Capítulo 1

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Faltava pouco para Seher formar-se em economia, todos seus sacrifícios valiam a pena com o apoio de sua mãe de criação. Praticamente órfã de família, contava com seu irmão de leite, Firat durante os anos de estudo nunca deixou que falta-se o necessário a futura economista da família. Dedicada tinha que lidar com as aulas monótonas do  professor Nedim, ele  era excelente e sua didática a fazia cochilar. Era primavera quando chegou atrasada, ela morava perto da universidade, mas hoje seu despertador falhou.
Desesperada esbarrava em quem estava no caminho, Seher malmente conseguiu prender o cabelo de tão atrasada que estava. Entrando ofegante  na sala, jurou que estivesse no lugar errado. Olhando no seu horário, era aula de direito e economia, então o que aquele homem de vestes negras e cabelo bem seguro no gel estava fazendo frente a turma.
Todos estavam a olhando, Seher estava em uma situação de vexame. Com passos lentos em busca de fugir, ganhou a atenção daquele homem. Os seus olhos negros a olhavam, sua feição fechada a estremeceu e com alguns movimentos, segurou na abotoadura prata. Ele deveria ser um Deus, era de arrancar o fôlego olhar para alguém de traços tão perfeitos e misteriosos. Um choque apossou de sua espinha, deixando-se ser seduzida perdeu a compreensão da razão.
A jovem derrubou seus livros no chão, estava rezando para se transforma-se em água e evapora-se. A figura de macho alfa era nada mais e nada menos que Yaman Kirimli, um dos maiores empresários de Istambul, dono da Holding que cedia bolsas de estágios a universidade.
Como um sultão a olhava, assistia cada movimento e como seus cabelos estavam esvoaçantes. Era uma menina perto de sua experiência de vida, mas seus traços eram de uma mulher que não conseguia perceber o quanto era sensual. Controlar sua mente erótica foi o mais difícil, vê-la ajoelhada a sua frente, serviu de gatilho para imaginá-la sendo castigada. Yaman queria puxar aqueles cabelos, olhar naqueles olhos e dar o que ela precisava, seu membro doeu enquanto sua razão surgiu como um leão rugindo.
― A senhorita não tem despertador em sua casa ― a voz rude e massacradora.
― Tenho ― enquanto recolhia seus livros o olhou com seus olhos verdes.
― Então está quebrado ou a senhorita é surda ― a tratando com patadas para enganar seu cérebro que estava fixo em como ela estava ajoelhada a sua frente ― A aula começou a 15 minutos ― retirando seus olhos dela e parando no seu relógio de ouro no pulso.
― Me desculpe ― pediu tremendo.
― Na próxima vez que chegar atrasada irá pedir desculpas ao coordenador ― tendo que suportá-la trombar nas carteiras e tumultuar a aula ― Ótimo! Além de atrasar, atrapalha o desenvolvimento da aula, faça o favor de se retirar ― apontando a saída.
― Não por favor! ― virando-se enquanto ajuntava as mãos ― Eu não posso perder essa aula ― pensando nas faltas que teve por causa do congresso de algumas semanas.
― Pensa-se nisso antes de não ter responsabilidade com o horário ― insistindo em coloca-la para fora mediante a sensação de queimar seu corpo por lembra-la ajoelhada naquele chão.
― Por favor professor! ― aproximando-se com aqueles olhos que atiçavam seu lado selvagem ― Eu juro que não vou atrasar mais ― quase amolecendo aquele coração atrás do terno negro.
― Fora da sala! Agora! ― Yaman gritou como um demônio ― Estou aqui cobrindo Nedim por motivos de saúde, mas não sou ele para tolerar atrasos e muito menos pessoas irresponsáveis ― referindo a ela. 
Seher saiu da sala de cabeça baixa, trancando-se no banheiro chorou o tempo necessário. Ela não poderia perder o semestre, desesperada tentou falar com o coordenador, caso fosse preciso iria na casa do professor Nedim. Recebendo a informação que ele havia feito uma cirurgia e não estaria presente por um tempo, desesperou-se em saber que Yaman seria quem o cobriria até seu retorno.
Seu amigo Emre a encontrou sentada desolada, o jovem de 26 anos a abraçou para consolar sua parceira de estudos. Ele era jovem o suficiente e tinha uma beleza europeia, seus olhos azuis e o porte atlético fez Yaman que passava parar. Assistindo a cena, confirmou que sua aluna era como as demais mulheres. Trancando seu semblante, detestava aqueles jovens e tentava entender porque estava fazendo isso por seu amigo.
Yaman Kirimli os via como irresponsáveis, não suportava o mundo de baladas e bebedeiras que maior parte dos jovens do campus tinha. Ele juraria que não era dessa era, sua vida privada era focada nos negócios da empresa, diferente de Nedim que dividia seu tempo na empresa e na universidade com aquelas aulas insuportáveis. Privando-se de viver a vida, agora estava interessado em saber quem era sua aluna desastrada.
Passando o dia no campus, conseguiu os dados da matricula de Seher. Uma garota que perdeu os pais ainda criança, órfã assim como ele tinha excelentes notas para quem atrasava. Era promissor o seu histórico, mas alguém o atrapalhou batendo na porta. Era um rapaz loiro, ele o conhecia das batidas policias.
O atendendo descobriu que veio defender a jovem dos olhos esmeralda, a forma que falava, o deixou incomodado ao ponto de trancar seus punhos para não soca-lo. Com certeza era seu namorado, informou que não importava o que fizesse, ela perderia o semestre por ser irresponsável com os horários. Seher que esperava do lado de fora, viu seu mundo desabar e com raiva segurou para não riscar o Mercedes daquele incrédulo.
Não desistiria de lutar, o esperou no estacionamento. Era de noite quando ele vinha olhando em seu celular, Seher estava encostada no capô de braços cruzados. Yaman ao vê-la tentou ignorá-la, mas foi detido com o toque em seu braço.
― Só foi um atraso, eu juro que não vai acontecer mais ― seus olhos tremiam ― Por favor! Eu imploro! Eu não posso ficar de DP ― docemente enquanto fazia o corpo daquele homem queimar ― Eu não tenho condições de me manter mais um semestre ― abrindo o jogo de sua realidade.
― Problema é seu ― entrando no carro.
Yaman se interessava sim, aquela menina mexeu com ele desde que a viu passar pela porta. Necessitava manter sua razão, dando partida no carro ela ficou na frente com os braços cruzados. Ordenando que saísse da frente, se negou dizendo que era para passar por cima. Seher estava decidida, não ficaria de DP.
― Por favor! Eu faço qualquer coisa, mas não me deixa de DP ― mostrando-se vulnerável.
Qualquer coisa soou vantajoso para Yaman, fazia um bom tempo que não transava com uma menininha como ela. Já estava enjoado das mulheres que o atendia, precisava de alguém com cara de santa e corpo de demônio. E desde cedo que bateu os olhos nela, tinha certeza que deveria ser perfeita para sua cama. Descendo do carro, o tempo andou em câmera lenta até chegar nela endureceu o que tinha meio a suas pernas.
― Qualquer coisa? ― esperando o confirmação enquanto sua calça começava a machucar seu membro.
― Sim ― afirmou na inocência.
― Passe uma noite comigo que não te deixo de DP ― fez a proposta maliciosa.
― Como assim? ― esperando que fosse um duplo sentido o que ouviu.
― Transe comigo! ― fez a proposta ― Que eu sumo com a falta de hoje ― agindo normal com aquela proposta insana.
Seher não acreditou no que ouviu, sua face corou instantaneamente mediante aquela oferta. O que ele imaginava que ela era, por mais que estivesse no fundo do poço, não usaria seu corpo para ser moeda de prazer de homem nenhum.
― O que você pensa que eu sou? ― o fornecendo um tapa ― Eu não sou as mulheres que você está acostumado ― pronta para dar outro tapa, mas foi impedida.
― Você precisa se formar e eu de uma noite com você― a trazendo perto do seu peitoral com uma voz sussurrada e maliciosa ― Pago qualquer valor para que seja minha quando eu quiser ― colando seu membro na barriga.
Seher estava sobre seu poder, precisava terminar o semestre, mas fazer isso seria algo contra seus princípios. Por mais gostoso que fosse aquele homem, não poderia se submeter a isso. Calada, sentiu quando ele a prensou no carro, sem pudor foi enfiando sua mão dentro de sua calça. Yaman a queria, sentiu ser arrebatado quando a viu pela primeira vez. Sendo ligeiro, estava com seus dedos naquela região quente.
Ele estava pronto para possui-la, mas para isso precisava de uma resposta. Seher estava calada, enquanto ele como um demônio massageava seu clitóris meio ao líquido quente que ela liberava. Yaman se imaginava entrando naquele lugar, sugando e ouvindo-a gemer por seu nome.
― Me dê uma resposta! ― com sua mão em movimentos circulares ― Se fazer sexo comigo, dou o mundo para você ― mordendo o lóbulo da orelha que cheirava baunilha.
― Não ― puxando a mão dele antes de gozar ― Eu não posso fazer isso! ― negou-se o empurrando ― Me reprove se quiser, mas não transarei com você ― fugindo correndo.
A vendo ir embora, pousou seus dedos úmidos em sua boca. Ela tinha um sabor gostoso, daria um jeito de chupá-la direto da fonte. Seher ao contrário não estava extasiada, estava revoltada em como queriam usá-la. Tinha que reconhecer que ele era gostoso, mas não ao ponto de atender aquele pedido. Desiludida ligou para Emre, ele a ouviu durante o tempo todo que lamentava que havia perdido o semestre.
No outro dia cedo, estava enrolada nas cobertas enquanto Firat lutava para arrancá-la da cama. Ela desejava não existir, até que em seu celular chegou uma mensagem. Era Emre, informando que o projeto dela tinha sido aprovado e ela deveria comparecer na universidade. Talvez isso a salvaria, abraçando seu irmão, saiu em disparada. Quando chegou na coordenação teve o maior choque, Yaman Kirimli tinha aprovado o seu projeto e a esperava para uma reunião em sua sala.
Emre a enchia de parabéns e abraçava quando aquele homem de vestes escuras chegou, Yaman encarou aquele universitário com vontade de estrangulá-lo. A conduzindo para sua sala, ao entrar fechou a porta na chave. Sentando-se na cadeira a sua frente, fez a análise do que havia lido do projeto fazendo questão de cobri-la de elogios. Seher mostrou-se indiferente, olhos baixos e apreensiva. Ele por sua vez, levantou-se ficando bem atrás dela. Com as mãos, soltou seu cabelo massageando seu pescoço com vagarosidade.
― Primeiro você me deixa de DP e agora aprova meu projeto ― estremecendo em baixo daquelas mãos.
― Quem disse que te deixei de DP ― sussurrando enquanto cheirava os cabelos castanhos ― Você tem potencial para ser uma grande economista ― mordendo o lóbulo de sua orelha ouvindo um gemido sufocado vindo dela.
― O que você quer? ― cedendo ao pequeno prazer.
― Eu quero você ― descendo com beijos por aquele pescoço ― Eu não paro de pensar me você, estou ficando maluco de desejo ― mordendo o ombro.
Yaman a levantou e com um beijo a possuiu, ela era quente e receptiva. A dominando com sua boca, foi a enlouquecendo enquanto derrubava as coisas da mesa. Subindo com suas mãos por dentro do vestido, chegou em sua intimidade. Ela estava molhada, a deitando puxou sua calcinha de renda vermelha.
― Ousada você ― referindo a cor da lingerie enquanto a cheirava.
Ele não queria fazer rodeios, abrindo aquelas pernas teve a visão do que o deixava duro. Yaman queria aprecia-la, mas seus lábios estavam secos de sede. Caindo de boca, a chupou de primeira. Seher gemeu de prazer, quente e louca para ter sua primeira experiência. Passeando com sua língua com lentidão, recebia o gozo enquanto ela contorcia sobre sua mesa.
Ela delirou enquanto gemia, o levou a loucura por ouvir aqueles múrmuros. Yaman estava molhado pelo seu pré gozo, queria possui-la e inundá-la com seu prazer. lambendo o que Seher o deu, puxou o zíper de sua calça tirando seu membro. Ele nunca usava cueca para não perder tempo, agora nem isso o favoreceu. Segurando seu membro grosso que latejava, foi  detido quando ela fechou as pernas. Seher rolou da mesa, abaixando o seu vestido.
― Eu não posso ― negou-se indo para a porta enquanto ele guardava seu membro.
― Porra garota! ― irritado a barrando ― Você me deixa duro e não quer terminar o serviço ― a prensando na parede ― Sente como estou louco para te foder ― levando a mão dela no que latejava ― Eu quero transar com você ― mantendo a mão dela no seu membro que queimava como brasa.
― Eu... ― gaga com desejo e medo.
― Que foi? Tem medo que seu namoradinho loirinho descubra que você está tendo um caso com seu professor ― ficando irritado.
― Eu nunca ― tremendo em terminar a frases ― Fiz isso que você quer ― terminou com vergonha.
― Que? ― desacreditado ― Eu acabei de te chupar e você não me contou que é virgem ― colocando a mão na cintura ― E se eu tivesse entrado em você de uma vez, eu teria te machucado ― inconformado em descobrir que estava seduzido por uma virgem.
― Me reprove, mas eu não faço isso ― pegando a chave que estava em cima da mesa para abrir a porta, correndo desesperada o deixou mais louco, mas agora não apenas de desejo mais de um sentimento diferente que o fez admirá-la. Ela era, a menina perfeita para alguém perdido como ele, o remédio para alguém que vivia num mundo sem emoções.
 

O Professor MisteriosoOnde histórias criam vida. Descubra agora