Yaman estava pronto para o tudo ou nada, não mediria esforços para impedi-la de abandoná-lo. Seher por outro lado, não esperava que tudo tomaria outro curso. Sua preocupação era se usaria o cabelo preso ou solto, sua mãe a ajudou e mesmo assim, o nervosismos para as fotos de hoje à noite a fazia tagarelar.
Ansiosa terminava de passar o perfume, olhando-se no espelho de seu quarto, aquela imagem a levou ao passado. Um passado bem próximo, no qual fazia amor com seu professor. Queimando por ter as sensações daquelas mãos percorrendo em seu corpo, mordeu seus lábios ao fechar os olhos. Era como se ele estivesse atrás de si, abraçando sua cintura e sussurrando em seu ouvido numa ação de cantá-la por sua beleza.
Sua imaginação fértil pelo o que viveu, a fez se derramar onde a pouco o recebeu. Apertando suas pernas, não podia pensar naquela saliência naquele momento. Deveria focar no ensaio, pensar em como faltava pouco para sua colação. Dois dias e tinha o sonhado canudo em suas mãos, a palpitação de seu coração alegrou seus lábios e espantou o desejo pelo professor.
Passando um deslumbrante batom vermelho, calçou um scarpin preto para concluir seu look. Ela se admirou e por alguns minutos sentiu-se tão pequena, tinha tantas pessoas esperando por suas escolhas que tinha medo de decepcioná-las. Foram longos anos de estudos, tinha sobrevivido muitas noites de insônia e provas torturantes. Reconhecia que era capaz, tinha um futuro brilhante pela frente e soube quando uma mensagem chegou em seu celular.
Era a empresa que a 6 meses havia feito um estágio, aquela empresa automobilística era o seu sonho. Trabalhar no setor de finanças dela, favoreceria seu currículo e abriria a porta de um dia trabalhar na bolsa de valores. Sorrindo por identificar que estava sonhando alto, não retornou a mensagem pelo fato de não ter decidido seu futuro.
Tudo que pensava, era nele. Queria estar com ele, mesmo que fosse apedrejada. Refletindo em como manteria um relacionamento as escondidas, tinha que convencê-lo a não assumir nesse momento. Yaman era cabeça dura, tinha uma opinião difícil de mudar e deveria tentar para saber como seria sua reação. Faltava dois dias para colação, para muitos era pouco tempo, mas para ela era o suficiente para lutar por esse amor.
Esperando por Firat, andava de um lado ao outro. Ele estava demorando e não queria se atrasar, ligando algumas vezes recebeu de volta a confirmação que estava em uma missão. Pensando em ligar para o táxi, recebeu uma mensagem de Ali. Afirmando que passaria em sua casa para levá-la. Não gostando da ideia obrigou-se a aceitar.
Menos de 6 minutos ele estava na frente de sua casa buzinando, quase acreditou que Firat estava o ajudando nesse jogo de conquistá-la. Pegando sua echarpe preta, correu entrando no carro sobre a visão oculta de Yaman. No caminho procurava ignorar qualquer assunto, faltando dois quarteirões para chegar no seu destino. Uma atitude inesperada de parar o carro, a fez ficar nervosa. Retirando algo do porta luvas, arrepiou ao comprovar ser uma caixinha aveludada.
Segurando para não pular fora do carro, imaginou que seria pedida em casamento depois de dizer sim a seu professor. Sua vida era uma loucura, qualquer menina gostaria de estar em seu lugar por ter dois homens a disputando. Mas ela não desejava aquele momento, apenas queria ser alguém que não estivesse no meio do fogo cruzado.
― Isso não é real! ― tremendo enquanto apertava a echarpe de chifon em volta de seu corpo.
Arregalando os olhos por sua imaginação, comprovou ser uma pulseira de ouro que detinha uma pedra azul. O alívio apossou de seus pulmões, foi como se tira-se uma tonelada de suas costas. Ali não escondia o seu amor, queria agradá-la naquela data que marcaria para sempre.
― É um presente por sua formatura ― recolhendo a pulseira ― Azul é a cor do curso de economia ― demonstrando que sabia tudo que remetia a ela.
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O Professor Misterioso
FanfictionSeher é uma garota simples que tem o sonho de se formar em economia, mas por culpa de um atraso vê sua vida mudar. Seu novo professor é Yaman Kirimli, um homem difícil de decifrar, mas que ao vê-la é dominado por um sentimento de posse. A primeira i...