marry me

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Estava um ótimo clima está noite, uma noite quente mas ainda boa para dormir de baixo cobertas.
Eu estava em um estágio profundo de meu sono até sentir um toque sobre meu ombro, o faz-me levantar aos gritos num susto quase agredindo o autor da ação.

- calma, sou eu. - jeongin diz se defendendo colocando os braços sobre a cabeça.

- a desculpa - digo com a mão sobre o peito finalmente tomando consequência do aceleramento repentina de meus batimentos cardíacos - aff jeongin, o que faz aqui,? como entrou? - pergunto confusa e esfregando a cabeça e recuperando o ritmo de respiração normal - achei que não viria pra cá hoje

- esqueceu-se que tenho as chaves? - ele diz num sorriso fofo se sentando na cama ao meu lado - mas eu vim porque você não pareceu muito animada pelo telefone, fiquei preocupado então vim te ver. O que aconteceu?

- você me conhece mesmo não é? - digo baixinho acendendo a iluminaria que fica ao lado de minha cama, serei direta, não tenho nada a esconder dele, mas espero que ele entenda - eu...fui demitida - digo com a voz ainda mais baixa, fiquei com medo que ele fosse brigar comigo - mas eu posso explicar, e lhe adianto que eu não sou totalmente culpada por isso - eu digo na defensiva - é que... A deixa

- que bom - ele diz tranquilamente agora entrando de baixo das cobertas

- sério? Eu não achei nada bom

- é que eu não gostava muito que você trabalhava la, não sei...você reclamou algumas vezes daqueles caras mais velhos e dava pra perceber que você não ficava confortável, só não dizia nada porque não cabia a mim gostar do seu trabalho, é seu trabalho.

- era - eu corrijo - Fiquei com tanta vergonha, eu só queria sair de lá

- quer contar como aconteceu?

Eu acho muito bom o jeito que ele consegue me deixar confortável em dividir as coisas com, muitas vezes coisas que eu acharia difícil contar até mesmo com minha família.
Então com um pequeno sorriso eu continuo:

- aff eu estou... com tanta raiva, um dos advogados de lá, o mais babaca, chegou perto demais falando muita merda!, então eu não aguentei e não fiquei quieta, bom... E depois ele deu um jeito de que eu fosse demitida - termino com um suspiro -

- ele tocou em você!? - ele aumenta a tonalidade da voz

- não! Que nojo, jamais deixaria isso.

- é que as vezes não é questão de deixar Sn, se fosse assim não existiria estupro

- ...eu sei, mas não aconteceu nada, eu prometo

- ótimo, estou mais feliz ainda de que foi demitida, não gosto de ouvir essas coisas, pensar que vocês quase sempre tem que ter medo pra ir até na esquina me entristece.

Eu sorrio como resposta mesmo sabendo que ele não viu, mas acredito que ele escutou já que sorriu de volta também.

- sabe... eu não me arrendo do que eu disse pra ele, já que não foi nada mais que a verdade, mas eu também perdi meu trabalho por isso e... Não sei, acho que eu podia ter apenas deixado pra lá

- é, talvez sim - ele observa - mas de que adianta ficar remoendo suas ações agora? Diferença não vai fazer. A não ser que você vá lá e se humilhe pedindo seu trabalho de volta.

- não!, prefiro ficar desempregada, vai saber que tipo de exigência eles iriam fazer para aceitar.

Ele então se deita e apoia a cabeça sobre meu peito, fica-se um silêncio aconchegante por alguns pequenos minutos até ele finalmente dizer:

•DEAR JEONGIN•Onde histórias criam vida. Descubra agora