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↳˳👗⸙;; ❝𝐒𝐧 𝐩𝐨𝐢𝐧𝐭 𝐨𝐟 𝐯𝐢𝐞𝐰❞

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↳˳👗⸙;; ❝𝐒𝐧 𝐩𝐨𝐢𝐧𝐭 𝐨𝐟 𝐯𝐢𝐞𝐰❞. ᵕ̈ ೫˚∗

-Puta merda Jay! Esse porra só dá trabalho.-Falei brava e assustada ao mesmo tempo.

-Vem vamos logo,temos que chamar uma ambulância. Vai que ele se machucou,que é o que provavelmente aconteceu.-Jay desce os degraus rapidamente e eu o sigo.

-Como você sabe que ele bateu o carro?-Perguntei enquanto nós dirigimos a garagem.

-Como eu disse o poste não é muito longe daqui e a amiga da minha mãe ligou no telefone residencial,ela disse que o carro parecia com o de Payton.-Ele explica e finca a chave no carro,girando a mesma.

-E se ele morreu Jay? O que vamos falar para os nossos pais?-Perguntei desesperada.

-Que ele foi um burro que não sabe dirigir,e acabou se matando. Simples.-Jay dá de ombros e eu arregalo os olhos indignada.

-Nossa que sem sentimentos,Parece até que não se importa com ele.-Dou um leve murrinho em seu ombro e o garoto fez uma careta.

-Eu me importo com ele,afinal somos irmãos. Mas se ele bateu o carro,foi por culpa dele mesmo! Ele já tem idade o suficiente para saber os limites de velocidade ou de atenção na estrada.-Jay falou simples e eu apenas concordei com a cabeça.

-Olha lá,o carro do teu irmão.-Aponto para a traseira vermelha,do carro de Payton.

-Minha mãe vai esganar o Payton.-O garoto comenta olhada o estrago que ficou na parte frontal do carro.

-Acabou com o carro,será que tem conserto?-Perguntei e Jay riu baixo.

-Não foi um estrago muito grande,mas o conserto vai sair bem caro.-Jay negou com a cabeça rindo calmo e eu acabei rindo também.

-Cadê o nosso mortinho favorito?-Falo assim que olho Payton desacordado,dentro do seu carro.

-Achou!-Jay fala se aproximando da janela do motorista, tentando ver o interior do carro.

-Como vamos tirar ele daí? A porta provavelmente tá imperrsda.-Digo enquanto forço a maçaneta da porta, tentando abrir. Mas acabo sem sucesso.

-A do outro lado deve estar melhor que essa, talvez eu consiga abrir a outra.-Ele fala e logo vai para o outro lado.

-Ta aberta?-Pergunto, antes que ele responda, a porta do outro lado se abre. Ótimo,um trabalho a menos.

-Me ajuda aqui Sn,ele é tão pesado quanto imagina.-Jay choraminga e eu vou ao seu encontro.

-Porra Payton, você só dá trabalho.-Com muito esforço, conseguimos tirar a criança encapetada do carro.

-E o que vai acontecer com o carro? Vai deixá-lo aí?-Questionei Jay e o mesmo fez uma cara de tédio.

-Leva o irresponsável pra casa,cuidar desses machucados no rosto e nos braços. Eu vou ficar aqui,ligar pra um guincho e pedir que levem o carro para o mecânico. Vou ver o que ele pode fazer com esses destroços.-Jay me instruído o que fazer e eu apenas concordei.

-Você sabe dirigir né?!-O garoto tem uma de suas sobrancelhas levantadas e uma feição duvidosa.

-O básico,do básico. Talvez chegaremos em casa vivos,isso já conta né?-Ri e Jay fechou os olhos e negou com a cabeça.

-Só não estrague meu carro,se eu ver um arranhão no meu carro, eu te caço.-Semicerrou os olhos e eu o olhei debochada.

-Tá bom senhor chato.-Revirei meus olhos e segui em direção ao carro de Jay.

-Só estou cuidando do meu bebê, Não sou igual ao meu irmão. Que fez isso com o próprio carro.-Ele aponta para o carro de Payton,que estava em um estado crítico.

Coloquei,com muito esforço,o quase morto no carro. Verifiquei a respiração dele, para ter certeza que ele ainda estava vivo. E ele estava.
Payton não estava muito machucado, Apenas fez alguns cortes na região da testa e alguns pequenos arranhões nas bochechas e na boca. Creio que foi os vestígios de vidro,que se quebraram por conta da batida. Ele também tinha alguns machucados nos braços,mas não cortes apenas hematomas.

Seus cabelos estavam bem bagunçados,sua roupa manchada de seu próprio sangue,tinha alguns rasgos na sua blusa. Acho que ele teria se machucado menos se estivesse de moletom,como ele só está de regata preta e com uma calça de moletom leve,era propício que ele se machucasse mesmo.
Chegando em casa,mas especificamente na garagem,joguei o garoto no chão e sai puxando suas pernas. Eu não conseguia carregar ele sozinha, então esse era o único jeito de levá-lo para dentro de casa.

Com muita dificuldade, não sei como mas consegui colocá-lo deitado no sofá da sala,fui até a cozinha procurar pela caxia de primeiro socorros. Voltei para sala e ele estava virado para o lado, provavelmente se mecheu e logo, logo irá acordar.
Tirei seu blusa suja e deixei ele apenas de calça, já que lá embaixo não precisa de cuidados. Peguei o soro e molhei uma bolinha de algodão e passei pelo sangue,por lugares que estavam machucados ou com cortes.
Com o rosto já limpo e sem sangue,passei um antisséptico para não inflamar as feridas. O bom de cuidar dos machucados do irresponsável,era que ele não reclamava e facilitava o meu trabalho.

Coloquei alguns band-aid nos cortes mais fundos,nós arranhões não tinha necessidade. Ele precisava de um banho,mas não cabia a mim fazer isso, quando ele acordasse ele fazia por aí próprio. Já tinha feito muito por ele, então sai da sala e fui pra cozinha comer algo,já que estava morrendo de fome.

Preparei um sanduíche de queijo com presunto,com pão de forma. Meu jeito preferido de comer algo levinho e rápido,fiz um suco de laranja para tomar enquanto como. Estava comendo de boa o meu lanchinho,de frente para as enormes portas de vidro que dava visão para o enorme quintal de casa.
Sinto uma mão em meu ombro,e por um segundo minha alma subiu e voltou para o corpo.

-Senhor me ajude, fé em Deus que não é uma alma ou um demônio. Senhor tenha piedade,eu já convivo com dois demônios,que me infernizam todas as horas do dia.-Fecho meus olhos e peço a Deus que não seja um espírito ou algo que me lembre os filmes de terror.

-Você é medrosa para um caralho,puta merda.-Ele ri e eu bufo frustrada.

Os Gêmeos Moormeier. - 𝐏.𝐌 ✅Onde histórias criam vida. Descubra agora