ignorasse a lei de newton, meu corpo estava tão quente.