78 CAPÍTULO

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     Gabriella

André e eu nos mudamos já deve vai fazer um mês por ai, e vou falar uma coisa um dos momentos MAIS feliz da minha vida, André tá me surpreendendo de uma forma surreal, e isso só me fez ficar cada vez mais de quatro por ele, sou muito apaixonada confesso. Agora só estou esperando ele chegar pra gente mimir agarradinhos, a melhor parte de todas, sempre fico esperando ele na sala pra quando ele chegar eu já ver né.

Deco: cheguei.- falou assim que abriu a porta, sorri pro mesmo que tirou o sapato e veio até mim me dar um selinho.

Gabriella: tá tudo bem amor?- olhei pra ele que só concordou sem muito ânimo.

Deco: vou tomar um banho, pra deitar.- me deixou ali sozinha e foi subindo as escadas, algo me dizia que não tinha nada de bem, tô sentido que tem algo estranho. Eu subi, respirei que ele deixou a porta aberta olhei pro banheiro, vendo que ele não pegou nem toalha, nem roupa, peguei um short, uma cueca e a toalha colocando lá pra ele, que demorou bastante no banho.

Gabriella: quer comer alguma coisa?- falei assim que ele saiu do banheiro, o mesmo negou e eu fui guardar as coisas que estava na cozinha, em seguida apagar as luzes, quando voltei ele já estava deitado com tudo escuro, olhando pro teto, só percebi isso pois estava com a lanterna do celular ligada. Deitei do lado dele e depositei um beijo em seu rosto, fazendo o mesmo perceber que eu estou aqui.

Deco: aí tu me promete uma coisa?- fiquei olhando pra ele sem entender.

Gabriella: o que?- passei a mão no rosto dele.

Deco: que independente de qualquer bagulho que acontecer, tu não vai me deixar.- sorri e beijei o rosto dele novamente.

Gabriella: como assim amor? Porque que eu te deixaria, oxi conversa doida.- ele ficou me olhando sem falar nada.

Deco: tu promete ou não?- segurou no meu rosto, e eu só concordei, sem entender muito mais concordei.- já te falei que tu é o amor da minha vida? Não vou aguentar viver sem tu.

Gabriella: eu te amo muito.- o mesmo me deu um selinho, e acabou que transformou o mesmo em um beijo longo, gostosinho mesmo.

Encerramos o beijo e ficamos em silêncio absoluto, apenas sentido a respiração um do outro, ele passou a mão por dentro da minha blusa colocando a mão no meu peito, como sempre faz toda noite que vamos dormir.

Deco: quero um filho.- sussurrou no meu ouvido, e eu ri achando que era brincadeira.

Gabriella: vai dormi, tá sonhando já.- senti o mesmo se movimentar de baixo, de mim.

Deco: papo reto mesmo, quando que tu vai me dar um filho?- levantei a cabeça, peguei o celular ligando a lanterna e olhei pro mesmo que parecia estar falando sério mesmo.- tá achando que eu tô brincando cara?

Gabriella: sim!?- ri e fiquei olhando pra ele pra ver se o mesmo mostrava que estava me zoando, mas nem tchum.- amor, que isso?

Deco: eu quero um filho seu caralho, com você, tá difícil de entender?- fiquei completamente sem reação.- tu não quer?

Gabriella: é claro que eu quero, mas agora, assim? do nada sem planejamento?- coloquei o cabelo para trás da orelha.- amor não é assim não.- ri e o mesmo ficou me olhando sério.

Deco: aí na moral Gabriella se tu não quiser tu fala pô.- virou o rosto se mostrando chateado, com raiva, e eu aqui sem entendeu essa reação dele.

Gabriella: amor olha pra mim, deixa de birra.- segurei no rosto dele, rindo da cara que ele fez.- você que um filho? eu te dou um filho, só se você sair da boca.- falei em tom de brincadeira meia seria, e ele ficou me olhando.

Deco: tá de sacanagem?- eu neguei.- já te pedi pra você parar de fazer o que tu faz? porque eu tenho o suficiente pra te bancar pro resto da vida, mas mesmo assim não quero me intrometer nesses bagulho, pra tu vir com essa, tá até de sacanagem com a minha cara.- respirou fundo.

Gabriella: você sabe que são coisas completamente diferentes né?- ele riu de ironia e negou.

Deco: não vou entrar nessa contigo não, que tu já tá perdendo a linha, só pra gente não discuto, valeu?- viu pro outro lado bolado.

Gabriella: vai ficar de graça André, vira pra cá!- ele fingiu que não escutou.- amor?- passei mão nas costas dele.

Como ele não virou eu subi em cima dele e passei paz e o outro, virando de costas, puxei o braço dele fazendo o mesmo me abraçar, ele não tirou o braços, pelo contrário, me apertou mais contra si.

Deco: na moral não quero que você ache que tem alguma hipótese que eu vá sair dessa vida, tá ligada, minha fixa lá pros cara não deve nem estar mais suja, deve estar podre depois daquele assalto lá.- eu só concordei, sem falar nada até porque no fundo eu já sabia disso, só joguei verde pra colher maduro mesmo.

Ele deu uns beijos no meu pescoço, e eu desliguei o celular, o mesmo passou a mão na minha barriga e ficou alisando, como se estivesse chamando bebê, doideira.
Acordei com a maior preguiça do mundo, quando se tá frio então é a pior coisa do mundo, enquanto o André continuava deitadinho todo enrolado eu estava me arrumando para trabalhar, a luz do dia nem se quer tinha sai do ainda, me arrumei na força do ódio e pedi pro Marlon (meu segurança) me levar de carro, sem condições de ir a pé, nesse tempo chuvoso.

Minha manhã foi tranquila, poucos casos, apenas algumas crianças resfriadas, nada difícil de lidar, aparti do meio dia que foi ficando mais um pouco movimentando, e do nada quem me passa pela porta do posto, isso mesmo Daniella que faz um tempo que não aparecia por aqui, que eu saiba ela não está mais trabalhando aqui, porém pelo visto não veio pra disso, a mesma está com uma mine blusa de lá na comprida nesse frio com a barriga amostra, veio até mim toda sorridente.

Daniella: boa tarde, gostaria de fazer uma ultra.- sorri sem mostrar os dentes e peguei o prontuário para mesma preenche.- de preferência com você tá meu amor!

Gabriella: você sabe muito bem que temos obstetra aqui, não é melhor passa por ela?- falei na maior educação.

Daniella: não tem motivos para isso, é apenas uma ultra ou você não é capaz de fazer isso?- abri meio sorri pra ele e concordei.

Gabriella: sente ali e aguarde.- a mesma parece que não gostou muito, mas eu não tô nem aí, ela é só mais uma paciente aqui.
Deixei ela esperando por uns 15 minutos, ninguém mandou ficar nessa de preferência, quando eu cansei chamei a mesma que foi direto pra sala da ultra, eu liguei a máquina, peguei o gel e passei na barriga dela.

Daniella: sempre foi meu sonho ser mãe, quanto mas do homem que eu amo.- falou assim que começou a ouvir os batimentos do neném.

Gabriella: ja sabe de quantos meses está?- olhei pra ela e a mesma negou.- 16s emanas e 1 dia.

Daniella: ja da para ver o que é? não estou encheganso daqui direito.

Gabriella: ainda não, tá tudo certo com o bebê, mas algumas coisa?- desliguei o aparelho e dei o papel para a mesma limpar a barriga.

Daniella: não muito obrigada, que ser madrinha do meu bebê?- falou na maior ironia e eu ri, que mulher maluca cara, loucura demais. Deixei a mesma sozinha na sala sem responder nada e sai rindo, tem maluco pra tudo né.

REFERÊNCIA .1 (CONCLUÍDO)Onde histórias criam vida. Descubra agora