Capítulo 13

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A preocupação e o desespero ficaram estampadas na face de Seher, sentindo a adrenalina tomar conta de seu corpo, olhava para ele. Yaman demonstrava sua preocupação, mas claro que tinha pensado em trancar a porta o que deu uma certa tranquilidade. Sinalizando com a mão para que fica-se me silêncio, observava a sombra por baixo da porta que insistia em bater.

O coordenador o chamou mais duas vezes, aquilo o deixou irado. Não conseguia fazer sexo em paz, toda vez alguém atrapalhava ou quando acontecia, sentia necessitava de mais. Ouvindo o ruído da maçaneta, segurou seu riso por ter sido esperto. Seher ao contrário, estava em desespero que se tivesse algum problema cardíaco tinha morrido.

Tudo poderia estar perdido com a insistência de quem estava do lado de fora, mas uma voz feminina chamou o homem que desistiu. Seher reconheceu aquela voz, a pouco tempo esteve a centímetros de esbofeteá-la. Respirando fundo por descobrir que Ella estava circulando no corredor, não evitou de imaginar que estava o rondando.

― Parece que sua amiguinha também veio dar assistência a você ― cruzando os braços ― Cuidado vai ter tantos filhos que não vai conseguir criar ― em passos largos rumo a porta.

― Ei! ― a detendo e a jogando na porta ― Eu quero um filho seu ― encostando enquanto esfregava seu nariz e sua barba no pescoço.

― Vai continuar querendo, porque eu não vou ter um filho seu ― Yaman pensou que estava assim por conta dos ciúmes da amiga, Seher não sabia, mas Ella estava fazendo aquele jogo a mando dele para enciumá-la ― Faça um filho na sua amiga! Acredito que vão nascer belos europeus ― revirou os olhos enquanto retirou a chave do bolso da calça de quem mantinha-se colado em si.

Empurrando-o com a força que tinha, afirmou que não estava para brincadeira. Saindo da sala, seguiu para onde nunca devia ter saído. Encontrava-se frustrada a tal ponto que não tinha explicação, sentando em um banco no corredor fechou os olhos. Precisava entender para que caminho seguir, desorientada assustou-se com a voz de Ali do seu lado.

Talvez tenha feito o maior erro de sua vida em ter se entregado a Yaman, tudo era difícil para os dois. Agora não conseguia contar a verdade e seguir em frente, localizava-se meio a um campo minado. Sua aparência de tristeza foi identificada por Ali, não mostrava a felicidade da tão sonhada colação.

Pegando em sua pequena mão, deixou que lembra-se de como a protegia no caminho da escola. Seher por alguns instantes, tinha a sensação que ele era a pessoa certa, que tudo o que sentia fosse uma traição de sua razão.

― Você já teve a sensação que não sabe que caminho seguir? ― seus olhos tristonhos brilhavam ― Que aquilo que você deseja é errado e vai ferir muitas pessoas ― escapulindo algo num tom de mistério.

― Seher! Você sempre soube o caminho que deve seguir ― pousando seus dedos no queixo para levantar o seu olhar, sua ação encontrava-se abaixo dos olhos de águia do professor ― Nunca aceitou ajuda ou pediu! A Seher que conheço nunca desiste do que quer ― suas palavras soaram como luz, de modo que Yaman sentiu os golpes de espada em seu peito ― Independentemente da sua escolha! Eu estarei aqui, nunca vou sair do seu lado ― apertando a outra mão para mostrar que era sua fortaleza ― Lembra quando tomaram seu ursinho? ― aquilo estava se tornando muito íntimo.

― E você bateu no menino para pegar de volta ― esqueceu a tristeza ao recordar de algo de sua infância.

― Sempre vai ser assim! Nunca vou deixar ninguém te machucar ― afirmou com sua alma.

Doeu ouvir aquele nível de intimidade, Yaman nunca teve alguém que o protegia. Tudo o que teve era solidão e alguém que o presentou com desafeto. Tudo misturou-se em sua mente, os ciúmes estourou como uma avalanche moro abaixo. Martirizando-se em ver aquela cena, contou até 10 para não se deixar envolver pela raiva. Sabia que não podia mudar o passado, não podia apagar as lembranças da infância de Seher e nem como via Ali como o cara perfeito.

O Professor MisteriosoOnde histórias criam vida. Descubra agora