Mia Ketheleen, uma garota nem tão simples assim e que desejava acima de tudo ter uma vida comum em Finchley, é obrigada por seus pais a estudar no Colégio Experimental - rígido, igual as regras que as tradições familiares ditavam - onde acaba se tor...
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– Não me lembro desse caminho – disse Susana enquanto andavam
– Mulher é assim, nunca consegue guardar um mapa na cabeça – Pedro respondeu a irmã
– É porque já temos a cabeça cheia de outras coisas
– Eu concordo plenamente com a Lu – Mia falou e Edmundo murmurou um riso quase imperceptível
– Queria que ele tivesse ouvido o N.C.A logo de cara
– N.C.A.? – Edmundo perguntou
– Nosso caro amiguinho
– Que apelido mais carinhoso não é mesmo? – retrucou o anão
– Ainda bem que sabe N.C.A – Mia entrou na brincadeira fazendo Trumpkin revirar os olhos
– Eu não estou perdido – Pedro afirmou para si mesmo depois de ter parado
– Não. Só está indo pelo caminho errado – ironizou Trumpkin
– Para ir até o bosque Trêmulo, o melhor caminho é atravessar o rio Veloz
– A não ser que eu esteja enganado, não existe passagem por aqui
– Então está explicado, você se enganou
– Porque você não o ouve Pedro? > Conheceu esse país a centenas... talvez milhares de anos. Pode muito bem ter mudado. Um desabamento de terra pode ter arrastado parte daquela encosta, deixando a rocha a descoberto e dando origem aos precipícios do outro lado do desfiladeiro. E depois, durante anos e anos, o Veloz foi escavando o leito, até que deste lado se formaram estes pequenos precipícios. Também pode ter havido um tremor de terra ou qualquer coisa parecida. < Você devia saber, não é?
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Mas o rapaz não a respondeu e seguiu o caminho que ele tanto afirmava ser o certo e de fato era, mas não do jeito que ele se lembrava. Andaram mais um pouco até toparem em um desfiladeiro íngreme e que se qualquer um se arriscasse descer não sobraria nem um pedacinho, sem querer parecer pessimista. Abaixo do penhasco estava o tão esperado rio. Todos pararam subitamente.
