Capítulo 54

2.1K 403 607
                                    

Apaguei o cap bônus das fotos do concurso da vida real porque a disforia atacou, sorry.

Se preparem para o capítulo mais longo do livro.

Eu amo vocês.

O prefeito de Esplendor subiu para dizer algumas palavras, dois homens o acompanharam mas não se pronunciaram, apenas sorriam para o público

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

O prefeito de Esplendor subiu para dizer algumas palavras, dois homens o acompanharam mas não se pronunciaram, apenas sorriam para o público. Um deles era Maximiliano e pensei aonde Jason estava.

Como ele pôde ter desistido do concurso?

— Que demora, eu vou pirar de vez. — Ramón suspirou em revolta. Foram quinze participantes naquela edição, eram quinze alunos ansiosos naquele auditório, fora seus colegas e parentes.

Minha vontade era de gritar para acelerarem o evento e chegar na parte dos prêmios. Ninguém mais queria ouvir algum homem chato fazer um discurso, todos queriam saber a colocação. E eu também queria sair dali para procurar por Jason e dar um tapa em sua cara por ter desistido.

— Imagino que todos estão ansiosos para conhecer os ganhadores! — O reitor apareceu novamente e recebeu vários gritos dos alunos. A turma de Psicologia estava eufórica entoando o nome de Kelly como um grito de guerra. — Preciso do silêncio e da atenção de todos, por favor!

— Eu vou morrer... — Me afundei na cadeira. Nem me importava mais com o prêmio, eu teria que sair dali em uma ambulância de qualquer jeito.

— Em terceiro lugar... — Ele retirou uma folha do envelope. — Temos um aluno da Marie Curie.

— Santa Maria, mãe de Deus, tenha piedade de mim... — Ramón fechou os olhos e começou a rezar.

— Ramón Valdez, do curso de Letras!

— MEU DEUS! MEU DEUS! — Ramón pulou da cadeira, incrédulo. Ele colocou a mão no próprio peito e se assustou, me levantei para controlá-lo.

— Calma, Ramón!!! Vai lá no palco!

Todos o aplaudiram quando ele retirou o seu troféu de cor azul, com os olhos vidrados de surpresa olhando ao redor, sem acreditar no que estava acontecendo.

Ouvi João gritando mais alto do que todos na plateia e eu também aplaudia com entusiasmo, feliz pelo meu amigo. Ele merecia muito aquele prêmio.

Ramón se sentou novamente, com o corpo inteiro tremendo. Ele deveria ter algum problema cardíaco que ainda não conhecia.

Quando anunciaram o segundo lugar, me virei para trás e meus amigos pareciam ansiosos também. Sammy conseguiu uma folha de papel e a balançava em direção ao rosto para produzir vento.

— Em segundo lugar... Representando a Estadual de Uruguaiana, Raíssa Schimidt, do curso de Ciências Sociais!

Várias pessoas aplaudiram quando a garota subiu ao palco e pegou o seu troféu de cor verde. Muitos gritaram seu nome e cantarolaram "Uh, Uruguaiana!" várias vezes. Achei esses alunos bem metidos, por sinal.

⚧ | Azul é a Cor do SilêncioOnde histórias criam vida. Descubra agora