Chego em minha empresa, entro na recepção e vejo vários papéis jogado no chão, passo a mão por meu cabelo.
Ando até a recepção e vejo alguns de meus funcionários em volta de minha secretária enquanto ela chora, quando todos percebe minha presença, viram a cara e olham para mim.
— Senhor Bennett! — exclama Wesley.
— O que aconteceu aqui? — pergunto totalmente nervoso.
— Não sabemos bem senhor, estávamos cada um fazendo seus deveres quando escutamos Cíntia gritar, viemos todos correndo e encontramos isso. E Cíntia está calada.
— Entendi, nos deixe as sós por favor! — peço sentando perto de Cíntia que dá soluços baixos.
— Tudo bem. — todos diz e sai.
Me viro para o lado, seguro no queixo de Cíntia fazendo que ela olhe para mim.
— Me diz o que aconteceu aqui.
— Sen-sen.... — tenta falar mais os soluço não deixa. A trago para perto de meu corpo e tento acalma-la.
— Fale devagar.
— E-eu não se-sei dizer, estava or-organizando alguns papéis quando um homem vestido todo de preto, che-chegou perto de mim e disse que queria conversar com o senhor, disse que você não estava mais ele insistiu e quando me-menos vi ele já havia bagunçado tudo e sumido.Por um momento eu-eu achei que ele iria fazer algum mal com-contra mim.
— Shi, tudo bem, nada vai acontecer com você! — a tranquilizo. — Você lembra como era o cara?
— Não! — diz muito rápido. — Foi tudo tão rápido e assustador que não consigo me lembrar de nada.
— Tudo bem, agora você vai para casa descansar, pedirei que uns de meus seguranças a leve.
— Obrigada senhor! — agradece com a cabeça abaixada.
Espero que meu segurança chegue, dou as ordens e vou para minha sala, entro, ando até a adega me sirvo com um copo de whisky, o tomo em uma golada só, fazendo que o líquido queime todo o canal de minha garganta.
Caminho até minha mesa, sento na cadeira, penso no que irei fazer para que Cíntia me fale as características do homem. Eu tenho certeza que ele a ameaçou por isso não quis me dizer.
Uma raiva enorme me toma só de imaginar quem possa ser, sem conseguir me conter dou um soco em cima da enorme mesa de vidro fazendo que ela quebre em vários pedaços.
Gotas de sangue pingam no chão, minha mão arde pelo corte profundo, mais eu não ligo.
Meu celular começa a tocar, o pego vendo que é minha mãe, penso em não atender mas sei que se não fizer vai ficar pior.
— Bom dia mãe! — digo após atender.
— Bom dia meu filho, o que aconteceu?Drogaaaaa!
— Por que a pergunta, não aconteceu nada.
— Não minta para mim moleque!
— Não estou mentindo!
— Você que sabe, estou chegando na Califórnia amanhã!
— Como assim? — logo agora!
— Como assim o que? Se não está acontecendo nada, então você não tem nada a esconder, não é?
— Ok dona Marta, um homem estranho apareceu hoje aqui na empresa e assustou minha secretária.
— Quem será é esse homem?
— Não sei, Cíntia disse que não lembra a feição dele. Mas eu duvido, tenho certeza que ele a ameaçou para não dizer.
— Meu Deus meu filho! Será que é ele?
— Eu não sei, mais estou suspeitando ser.
— Peguei uns dias de férias, amanhã estou chegando, vamos resolver isso juntos.
— Mãe eu não sou aquele menino ofensivo de anos atrás, não preciso que você venha me defender.
— Eu não ligo seu mal agradecido, eu vou e pronto! Já contou a Arabela sobre o que está acontecendo?
— Não e nem irei contar!
— Você sabe que vai precisar dizer tudo um dia né?
— Nunca! Nunca vou dizer!
— Se vocês foram ter um fu....
— Mãe tire esses pensamentos de que eu e Arabela vamos ter um futuro juntos, eu nunca mais vou amar ninguém, apenas estamos tendo um envolvimento legal e é assim que continuará sendo até que nós dois aceite! — bufo pelo nervosismo.
— Tudo bem meu filho, como você quiser. Amanhã lhe mandarei mensagem para que me busque no aeroporto, beijos!
— Até amanhã! — digo e desligo.Arabela não pode saber de nada que está acontecendo.
Pego meu celular disco seu número, ela atende e na hora percebo que sua voz está diferente.
Porraaaa, mais problemas!
Faço o convite do jantar e desligo.
𝗔𝗿𝗮𝗯𝗲𝗹𝗮
— Any o que está acontecendo?
— Ami-amiga eu não sei como explicar agora, depois a gente conversa. — escuto barulho de gemidos no fundo.
— Você está com quem?
— Amiga eu preciso desligar agora, tchau! — diz e desliga antes que eu diga alguma coisa.Olho para o celular sem entender nada, descido deixar tudo de lado, coloco o aparelho em cima da mesa que tem na sala e vou para cozinha começar a fazer a janta.
Oiiii xuxuzinhos!
Mais um capítulo, ele também ficou pequeno, eu queria colocar mais coisas, mas decidi deixar para o outro capítulo.
Comentem o que acharam e deixe a ⭐!
Eu vim esclarecer também que eu estava observando alguns comentários do primeiro capítulo sobre a questão da idade de Arabela quando a mãe dela morreu e sim, eu poderia ter colocado uma idade mais avançada, foi um erro meu e ele só será corrigido quando eu revisar a estória.
Já me deu na cabeça a vontade de tirar a estória e colocar em revisamento, mais só iria atrasar mais e pretendo terminar logo a estória pois tenho novos projetos em mente.
Comentem bastante, percebi que os comentários estão caindo 😔
E não esqueçam de ir me seguir no Instagram:Autora _biris!
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Senhor Bennett (Concluída)
Romantizm(𝙀𝙢 𝙧𝙚𝙫𝙞𝙨𝙖̃𝙤) Arabela Vasconcelos uma menina inocente e ingênua, com 18 anos não conhece quase nada sobre o mundo,mora com seu pai pois sua mãe morreu quando tinha apenas 4 anos,uns dos seus maiores sonhos é fazer faculdade e dar uma vida m...