REFERÊNCIA .1 (CONCLUÍDO)

86 CAPÍTULO

Gabriella

O churrasco pra mim acabou as 1:00, me sentindo uma velha cansada que não consegue se aguentar em pé, mas antes disso tikão veio falar comigo, eu aceitei saber de boa já que não quero ficar em um clima estranho com ele, e acabar gerando uma coisa chata quando estivermos no mesmo ambiente. E o mesmo me perguntou se poderia ser mais próximo da minha bebê, ser o que deixou, de ser pra mim depois de tudo que aconteceu, como ele parecia estar falando com o coração, vi verdade em suas palavras eu aceitei, pra não ficar nesse chove e não molha com ele, estou disposta a perdoa-lo!

Já falei que eu não consigo dormir direito sem o André grudado em mim, eu tô muito dependente desse macho porra, cochilava mas acordava toda hoje, mas quando o André deitou do meu lado todo cheirosinho, me agarrou eu rapidinho peguei no sono, dormi como nunca.
Ao acordar tive um dia super produtivo, amém, como estou sem trabalhar por conta da gravidez, eu fico em casa sem fazer nada, mas graças a Deus hoje fiz bastante coisas, fui na rua comprar algumas roupinhas pra minha menina, quando voltei dona Gilda já estava aqui em casa então ela me ajudou a lavar essas que eu comprei e as que já tinha ganho, neutras, sem contar nas coisinhas do enxoval que eu estou montando aos poucos. Depois disso nos arrumamos a área externa onde foi o churrasco, tiramos toda a bagunça e lavamos lá.

Quando acabamos eu já estava me sentindo super cansada com os pés inchados, então a dona Gilda sugeriu dela fazer a comida e eu descansa-se um pouco, concordei mas com o acordo de que ela iria pra casa depois a mesma aceitou e ficou tudo certo. Ela foi embora em bora e em seguida o André chegou com as tintas para pintar o quarto da Maria Clara, fui logo atrás dele pra ver se as tintas estavam na cor certa.

Deco: vai ficar aqui não né?- tirou a camisa, e colocou a pistola que estava na cintura em cima do móvel.

Gabriella: eu so quero ver a cor das tintas, posso.- ele me puxou pra perto dele e me agarrou.- sai você tá suado amor.

Deco: vai ficar com nojinho agora?- segurou no meu rosto, enquanto abraça minha cintura com o outro braços, fiz uma carinha de nojo e ele me beijou, no exato momento sentir a Maria chutar, a gente parou de se beijar e o André riu.- papai nem falou contigo quando chegou ne filha.- parece até que ela entendo o que ele diz, porque é sempre a mesma coisa, com apenas 4 meses na barriga ela já faz a festa, um conexão surreal que esse dois tem, e olha que tem criança que começa a mexer aparti do 6 meses, mas aqui não, André que lute.

Gabriella: engraçado que pra mim ninguém faz essa festa toda, agora é só ouvir a voz do doador de esperma que já quer sai daí né.- cruzei os braços e o André começou a rir da minha cara.

Deco: a calma aí malucona, fala pra mamãe filha que você é do papai, chuta aí.- abaixou e começou a beijar minha barriga que não estava tão grande, mas já tá bem grandinha.

Gabriella: começa logo com isso, pra não acabar tarde, bora André.- ele levantou e ficou me olhando.

Deco: tua invejosa.- revirei os olhos, o mesmo se virou pra pegar o rolo de tinta, e colocar no cano que ele arrumou, quando eu olhei pra costela dele nem acreditei no que estava vendo, como eu estou MUITO emotiva já me deu vontade de chorar né.

Gabriella: não acredito.- coloquei a mão na boca.- que coisa lindaaa.- o mesmo me olhou e eu levantei o braço dele.

Deco: gostou?- passou a mão na tatuagem.- ficou maneiro não ficou?

Gabriella: ficou lindo amor.- admirei aquela tatuagem com o nome da Maria.- eu tô apaixonada, aí vou chorar.

Deco: ih qual foi, para com essa palhaçada amor.- pegou na minha nuca.- em breve é o teu pô.- falou rindo.

Gabriella: duvido, não vou tatuar o teu não.- rapidinho ele me soltou, e me deu um tapa na testa.- aí amor, você tem mão pesada saiba?

Deco: vaza, vou começar logo.- dei um selinho nele.- te amo!- dei outro selinho e ele virou para comecar a pintar, o cheiro começou a ficar forte e eu saí. Fui ver se as roupinhas estavam secas e não, então como não tinha nada pra fazer eu fui inventar algo pra comer, primeiro fiz vitamina de banana com maçã que eu estava com vontade, depois minha boca salivou por brigadeiro, e em quanto o brigadeiro esfria, decidi comer frutas, a meta era comer ela pura, mais eu vi o outro leite condensado aberto na geladeira, decidi colocar um pouquinho, a cada sua colheradas era um gole de água, porque equilíbrio é tudo!
Depois de um tempinho o André começou a me chamar, cheguei na porta e vi que estava a coisa mais linda, como só eram apenas duas paredes que ele deveria pintar (só que de cores diferente, rosinha e branco gelo) foi rapidinho.

Gabriella: tá lindo amor, obrigada!- eu fiz questão de que fosse quem pintasse o quarto, de primeira o mesmo não queria, mas depois concordou.

Deco: o que, que você não me pede sorrindo, que eu não faço chorando?- veio até mim e me deu um selinho.

Gabriella: bobo, vai ficar em casa né?- ele concordou, agradeci mentalmente, o mesmo foi tomar banho e eu fui tirando os jornais que estavam no chão para não sujar o piso de tinta, joguei tudo no lixo, varri o chão, em seguida passei panos, quando eu ia arrastar a cômoda o André chegou me olhando de cara feia.

Deco: tá de sacanagem Gabriella?- cruzou os braços e eu sorri pra ele.

Gabriella: amor não tem nada aqui não, então não está pesada.- ele ficou me olhando com cara de poucos amigos e em seguida arrastou a cômoda pra mim.

Deco: por que não me esperou? não quero tu arrastando móvel nenhum aqui tá ouvindo? parece maluca!- o mesmo pegou a a vassoura da minha mão, e começou a limpar o chão.- não era nem pra você estar aqui, o cheiro tá forte pra caralho ainda mesmo com a janela aberta.

Gabriella: aí chatisse, tá bom!- abri o guarda-roupa guardando algumas fraldas que tinha em cima da cômoda, e depois sai do quarto. Não demorou muito pro André vir atrás de mim, falando um monte no meu ouvido, que não era pra eu mexer com coisa pesada entre outros.

Deco: tá ouvindo?- olhei pra ele e concordei.- por isso que eu chamei a dona Gilda mesmo, tu é foda cara, faz tudo que eu falo pra não fazer!- respirou fundo.

Gabriella: tá ok!- sai de perto dele, por que eu estou a um ponto de chorar, nem e de raiva ou algo do tipo, chega tá me dando vontade de vomitar.

Deco: tô falando pro teu mal não pô.- concordei mas de saco cheio já desse assunto, me encostei no sofá e fechei os olhos, respirando fundo.- vai ficar bolada?- olhei pra ele

Gabriella: vai ficar falando a mesma coisa toda hora?- ele pareceu não gostar muito e ele sair da sala, mas eu segurei na mão dele.- amor poxa, eu não quero ficar de birra, fica aqui comigo?- achei que ele não ficaria mas mesmo acabou ficando. um pouco longe de mim, porém eu logo tratei de ir pra cima dele, fiquei olhando pra ele e passei mão no rosto do mesmo, que nem olhou pra mim, dei um beijo co canto da boca dele, em seguida dando outro, ele me olhou de cara fechada e a gente ficou se encarando por um tempo até seu olhar recair sobre minha boca, beijei o mesmo que passou a mão no meu coro cabeludo puxando o mesmo.

Deco: tu é pilantra pra caralho, na moral no meu ouvido tu gosta de falar!- eu concordei e beijei ele de novo.

Gabriella: você pode me beijar ao invés de falar sabia, muito melhor!- ri e o mesmo continuou sério.- você não tem noção do quanto você ficar bonito assim, todo sério, chega da tesão.

Deco: além de pilantra é safada, puta que pariu.- o mesmo falou rindo.