O Professor Misterioso

Capítulo 22

Ainda encontrava-se sobre aquele capô. Olhando para as estrelas, ele estava meio as suas pernas enfiado numa exaustão. Novamente tinham chegado ao orgasmo juntos, estavam fracos pelo ato louco que fizeram. Yaman não sabia viver sem aquela mulher, precisava dela como um viciado.

Por ele passaria o resto da vida com ela, aproveitando cada orgasmos que tinham. Se fosse explicar o prazer que sentia, não encontraria palavras suficientes para declarar o quanto de paz espiritual e corporal encontrava. Seher sabia o que estava fazendo, ou melhor planejando. Estava apta a deixá-lo, mesmo que seu coração dilacera-se por aquele mentiroso. Aproveitaria o momento, o cederia o cálice da ilusão para derrubá-lo em grande estilo.

Yaman beberia do veneno que a cedeu, mas por agora, ela o usaria da forma que foi usada com a mentira que estava grávida. Recuperando-se do sexo louco, empurrou-o derrubando para levantar-se do capô. Aquele mulher estava diferente, mesmo o fornecendo amor e prazer, havia algo errado.

― Não precisa de me derrubar! ― levantando-se para aproximar-se.

― Você não viu nada, existe tombos maiores do que cair do capô do carro ― abaixava seu vestido enquanto sentia os prazeres misturados escorrer, isso a incomodou e no seu silêncio, apertou as pernas.

― Deixa eu limpar você ― encostando-a no capô ― Eu gosto de fazer esse ritual ― beijando-a no pescoço ― Não sabe o quanto eu amo sentir nossos gostos misturados em você, a forma que escorre quente e saboroso me excita a penetrá-la ― apertando o bumbum ― Deixa eu te chupar― insistiu com ardência ― Sentir o seu orgasmo nos meus lábios ― mordendo o lóbulo ― Não sabe como fico louco quando sinto o seu gosto, ou quando escuto esses gemidos roucos ― atentando ― Eu quero transar de novo ― sem perceber o quanto ela fugia.

― Você vai ter muito tempo para isso ― passou seu dedo no lábio inferior ― Meu professor ou melhor, máquina de sexo ― sedutora.

― Eu só funciono com você ― mordendo-a ― Ele adora você ― pousou aquela pequena mão sobre a rocha que existia meio a suas pernas ― Acho que nossa vida a dois vai ter muitas emoções ― por mais que ela ignora-se, não se privaria de apertá-lo ― Não faz isso! Sabe que me deixa com mais vontade, não vejo a hora de estarmos longe daqui casados e desfrutando de uma vida feliz ― pensava em si e esquecia que ela era um sujeito a parte, um sujeito que estava o atentando mais pensando em algo de tom vingativo ― Sabe que vou até o inferno com você ― apertando-a maliciosamente.

― Claro! O plano continua de pé, segunda-feira de manhã, me espere na Torre Gálata ― beijou-o com sentimentos confusos ― Vamos viver longe desse país ― sorriu com intensidade ― Por isso que devemos ser claros um com o outro ― andando em círculos para ver se assim ele fala-se a verdade.

― Eu amo você e isso basta ― querendo-a derrubar novamente no capô, isso levou-a crer que não falaria a verdade e que estava merecendo o que planejava.

Yaman não admitiria sua mentira, ele era muito bom em enganar para conquistar o que desejava. Porém, estava longe de imaginar o que aquela mulher planejava. Seus olhos estavam vedados pelo amor e o desejo que se consumiam quando estava juntos. Por mais doloroso que fosse, deixá-la em casa apenas afirmou que estava agindo correto.

Seher ao chegar de madrugada, retirou seus sapatos e com a vibração do celular, respirou aliviada ao ver aquele e-mail. Sorrindo por saber que era o remetente que a dois dias tentava convencer, parou em frente ao espelho de seu quarto. Passaria a madrugada em claro para o que almejava, cansada sentou-se frente ao notebook e com pouco tempo, imprimiu algo.

Jogando o arquivo que recebeu na nuvem, tinha certeza que aquela pessoa do e-mail alimentava o mesmo ódio por Nur. Seher estava certa, sua falsa amiga a vigiava e com uma mensagem, marcou um encontro seguido de uma ameaça. Aquele domingo cedo iniciava seu novo começo, não seria massacrada por uma mimada e nem jogada na lama por um homem.