23 CAPÍTULO

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Gabriella

O resto da noite eu nem preciso falar como o deco me tratou né, como uma verdadeira princesa da Disney, nunca me tratou tão bem na vida dele, fiquei até imprecionada confesso, mas confesso também que estou me achando um pouco trouxa por ter perdoado ele assim tão rápido depois de tudo, porém tudo bem, o que importa agora é que estamos bem!

Viemos pra casa dele ontem a noite é nada melhor que uma reconciliação com o que? Sexo, só pra terminar a noite melhor ainda né, enfim acordei e ele ainda está aqui dormindo, isso é uma coisa rará de acontecer, muito mesmo.

Fiquei enrolando na cama com maior preguiça de levantar, peguei o celular e vi que era 11:00 da manhã em ponto, rolei de um lado pro outro na cama até que consegui acordar o deco, ele ficou me olhando com aquele carinha de bravo dele e eu sorri.

Gabriella: bom dia?!- me aproximei dele e dei um beijo no mesmo, quando eu estava me afastando ele pegou na minha nuca e me beijou de novo.- muito bom dia.- alisei o rosto do mesmo que permanecia com mesma expressão.

Deco: bom dia, que horas é?- eu já amo a voz desse homem, mas quando ele acorda fica melhor ainda.

Gabriella: 11 e pouco.- deitei minha cabeça no peito dele e ele pegou o celular dele.

Deco: minha mãe tá chamando nos para almoçar lá.

Gabriella: vou nada, vai tu que eu vou pra casa.- me sentei na cama e tapei os peito com o lençol.

Deco: vai ficar fazendo disfeita mesmo?- não pode negar nada que ele já fica todo estressadinho.

Gabriella: eu vou, satisfeito?- levantei, deixando o lençol na cama e fui em direção ao banheiro.

Deco: se for pra ir de má vontade, não é melhor ir pra porra nenhum.- respirei fundo e antes de entrar no banheiro respondi.

Gabriella: aí deco, cala a boca, já vai me estressar logo de manhã?- nem esperei ele responder, entrei no banheiro e fechei a porta, tirei a única peça de roupa que eu estava vestindo e entrei no boxe ligando o chuveiro.

Meu momento de paz se encerrou quando o André entrou no banheiro também, com tanto banheiro nessa casa, ele quis se enfiar no meu que eu, enfim a implicância, já entrou no boxe me empurrando de leve e me tirando de baixo do chuveiro, cruzei os braços e fiquei olhando pra ele, o mesmo agiu normalmente como se nada tivesse acontecido, em seguida me olhou rindo e me puxou pra próximo dele me beijando. Eu não resisto a esse homem, como negar um beijo pra ele inferno.

Sai primeiro que ele do banheiro, por que o bonito já estava querendo sexo, não é possível ele acha que eu sou uma máquina, fugi logo, me vesti rapidinho, troquei as roupas de cama e dei uma ajeitando no quarto , tudo isso com ele ainda no banho, nunca vi igual demorar tanto no banho. Quando ele saiu, eu pisquei é ele já estava arrumado, eu ainda estava dando um jeito no cabelo só pra não sair igual uma maluca.

Deco: bora, bora.- pegou as coisas dele e saiu do quarto deixando seu jeito exalar pelo quarto, eu ajeitei minha bolsa, guardei tudo (espero eu né) que tinha meu ali, e peguei a mesma carregando atrás de mim.

Gabriella: vamos de carro né?- falei assim que vi mesmo colocar a mão na chave da moto, ai ninguém merece chegar com o cabelo todo bagunçado lá né.

Ele nem falou nada, enfiou a chave da moto no bolso e pegou a chave do carro, sai na frente, coloquei o óculos no rosto e ajeitei o cabelo. Fui na direção da garagem e assim que ele desntrancou o carro, eu já entrei jogando a mochila no bando de trás, foi bate e volta mesmo, mas vi uma coisa suspeita, tive que olhar de novo, preferia não ter visto, virei pra frente e automaticamente o bico cresceu.

Não sei se ele percebeu ou se fez mesmo, por que nem falou nada e eu fiz mesmo, fomos o caminho todo em silêncio, e parecia que a casa da mãe dele era em outro estado por que não chegávamos nunca, quando finalmente chegou ele estacionou em frente, e eu "pulei" pra fora do carro.

Já do lado de fora estava um cheiro surreal de bom, cheguei a saliva de tanta fome que eu estou sentindo, esperei pelo bonito e quando ele chegou do meu lado pegou na minha mão, tentei até soltar mais ele me olhou e eu deixei, só hoje!

Entramos e a mãe dele estava colocando as coisa na mesa, quando nos viu abriu um sorriso enorme, deco logo soltou minha mão e foi até a mesma.

Marcia: até que enfim vocês chegaram.- abraçou o filho, que logo saiu do abraço e veio até a mim.- você fica cada dia mais bonita em.- sorri e abracei a mesma.

Gabriella: eu nem preciso dizer nada sobre você né, tão linda e fez um filho tão feio tadinho.- a mesma começou a rir e o deco me mandou dedo do meio. O mesmo estava sorrindo até ver um homen sair da cozinha com um pano de prato no ombro.

Deco: quem é esse cara mãe?- o mesmo já estava com uma cara de cu, completamente fechada e os braços cruzados, o clima mudou de muita agradável para péssimo em segundos.

Marcia: esse é o Cláudio, claudio esse é meu filho deco que eu te falei.- se aproximou do homen que pegou em sua mão fazendo o deco ir a loucura, o mesmo passou a mão do rosto e respirou fundo me fazendo rir.- exatamente como eu te falei.- falou olhando pro Cláudio.

Deco: que merda é essa cara, tu sai enfiando o cara assim dentro de casa sem antes falar comigo, tá maluca?- vontade de bater nesse garoto, sem respeito nenhum com a mãe dele.

Marcia: essa é a Gabriella, minha quase nora né.- ignorou completamente o filho e eu me aproximei deles apertando a mão do Cláudio.- e você André, depois a gente conversa.- ela deu uma olhada tão feia pra ele que até eu fiquei com medo, mas o André abaixou a guarda? não, ficou com aquela cara fechada dele.

Bom nós nos sentamos a mesa e o clima tinha melhorado um pouquinho, o deco estáva do meu lado com a mesma cara de sempre e a dona Marcia tentando manter o clima agradável na base da conversa, até o deco resolver abrir a boca.

Deco: tu é de onde? nasceu onde, veio de onde?- falou olhando serinho pro Cláudio.

Cláudio: bom, eu sou da bahia, Salvador, estou no Rio tem dois anos, e no começo do ano, conheci sua mãe.- deco balancou a cabeca e comecou a sacudir a perna.

Deco: trabalho com o que você?- comecamos a nos servir.

Claudio: sou advogado criminalista.- o mesmo parecia um pouco nervoso, acho que pelo modo que o deco olhava pra ele, e o "interrogava"- mas tu pode ficar tranquilo que eu sou do bem pô, tua mãe já me explicou sua situação, tenho nada contra não, e se precisar de alguma ajuda pode contar comigo.

Deco: eu tô tranquilo pô, vacila quem quer, e se tu vacilar com a minha mãe já sabe.- falou em um tão ameaçador, e eu apertei a sua coxa fazendo o mesmo me olhar de cara feia.

Claudio: pode me passar a salada?- falou pro deco que fingiu que não ouviu e começou a comer já que eu tinha posto seu prato, eu peguei a travessa de salada e sorri entregando pra ele, dona Marcia me olhou e pediu obrigada baixinho.

Começamos a comer e o clima amenizou moderadamente, dona Marcia ficou me olhando como se fosse pra eu falar alguma coisa, e eu falei a primeira coisa que me veio na mente.

Gabriella: deco era muito bagunceira quando pegueno dona Marcia?- foi realmente a primeira coisa que me veio na cabeça, não tinha muito o que falar.

Marcia: dona Marcia não, pelo amor de Deus, só Marcia.- eu concordei e ela começou a falar sobre o André o que fez ela quase me bater.

O mesmo rapidinho tratou de mudar o rumo da conversa quando tocamos no nome do pai, não sei o que tinha por trás disso que mexia muito com ele é era nítido chegou até se alterar, mas depois rapidinho voltou ao normal, claudio parecia ser uma pessoa super maneira, ficou perguntando por que eu e deco não namoravamos ainda, e o deco não gostou nada, nada né, deu logo um chega pra lá no mesmo que até o deixou sem graça. Enfim o resto do almoço foi tranquilo na medida do possível, agradável também, depois que saímos de lá deco me deixou em casa e foi correndo pra boca já que tinha acontecido alguma coisa lá.

REFERÊNCIA .1 (CONCLUÍDO)Onde histórias criam vida. Descubra agora