está tudo bem

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- não, você não está grávida

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- não, você não está grávida

Diz o doutor de forma desanimada e com um olhar vazio para mim - o que eu achei intimidador de primeira mas por esse ser um hospital público eu consigo pensar que ele estudou por dês anos e trabalha mais de doze horas por dias e muitas vezes pegando pacientes que nem estão doentes de verdade e estão apenas querendo um atestado para poder falar ao trabalho-

parece que foi a primeira vez em cinco dias que eu consegui respirar normalmente, segurando a mão já suada de jeongin, causada pelo enorme nervosismo de nós dois, ou talvez apenas pelo meu, eu olho para o lado para analisar sua reação, mas não consegui identificar o que ele estaria sentindo, se era alívio ou algo semelhante.

- quanto a seus enjôos - ele continua fazendo eu tirar a minha atenção de in e prestar atenção no que ele tinha a dizer - provavelmente você teve uma intolerância quanto a algo que você comeu, não chega a ser uma intoxicação alimentar já ela tende a ser muito mais grave, porém, não deixa de ser um problema - ele então pega uma caneta que ficava em uma caneca branca simples que continha várias outras canetas - vou indicar alguns medicamentos mesmo imaginando que já possa estar melhorando.

- certo - confirmando coma a cabeça educadamente um pouco confusa se já podíamos nos levantar para sair da sala.

Então ele entrega o papel da receita em minhas mãos e se levanta em seguida. Tento ler o que estava escrito no papel enquanto jeongin tirava algumas dúvidas com o doutor, e realmente é como as pessoas dizem:

Acho que pra se tornar médico, você precisa ter uma letra ilegível.

Pensei enquanto eu me dedicava a ler o que era enquanto sou conduzida até a saída, e quando me dou conta escuto a porta fechar-se atrás de mim nós dois do lado de fora.

Fica uma silêncio incômodo entre nós dois no momento, ambos nós não sabíamos o que dizer ou se devíamos ter que dizer algo. Enquanto eu procurava uma assunto, pré decidida em perguntar se ele estava com sede, jeongin diz pegando minha mão:

- foi um susto e tanto não é? - ele diz rindo em seguida, uma risada forçada e dava pra perceber que ele queria aliviar um pouco o clima e que levar do jeito descontraído era uma saída mais fácil.
Era notável que desde que eu tinha contado, ele se esforçou bastante para manter a calma, mas não conseguiu esconder completamente o desespero já que eu acabei percebendo, mas...de certa forma eu me senti feliz por ele ter se preocupado.

-foi mesmo - eu digo no mesmo tom de humor mesmo não estando totalmente feliz.

Eu então pego sua mão entrelaçando nossos dedos e começo a andar em direção à recepção do hospital. Talvez eu não devesse realmente está me sentindo dessa forma mas eu estou com vergonha, como se engravidar, algo que é natural, fosse puro desleixo e descuidado meu, e talvez seria infantil da minha parte termos te que levado um susto desse já e eu e in nunca fomos descuidados quanto a isso.

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