Tudo que narrei no capítulo anterior, seria apenas para explicar como as crianças encontraram Trumpkin afogado e alguns dias depois (acho que no máximo dois), Caspian e os Nárnianos. Mas, calma lá, não vou pular logo para a parte da frase que antecede essa, continuaremos de onde paramos: Os Pevensie e a Ketheleen saindo de Cair Paravel a procura de comida. Bom, como dizia, já tinham trocado as vestimentas por outras mais adequadas. O anão Trumpkin após ser apanhado por Miraz, foi levado para ser deixado na floresta, que muitos acreditavam ser assombrada, e largado no rio amarrado assim que os soldados perceberam alguém se aproximar, na verdade esse alguém eram cinco pessoas, e você já deve saber quem são
– Larguem ele! – ordenou Susana apontando seu arco para eles
– Solte-o! – disse Mia gravemente apontando a espada que pegou emprestada de Edmundo
– Com trinta diabos! – exclamou Trumpkin ainda com a boca tampada
Como disse, o anão foi jogado na água, e os meninos correram para salvar-lhe do afogamento, Pedro mergulhou até bater os pés no chão do rio e subiu com Trumpkin, já Edmundo, buscou o barco dos telmarinos, que caíram dele assim que uma flecha de Susana acertou o estibordo. O anão foi posto em terra livre, Lúcia usando sua adaga, cortou as cordas que lhe prendiam, e Mia retirou a que estava cobrindo a boca
– Larguem- ele? Foi o melhor que pode pensar em dizer? – ele revela o seu lado resmungão fazendo todos pensarem o quão mal-agradecido tinha acabado de ser
– Um simples obrigado já seria o bastante – disse Susana impaciente
– Estava me afogando muito bem sem a sua ajuda
– Não custa nada nos agradecer por ter salvado a sua vida – afirmou Mia
– Devíamos ter deixado – disse Pedro
– Por que eles queriam matar você? – Lúcia disse um tanto preocupada
– São telmarinos! É o que eles fazem! – rosnou o anão
– Telmarinos? Em Nárnia? – perguntou Edmundo
– Onde estiveram nos últimos cem anos? – Trumpkin indagou suspirando ainda com água nos narizes
– Isso é uma história meio longa
– Só pode ser brincadeira! – o anão disse após observar mais atentamente para as cinco figuras ali, se bem que a de Mia não lhe parecia familiar – São vocês? Os reis e rainhas do passado?
– Bom, eles são. Eu não. Apenas acabei vindo junto – disse Mia
– Sou o Grande Rei Pedro, o Magnífico – Pedro disse imponente, porém, tais palavras soaram estranho na boca de um garoto com no máximo 16 anos, se ele ainda fosse aquele homem alto e parrudo de anos atrás talvez não parecesse tão ridículo
– Você podia ter omitido a última parte – Susana conclui e Edmundo virou a cara escondendo um sorriso, Mia fez o mesmo
– Podia! – O anão fala rindo
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O BATER DE ASAS DAS BORBOLETAS | Edmundo Pevensie x OC
FanficMia Ketheleen, uma garota nem tão simples assim e que desejava acima de tudo ter uma vida comum em Finchley, é obrigada por seus pais a estudar no Colégio Experimental - rígido, igual as regras que as tradições familiares ditavam - onde acaba se tor...