O Professor Misterioso

Capítulo 3

 Agora que havia recuperado sua razão, queria saber onde estava com a cabeça quando fez aquilo. Seher não se reconhecia, a que ponto chegou pelas provocações vindas daquele homem. Uma hora não resistiria e cairia na tentação, mas por hoje, ainda sentia o gosto do que havia estimulado no seu professor.

Aquela Seher não podia ser a mesma que estava jantando com sua família, lembrar daquela situação, a fez engasgar. Ali que estava por perto, a ajudou e segurando o riso depois de ver que quase morreu engasgada, jurou para si que não faria mais essas loucuras. Olhando para quem estava a sua volta, refletiu que Yaman não caberia no seu mundo. Ela era uma garota de subúrbio, ele um empresário que estava atrás de satisfazer seus desejos. Por mais tentador que fosse, as realidades eram outras e o que tinha de segurança, estava do seu lado com uma jaqueta de couro.

Yaman por outro lado, estava que não se aguentava. Ele desejava tanto, que não percebeu a jogada de mestre de sua aluna para pegar a chave. Ele havia pedido aquilo, jurava que não faria e quando fez, caiu no próprio golpe. Seher não era as mulheres que estava acostumado, ela tinha um poder em suas ações que o levava a duvidar de sua virgindade. O que ela fez foi bem feito, não era possível que a menininha que julgava inocente fosse uma diaba com face de anjo.

Inquieto em seu quarto, se questionava o que deveria fazer. Ele a queria, por completo. Mas a sensação de ser passado para trás o deu receio, sua aluna o deu o que pediu. Ela fez, quando ele acreditou que fosse gritar por ajuda. Seher era forte demais para qualquer homem, ela precisava de alguém que a educa-se. A desafiaria num jogo de sedução, queria o serviço completo mesmo que isso o tivesse que invadir sua vida sem se importar.

Aquela noite foi a mais longa, revirando em sua cama, lembrava daquela cena. Ela ajoelhada, o olhando com malícia enquanto envolvia seu membro entre os lábios. Aquele ato o levou ao céu, imaginar-se entrando nela o endurecer. Queimando de desejo, levantou-se livrando-se de cada peça do pijama no caminho do banheiro. Embaixo da água gelada, apoiou-se na parede enquanto lutava para acalmar seu amigo.

Com uma de suas mãos, o massageava enquanto a outra servia de apoio na parede. Fechando seus olhos, lembrou daquela boca quente engolindo cada gota do seu prazer e como era deliciosa quando foi provada. Enlouquecido ao imaginar, focava-se na hipótese de estar a invadindo com luxúria. Gemendo e mordendo seus lábios, viveu a explosão que saiu após se masturba-se. Agitado pelos espasmos, não tinha a saciação que precisava e o que perdeu naquela ação, dava para engravida-la.

Em todas suas relações sempre teve o cuidado necessário, nunca nutriu nenhum sentimento. Todos seus envolvimentos eram de caráter sexual, mas com sua aluna era diferente. Queimar de desejo não era algo rotineiro, desafiando-se procurou alguém e naquela madrugada soube que não tinha mais desejo por outra que não fosse Seher.

Yaman viu sua virilidade desmoronar, frustrado ao retorna para casa, deitou-se desconjurado de como não conseguiu transar. Jogando seu edredom de lado, andava de um lado a outro. Recolhendo seu celular digitou: "Não consigo esquecer o que aconteceu, preciso te ver novamente e terminar o que começamos". Esperando que ela retorna-se, quase uma hora depois o respondeu. Foi fria, diferente da mulher quente que esteve o fornecendo prazer " O que aconteceu nunca mais vai se repetir, eu precisei fazer isso para sair da sua sala".

Segurando o riso, não receberia um não como resposta. "Eu posso te reprovar" Ele a ameaçou como quem estivesse sendo o injustiçado, Seher não deixaria sobressair com facilidade. "Me reprove se é homem o suficiente para lidar com um não de uma mulher" Essa foi a gota da misericórdia para Yaman, ela estava prepotente e decidida.

Não era uma menininha fraca que julgava, deveria estar enfeitiçada por alguém, já que quando estava com ele, tremia por um sentimento mais forte. "Me diga que não queima de desejo quando está comigo? Eu senti o quanto estava molhada e fiz você gozar na minha mesa". Provocativo, se ela fala-se venha aqui, ele atravessaria o país para amá-la.