Acordo com o barulho do celular despertando, me levanto da cama, caminho até o banheiro faço minha higiene matinal, tomo um banho, vou até meu guarda roupa visto uma roupa meio social para ir a faculdade, pego minha bolsa com todos os materiais, apaga a luz e saio de meu quarto indo até a cozinha.
Faço café e alguns bolinhos de chuvas, corto algumas frutas e arrumo tudo em cima da mesa.
-Que cheirinho gostoso é esse minha menina?-fala meu pai chegando na cozinha. Ando até ele, lhe dou um abraço.
Ai que saudades que eu estava.
-Fiz bolinhos de chuva.-digo com um enorme sorriso no rosto, dando um bolinho para ele provar.
-Hum...-diz ele com os olhos fechados como se estivesse aproveitando cada pedacinho do bolinho.-está delicioso!-fala e senta em uma das cadeiras que está envolta da pequena mesinha.
-Minha menina eu estava tão cansado ontem quando você chegou que nem me toquei em perguntar, como foi a viagem?
-É-é foi muito boa, a Itália é realmente um país muito cultural e maravilhoso.-digo com um sorriso no rosto para não demonstrar o que realmente aconteceu na viagem.-E como está indo a cafeteira?-Faço outra pergunta para tentar mudar de assunto pois não quero me lembrar dos acontecimentos dessa viagem, apenas de um que aconteceu naquela noite.
-Está cada vez mais movimentada, começo de ano é bem cansativo.
-Sim, Acho que teremos que contratar outra pessoa, o senhor está cada vez mais cansado, tem que tirar um pouco de férias.-digo preocupada-Se eu po....
-Não minha menina, não se preocupe, está tudo sobre controle, eu e Paty estamos conseguindo lidar e é apenas de manhã que precisamos ficar sozinhos, a tarde você nos ajuda, podemos até contratar outra pessoa, mas você continuará fazendo a faculdade, não deixarei que você pare.-ele fala me interrompendo.
-Tudo bem.-digo apertando sua mão por cima da mesa e dando um sorriso.
Depois que terminamos de comer, acompanho meu pai até a cafeteira, vejo Paty abrindo as grandes portas do estabelecimento, comprimento ela, me despeço de meu pai que insiste em pagar um táxi para me levar até a faculdade e eu recuso pois são apenas alguns quarteirões daqui até lá.
Vou o caminho todo pensando em que Nicolas me disse.
"Ou você sairá magoada com tudo Isso ou não"
Suas palavras martelavam em minha cabeça, tento imaginar o que minha mãe diria se eu falasse sobre Nicolas, qual seria o conselho que ela me daria.
Minha vida toda desde que minha mãe morreu, papai sempre foi meu melhor conselheiro, ele é como um melhor amigo para mim, nunca tive vergonha de o dizer nada, só que agora tudo que está acontecendo comigo e Nicolas me sinto totalmente envergonhada de lhe dizer.
Penso em ligar para Any para vê qual conselho ela me daria, mas estava tão dispersa em meus pensamentos que nem havia visto que já tinha chegado no portão da faculdade e se eu ligasse chegaria atrasada á aula.
Entro para dentro, corro meus olhos para todos os cantos e não vejo Michael, fico magoada pois desde quando eu falei que viajaria para Itália com Nicolas para meu amigo, ele não me mandou nenhum mensagem e nem conversou mas comigo.
Ando pelos corredores da enorme faculdade, chego em minha sala e de longe vejo Michael sentando no lugar de sempre mexendo em seu celular, fico um pouco meio apreensiva de sentar perto dele, mas por fim descido assentar ao seu lado.
Ele continua mexendo no celular enquanto eu tiro todos os meus materiais de dentro da bolsa.
-Como foi a viagem?-ele me pergunta sem olhar em meus olhos, ainda mexendo em seu aparelho.
-Muito incrível.
-Que bom-ele fala parando de mexer no celular-Ara....-Vai falar mais é interrompido pelo professor que entra na sala falando bom dia.
(...)
O sinal bate indicando que o nosso horário venceu e a aula acabou, arrumo todas as minhas coisas, saio da sala com Michael ao meu lado conversando com sua mãe no telefone.
Quando estamos para fora do portão, meu amigo desliga o celular o colocando no bolso.
-Quer que eu lhe acompanhe até sua casa?-me pergunta agora olhando em meus olhos.
-Não quero te incomodar, irá ficar longe de seu caminho para casa.
-Não á importância.-diz ele insistindo.
-Tudo bem.
Fomos o caminho inteiro conversando sobre a família de Michael, ele me contou que seus pais são separados por motivos de traição do lado paterno e que sua mãe entrou em uma grande depressão quando descobriu;me disse que gosta muito de músicas pop, inclusive que seu hobby são tocá-las em seu violão.
Paramos em frente a minha casa rindo, pois Michael havia contado que quando era pequeno seu sonho era dirigir então ele pegou o carro de seu pai, tentou lembrar como que ele dirigia, rodou a chave e o carro começou a ir em grande velocidade enquanto seus pais corriam atrás dele mandando ele parar o carro e ele dizia que não dava e foi só ele tirar o pé de qualquer lugar que ele não sabia que estava apoiando, que o automóvel parou e foi aí que ele viu que seu pé estava no acelerador.
-Para mim, dirigir carro era só mexer no volante.-fala ele rindo.
-É uma pena que não é só isso né?-digo também rindo.
-Sim... então está entregue.-fala ele ficando sério.
-Muito obrigada Michael por me acompanhar até aqui, quer entrar?
-Não Bela, obrigada mas preciso ir porque minha mãe me espera para o almoço, então até!
-Tchau.-digo abanando a mão vendo ele ir embora e dar uma piscada para mim me fazendo rir vergonhosamente.
Entro para dentro de minha casa, sinto o celular vibrar pela mensagem que chega, pego ansiosamente na esperança que seja Nicolas, mas vejo que é dona Marta me perguntando como estou, a respondo e depois deixo o celular em cima da pequena mesa da cozinha e vou fazer almoço.
Capítulo novoooooooooo xuxuzinhos!
Esse capítulo mudei um pouco, descidi colocar mas sobre outras coisas e não focar só no casal para não ficar tão repetitivo.
Deixem a ⭐ e comentem o que acharam.
Irei deixar uma caixinha de perguntas nos setores do meu Instagram,para vocês tirarem dúvidas sobre esse capítulo e não só desse mas de todo o livro, lembrando que o link está na bio,aparecem lá por favorzinho pois sinto saudades de vocês lá.
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Senhor Bennett (Concluída)
Romance(𝙀𝙢 𝙧𝙚𝙫𝙞𝙨𝙖̃𝙤) Arabela Vasconcelos uma menina inocente e ingênua, com 18 anos não conhece quase nada sobre o mundo,mora com seu pai pois sua mãe morreu quando tinha apenas 4 anos,uns dos seus maiores sonhos é fazer faculdade e dar uma vida m...