CAPÍTULO QUATRO

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Estou aqui agora com os cotovelos apoiados no balcão faltando apenas 20 minutos para fechar a cafeteira e pensando no acontecimento de mais cedo

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Estou aqui agora com os cotovelos apoiados no balcão faltando apenas 20 minutos para fechar a cafeteira e pensando no acontecimento de mais cedo.

Naquele homem com olhos azuis,cabelo castanho escuro, com aparência de ter 28 anos de idade, não me recordo de ter visto-o por aqui antes.

Chego em minha casa depois de fechar a cafeteira vejo meu pai dormindo em sua cadeira reclinável com um livro aberto em cima de sua barriga,pego um coberta e o cubro dando um beijo em sua cabeça.

Ando até meu quarto tomo um banho quente, pego um livro começo a ler quando sinto meus olhos ficarem pesados me fazendo adormecer.

Acordo vendo que já são 20:00 horas da noite, visto meus chinelos saindo de meu quarto quando estou quase chegando na cozinha sinto cheiro maravilhoso de comida.

Vejo meu pai perto do fogão cozinhando e cantando uma música que era a preferida de minha mãe.

— O que o meu cantor favorito está cozinhando?

— Oi minha menina, que bom que acordou, estou fazendo um estrogonofe de carne para o jantar, você poderia arrumar a mesa para nós comermos?

— Claro — Pego os pratos e talheres arrumando em cima da mesa.

Depois de terminarmos a refeição lavo a louça, vou para meu quarto, deito em minha cama adormecendo em seguida.

Escuto do despertador tocar acordo caminho até o banheiro faço minha higiene matinal tomo um banho pego minhas coisas e vou para cozinha.

Vejo que tem um bilhete de meu pai avisando que precisou ir mais cedo, como café da manhã e vou para mais um dia de trabalho.

Começo a pegar os pedidos dos clientes, ontem depois da tragédia com aquele homem eu e meu pai achamos melhor eu ficar na parte dos pedidos para não correr o risco de outros acidentes.

[...]

Estou no balcão falando os pedidos para Paty quando sinto uma presença atrás de mim

— Olha se não é a senhorita do café! — ouço uma voz grossa que na hora me faz virar e encarar seus olhos azuis escuros.

Fico alguns minutos o encarando sem conseguir falar uma palavra até que ele quebre o silêncio.

— Você está bem? Te assustei?

— Ooh não, que dizer estou bem, o senhor não me assustou. — digo sorrindo.

— Que bom! — diz dando um sorriso ladino.

— O senhor irá pedir alguma coisa?

— Sim, um café sem açúcar por favor!

— Ok, qual mesa o senhor irá sentar para eu marca para Paty levar o pedido?

— Irei sentar naquela mesa do quanto e eu queria que a senhorita levasse se fosse possível. — pede me fazendo arregalar os olhos com o seu tom de voz intimidador.

— É-é pode deixar que eu levarei.

— Ok, não irei mais te atrapalhar. — diz saindo.

Solto minha respiração que nem havia percebido que estava segurando e fico esperando o seu pedido ser feito.

Pego a xícara de café vou até sua mesa o entregando.
— Aqui está senhor, tenha um bom dia! — estou prestes a voltar para o meu trabalho mas escuto sua voz me chamando.

— Espere, eu pedi para você vir me trazer porque quero que você vá comigo até o meu carro para eu te devolver a camisa que me emprestou ontem.

— É o senhor não precisava se incomodar po...

— Será rápido. —  me interrompe.

— Tá bom. — dou um sorriso.

Aviso Paty que irei sair uns segundos até que ele bebe o seu café.

Vejo o levantar da mesa lhe sigo até chegar perto de um carro que me faz ficar de boca aberta nunca havia visto um carro tão sofisticado.

— Aqui está a blusa. — me entrega.

— Há muito obrigada, não precisava mesmo se incomodar.

— Faço questão, te agradeço por ter me emprestado e peço perdão pelas palavras de Amélia.

— Não tem problema. — digo dando um sorriso tímido.

— Se importa se eu te pagar o café aqui agora?

— Não, sem problemas.

Ele pega sua carteira tirando uma nota de lá,me entrega fazendo nossas mãos se tocarem e dar outro choque como da primeira vez,dou um sorriso tímido abaixando a cabeça pego o dinheiro e coloco no bolso de meu avental,levanto a cabeça vendo que o mesmo está me encarando.

Ficamos mais alguns minutos nos olhando como se só havia a gente naquele lugar até que escuto alguém me chamando.
— Bela preciso de sua ajuda está ficando alguns clientes sem atender. — diz Paty com voz de desespero.

— Ok, já estou indo. — me viro para o homem que continua me fitando.

— Senhor eu preciso ir, muito obrigada!

— Até senhorita, espero lhe ver de novo! — diz entrando em seu carro e indo em bora.

Estou a caminho de minha casa conversando com meu pai sobre como nossas vidas mudou e o quanto sentimos falta da mamãe, até que o som do toque de meu celular nos interrompe, na hora pego vendo que é Any.

Any é minha melhor amiga desde quando entrei na escola,ela é a pessoa que eu mais confio apesar de ser meio doida as vezes.

— Oiii Any. — falo após atender sua chamada.

— Olá raio de sol, como vai? — fala dando uma risada.

— Vou bem e você? — digo rindo do apelido que ela colocou em mim.

— Vou bem também,tenho um convite para você e não vou aceitar não como resposta!

— Quero que você vá comigo em uma boate hoje, passo para te pegar as 21:00 horas.

— Any você sabe que eu não gosto de ir nesses lugares, eu sinto lhe dizer mais não vou.

Any sempre me chama para ir em festas junto com ela mais sempre recuso,não gosto de ir nesses lugares aonde só tem pessoas bebendo,dançando e fazendo várias outras coisas.

— Eu não quero nem saber Arabela você vai comigo sim,eu prometo que ficaremos lá até 22:30 depois voltamos embora.

Penso bem em sua proposta e sei que ela não vai desistir tão fácil então decido aceitar.

— Tá bom Any eu vou, mais você vai me prometer que não iremos ficar por muito tempo.

  — AAAAAAAA — diz dando um grito que me fez afastar o celular da orelha na hora — Perdão é que até agora não acredito que consegui convencer Arabela Vasconcelos a sair.

Dou risada de toda sua empolgação logo me despeço dela vendo que já chegamos em casa...

𝗩𝗼𝗹𝘁𝗲𝗶 𝗮𝗺𝗼𝗿𝗲𝘀,𝗻𝗮𝗱𝗮 𝗺𝗮𝗹 𝗱𝗼𝗾𝘂𝗲 𝗰𝗼𝗺𝗲𝗰̧𝗮𝗿 𝗮 𝘀𝗲𝗺𝗮𝗻𝗮 𝗰𝗼𝗺 𝗰𝗮𝗽𝗶́𝘁𝘂𝗹𝗼 𝗻𝗼𝘃𝗼,𝗰𝗼𝗺𝗲𝗻𝘁𝗲𝗺 𝘀𝗲 𝗴𝗼𝘀𝘁𝗮𝗿𝗮𝗺 𝗲 𝗱𝗲𝗶𝘅𝗲 𝗮 𝗲𝘀𝘁𝗿𝗲𝗹𝗶𝗻𝗵𝗮.
𝗕𝗘𝗜𝗝𝗢𝗦!

Senhor Bennett (Concluída)Onde histórias criam vida. Descubra agora