"Nem tudo que reluz é ouro. Uma vez azarado, sempre azarado. Mal sabia o Naruto que antes dele, a vida já vinha me fudendo duramente."
Uchiha, Sasuke. 2021
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Mestre eu preciso de um MiLaGrEeee.
Periódicos momentos me levaram a acreditar que estava tudo bem em cortar as relações com o Naruto. Que estava tudo bem eu ser um ômega e ainda ser virgem aos 19 anos. Sério destino, eu estava realmente aceitando que eu sou um fodido azarado. E o pior, meu período de heat (cio) ainda não chegou.
E então, subitamente, tudo ficou de ponta a cabeça. O loiro safado me virou do avesso —literalmente, pois minha bunda continua doendo pra caralho— e agora me encontro numa situação complicada. Mikoto e Kushina estão sentadas, tomando café, com olhares suspeitos na nossa direção.
—Vocês duas acordaram com o sol foi? —Naruto corta a clima e se aproxima das duas, dando um beijo no topo da cabeça da Kushina, cumprimentando a Mikoto e sentando-se ao seu lado em seguida.
—Vai ficar parado aí que nem um poste? Vem sentar e comer alguma coisa filho. —Mikoto inclina a cabeça, apontando pro lugar vazio na mesa, que por sua vez é do lado do Naruto. —Senta devagar e com cuidado. Parece estar sentindo dor nas costas. Consegue ir trabalhar?
—Eu tô legal mãe. Só bebi demais e acabei me batendo na porta. —Minto descaradamente, sem tremer o rosto, com os olhos pra baixo.
—Sei bem a porta... —Kushina dá um gole no café e vira o rosto, olhando pra um lugar aleatório. —Opa, olha que quadro bonito hehehe.
—CERTO, então comam logo. Está quase na hora de vcs irem pro trabalho não é mesmo? —Mikoto diz e encara a Kushina, que sorri e dá mais um gole no café.
—Cadê o papai? —Naruto pergunta enquanto devora o seu sanduíche.
—Saiu bem cedo. Itachi precisava de ajuda pra ir até o pier, descarregar e trazer uns peixes pro restaurante. Então seu pai deu uma carona pra ele até lá. —Kushina diz, intercalando entre olhar pra xícara de café e a Mikoto. —Sabe, eu tenho algo pra perguntar pra vocês dois...
Santa Samanta dos cus desprotegidos. Lá vem.
—Lança. —Naruto diz pacificamente, como se o mundo não fosse acabar e a nossa casa não fosse cair.
—É que assim... foi meio que... como eu posso dizer? Eh, por um acaso... —Kushina tenta se encontrar com as palavras.
—Vocês por acaso ouviram os gatos fazendo barulho no telhado? —Mikoto a interrompe, sorrindo e continuando a falar. —Kushina disse que não conseguia dormir direito por conta dos barulhos. Era isso que ela queria perguntar.
Gatos no telhado? Prazer, bichano. Miau.
—É, eu acho que ouvi alguma coisa sim. —Disfarço e dou um gole no café, desviando do olhar confuso do loiro, que é lerdo demais entender de primeira. —Gatos são escandalosos.
—Oh, é mesmo. Deveriam estar no cio ou sei lá. —Naruto balança a cabeça, como se tivesse finalmente entendido a situação. Coloco minha mão sobre a coxa dele e dou um beliscão. —Aii!
Passo a mão pelo pescoço, virando o rosto pro outro lado e encarando uma parede por um tempo. Por sorte, eu não posso esfregar a cara desse loiro sem vergonha no chão até esfolar.
—Ah sim, pensei que só eu estivesse escutado. —Kushina sorri sem jeito, passando a mão no pescoço, encarando uma parede por alguns segundos como se estivesse tentando se encontrar. —Vocês... conseguiram dormir bem?
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Luz, câmera, ação!
Fanfiction[Em andamento] As guerras cessaram há muito anos atrás, dando a Vila da Folha tempos de paz. Naruto desde pequeno era apaixonado por teatro e artes. A vida foi gentil, e com 19 anos, já era um prodígio ator de cinema. Em meio às gravações de um de s...
