O Professor Misterioso

Capítulo 32

O diabo não desisti de seu pecador, Seher encontrava-se enfraquecida por quem arrancava o seu juízo. Por mais que conta-se com o apoio de seus amigos, ficar sozinha alinhava seus pensamentos. E aquele domingo, parecia não ter fim. Recolhida em seu quarto, o sono desapareceu ao refletir sobre sua vida.

Distante da realidade, ao sair do banho algumas batidas na porta a despertaram. Megan passava metade do tempo falando e a outra metade, esquecendo a chave. Era rotina ter que salvá-la de seu esquecimento precoce. Sem importar-se com suas vestes, seus olhos estavam nos doces sobre a cômoda. Debochando de como era esquecida, a voz rouca eriçou seu corpo e molhou o seu baby doll.

Yaman petrificou ao vê-la coberta pelo cetim dourado. As peças minúsculas, instigavam o seu lado selvagem. Arfando mediante a tensão, não havia nenhuma parte íntima à vista. Entretanto, conhecia cada parte daquele corpo. Sua mente devassa, acompanhou o enrijecer dos seios. Deslizando a língua pelos lábios, não continha sua imaginação. Estava desesperado para sugar aqueles montes, chupar o que provavelmente estava encharcado.

― Eu ― gaguejou ao encará-la com vestes de dormir ― Como você passou mal na última aula, trouxe o cronograma para o desenvolvimento do artigo ― malmente sabia o que estava falando, aquela visão tirava o seu raciocínio.

― Megan e Noah agradeceram sua gentiliza ― recolhendo a pasta, insistiu em fechar a porta.

― Você não vai participar do projeto de extensão? ― seus pés agiram sozinho ao invadir o quarto, fazendo-a recuar ― Não precisa ter medo, eu não vou te tocar ― trancando a porta, necessitava conversar com a dona do seu destino ― Vamos conversar ― pediu.

― Já falamos o suficiente ― deu-lhe as costas num rebolar único ― Você faz de tudo para me manter em suas mãos ― apoiou-se na cômoda.

― Apenas quero que você realize o seu sonho, conclua o seu mestrado e quem sabe um doutorado ― fragilizou-se ao declarar que aceitava qualquer coisa, para tê-la em sua vida.

― Eu não quero que você interfira em minha vida, eu quero crescer por conta própria ― frisou qual era o seu desejo ― Quero viver cada fase para que depois, sinta orgulho do meu esforço ― seu sorriso escapou ― Eu quero ser apenas uma aluna! Mais uma em meio a tantas, mas que se destacará por sua força de vontade ― encerrou assunto, suas mãos sinalizaram a saída.

― Farei o possível para não intrometer em sua vida, mas me permita ficar nela ― aproximou-se repentinamente.

― Você já tem alguém em sua vida, e ela parece importar-se o muito com você ― denunciou-se.

― Não é isso que você está pensando, ela é apenas uma amiga ― a última palavra despertou o lado sombrio de Seher.

Amiga. A única amiga que ele precisava, era ela e não aquela loira sonsa. Diminuindo sua respiração, sua boca estava seca de tanta raiva. Se bebesse água, ele saberia que tinha atingido o seu ego. Elencando que estava no controle da situação, segurou um pirulito de morango e depositou em sua boca.

― Eu não sabia que esse novo Yaman tinha amigas ― usava o plural sem conhecimento ― Deve estar feliz em ter uma amizade tão linda ― sua língua rodeou o doce que estava frente a seus lábios ― É bom ter amigos ― soou malicioso, principalmente após chupar o pirulito com prazer.

Seduzido por como aquela boca, a forma que sugava o pirulito latejava seu pênis. Precisava ter controle, mas ao lembrar-se de como fazia um boquete incrível, arrepiou-se de tesão. Nunca esqueceria a primeira vez que aqueles lábios, o sugaram. Era apenas uma aluna de graduação, presa numa redoma de ingenuidade. Deu-lhe prazer para obter a chave da porta. Não negaria, naquele dia estava fissurado em possuí-la. Queria tê-la, sem importar-se com as consequências. Gastaria seu réu primário com uma denúncia, mas cessaria o seu desejo.