13; | A feiticeira entra em cena |

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A real intenção deles era manipular Caspian para trazerem a feiticeira branca de volta

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A real intenção deles era manipular Caspian para trazerem a feiticeira branca de volta. Nikabrik havia sido um traidor. Mia continuou sentindo a necessidade de permanecer escondida, suando frio e quase sem poder respirar, se abaixou mais um pouco para não correr o risco de ser vista. Tinha medo. E quem irá culpá-la? Nem o mais valente dos leões, com exceção de um, possui toda a coragem desse mundo.

– Você tentou um poder antigo e ele falhou dizia o anão à Caspian minutos antes do verdadeiro caos acontecer – Mas pode contar com um poder maior ainda. Um que manteve até Aslam acuado por quase cem anos

Mia prendeu a respiração mais uma vez: falava dela, da feiticeira branca que Edmundo lhe contara enquanto estavam na relva do lago. Tentou pensar rapidamente num jeito de escapar dali sem ser vista, desesperada forçava o cérebro para tomar uma decisão, e forçou tanto que ficou a ponto de desmaiar. Era inútil tentar algo, permaneceu ali mesmo tremendo, mas não de medo, e sim de agonia. Então as duas estranhas figuras chegaram ainda mais perto fazendo a menina se contorcer.

– Eu sou a fome, eu sou a sede – rosnou a voz do lobisomem – Posso jejuar por cem anos cem morrer, posso dormir cem noites sobre o gelo sem gelar. Sou capaz de beber um rio de sangue sem estourar. Mostrem-me os seus inimigos!

– O que você odeia odiamos também – disse a megera – Ninguém odeia melhor que nós

Caspian segurava sua espada com receio daquelas criaturas e hesitava em largá-la

– E vocês podem garantir a morte de Miraz? – perguntou o príncipe

– E mais! – a megera afirmou com uma reverência fazendo o jovem guardar a espada na bainha – Desenhe o círculo! – ordenou ao outro e começou a pronunciar palavras que não podiam ser compreendidas, era uma espécie de ritual e Mia nunca tinha visto algo tão macabro na vida, e por fim, pegou a antiga varinha que antes pertencia a feiticeira e o fincou em um dos degraus de pedra fazendo uma coluna enorme de gelo ser formada e uma figura pálida surgir nela: era Jadis, que tentava persuadir Caspian a todo o custo

– Esperem! Não era o que eu queria – bradou o rapaz

– Uma gota do sangue de adão e você me liberta – disse a feiticeira – Depois eu sou sua meu rei

Então a megera fez um corte na mão do rapaz, e nesse momento Caspian já não oferecia tanta resistência. De repente um grito foi se ouvido: Era Pedro que corria desesperado até onde estavam, arrancando sua espada pela bainha, Trumpkin e Edmundo viam logo atrás. Os três lutavam contra as estranhas criaturas, enquanto Caspian ainda estava fisgado à feiticeira. Mia quis sair mas simplesmente não conseguia se mover, até olhar para o lado e ver algo reluzente: era uma espada. Saiu de fininho e segurou a arma se revelando entre as pedras, e ajudando Lúcia que tentava golpear Nikabrik, mas antes que pudesse se aproximar viu a garotinha ser tombada no chão, fechou os olhos e os abriu logo em seguida, pois, Trumpkin enfiou sua espada nas costas do anão, que caiu sem vida.

O BATER DE ASAS DAS BORBOLETAS | Edmundo Pevensie x OCOnde histórias criam vida. Descubra agora