47. Mortos não falam

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"Um homem forte se defende sozinho. Um homem mais forte, defende os outros. Pois peguem a pá e preparem a cova; alguém vai morrer esta noite."

Uchiha, Sasuke 2024.

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Angústia e desespero são a definição do atual cenário. Han está em cima de mim, com um volume roçando contra minha bunda. Que nojo.

Seu peso me prende debaixo de seu corpo sem a menor chance de escapatória. Tudo no que penso é no meu filho. Se ele descobrir, vai me dar algo pra abortar.

Com um vacilo pelo devaneio, ele tenta abaixar minha cueca e sussurra algo sujo enquanto faz isso. Totalmente louco, excitado por eu estar vulnerável.

Doente desgraçado. Quando me soltar, irei cortar seu pau fora e enfiar na sua garganta!

De repente ele para. No mesmo momento, sinto um cheiro familiar e ele também sente. São feromônios. Está carregado de raiva, uma ira que chega a ser massante. Era o Naruto, ele estava ali. O meu amor estava ali, finalmente.

—Naruto... —Han olha pra trás, de encontro ao olhar vazio do loiro, que observa a cena petrificado.

—Naruto! —Tento, com a voz tremida e as lágrimas dificultando tudo. É incontrolável, visto que mais um pouco e o Han iria concretizar oque ele tanto queria: me usar como depósito de porra.

Venha, Kurama. —Ele fita o velho, que agora entende que a prioridade aqui é lidar com o Uzumaki.

Ele sai de cima de mim enquanto o loiro avança na sua direção. Incrivelmente, Han não parece intimidado. Apenas espera o ataque e o bloqueia, com oque parece ser uma parede ou escudo de energia. O maldito ainda sorri em deboche.

—Essa sua raposinha não tem mais força não? —Ele diz, erguendo a mão pra segurar o golpe seguinte do Naruto. —Eu estava nas preliminares com o seu amado. Uma cadela no cio que nem ele, precisa de um pau de verdade pra satisfazê-lo.

Han o empurra pra longe, mas logo o Naruto se recupera. Seus olhos estão que nem o de uma fera selvagem. A raposa toma uma forma diabólica, com uma áurea escura, fervendo de ódio. Kurama vai pra cima do verme, que agora tira o sorriso do rosto e adota uma feição preocupada.

—No meu ápice, eu te desintegraria num estante, e do seu corpo só restaria tripas e sangue pra todo lado

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—No meu ápice, eu te desintegraria num estante, e do seu corpo só restaria tripas e sangue pra todo lado. —A voz grossa da Kurama toma o domínio sob o Naruto. —Não ouse insultar o moleque e nem à mim, seu filho da puta.

Caralho.

Kurama dá um puta soco no velho, que voa longe, quebrando três paredes atrás de si.

—Quem é a raposinha agora? —Naruto segue até onde Han está, proferindo mais alguns xingamentos.

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