"Assim como a água cai do céu, trazendo consigo ventos fortes e tempo fechado; o dia de hoje será lembrado como uma tempestade de cair o cu da bunda."Uchiha, Sasuke. 2021
------------#------------#------------Não, não, não.
Analisando a atual situação, estou em conflito com duas possibilidades exatas. O número um seria eu saindo do carro e a velha fofoqueira já tendo sua matéria jornalística do fim de semana. No número dois eu permaneceria no carro, assim preservando minha privacidade contra a velha fofoqueira, porém tendo a altíssima chance de eu não sair desse carro do mesmo jeito que entrei; virgem.
—Sasuke... —Naruto me tira dos meus devaneios e abaixa a música. —Eu não farei nada que não queira.
Esse é o problema seu maldito. Eu quero. Penso na Cinderela. O príncipe acha o sapato e encaixa no seu pequeno e delicado pé. Aqui, o meu príncipe vai encaixar em outro lugar mais específico e delicado...
—Mas já que estamos aqui, eu gostaria de lhe oferecer uma amostra grátis. —Naruto diz, soltando o cinto do assento.
—Amostra grátis? —Minha voz está rouca, tremendo. Pra infeliz coincidência do destino, a música que toca no rádio agora tem uma melodia mais calma e romântica. Ah não.
—Uma pequena amostra do que terá, isso claro, se ceder em me deixar te tratar do jeito que merece. —Naruto vira o quadril e fica de frente pra mim.
—Fiquei interessado na amostra grátis. Entretanto, você tem até a velha Maria entrar pra casa dela. Quando ela sair dali, acabou seu tempo. —Olho de relance pro meu relógio, pois sei que ela sempre entra às exatas 19:45 pra dentro de casa. E já são 19:35. —É bom não perder tempo.
Naruto sorri, mordendo os lábios e gradualmente relaxando o sorriso. Ele agora me encara, o maxilar travado dá a impressão de que ele está planejando mil e umas formas de me matar ali mesmo.
—Ah, Sasuke. —Sua voz é calma, o tronco dele vai se inclinando pra frente à medida que ele continua falando. —Pra sua sorte, o vidro do carro é escuro o suficiente pra que ninguém perceba oque tá acontecendo aqui dentro.
Um arrepio percorre minha espinha. Seus olhos então alternam entre olhar pro meu rosto e meu pescoço, que é um lugar vulnerável, devo ressaltar. Naruto sempre soube deixar bem claro quando quer algo. Sua mão ágil pousa na minha perna, mais especificamente no joelho. Sua ação se torna mais ameaçadora quando sua mão vai subindo aos poucos até minha coxa.
Não fica duro, não fica duro. Meu eu interior tenta me ajudar.
—Você não sabe o quanto eu te elogio na minha mente. O tempo todo. As vezes, me pego imaginando qual seria seu gosto. —Ele sobe a mão até a barra da minha calça. —E eu não estou falando do seu beijo, que esse eu chuto ter um delicioso gosto de hortelã.
Caralho.
Ele rodeia e brinca com o zíper da minha calça, me deixando ansioso. Não há nenhum pensamento que me faça reagir de outra forma a não ser ficar excitado com a porra desse toque.
—Pode me garantir que tudo que acontecer aqui permanecerá somente aqui? —Ponho minha mão sobre a sua, parando-o.
—Eu garanto. Nem nos sonhos mais eróticos alguém poderia imaginar oque vai se passar dentro desse carro. —Seu tom de voz é cheio de luxúria, sua respiração é calma, mas pesada ao mesmo tempo.
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Luz, câmera, ação!
Fanfiction[Em andamento] As guerras cessaram há muito anos atrás, dando a Vila da Folha tempos de paz. Naruto desde pequeno era apaixonado por teatro e artes. A vida foi gentil, e com 19 anos, já era um prodígio ator de cinema. Em meio às gravações de um de s...