52 CAPÍTULO

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Gabriella

Deco: vou nem falar nada contigo, porque nós tá na casa da minha mãe, vamos respeita?- fiquei quietinha, nem falei mais nada, ele me pegou no colo e subiu as escadas comigo, só me colocou no chão quando já estavamos dentro do quarto dele, eu me sentei na cama e tirei o sapato.- bora logo, que eu vou te ajudar a tomar banho.

Gabriella: assim?- falei vendo que ele ainda estava de tênis e roupa, em seguida ele só tirou o tênis e a camisa, pra minha sorte tem um banheiro na parte de cima, me apoiei nele e fomos.

Chegando no banheiro ele me soltou, eu me escorrei na parece, tirei meu brinco, meu cordão, depois fui tirando o vestido enquanto o deco pegava a toalha, fui ate o boxo na maior luta, abri o chuveiro, o mesmo entrou no banheiro e ficou me olhando.

Deco: se precisar de mim, é só chamar.- jurava que ele ia tomar banho comigo.

Gabriella: não quer vir?- ele negou e eu bufei, molhei o rosto, quando olhei de volta ele já não estava mais ainda, dali por diante também fiz questão de fazer tudo sozinha por mais que esteja com dor, acabei sem querer molhando o cabelo, mas no final deu tudo certo, não cai!

Peguei a toalha me secando, o bonito colocou uma blusa e uma cueca pra mim em cima do vaso, vesti as mesma, deixei minha calcinha pendurada ali no banheiro mesmo já que eu não estava conseguindo me locomover direito. Fui andando bem devagar pro quarto e quando entrei o deco estava olhando pro nada.

Deco: porque não me chamou pra te ajudar?- sentei na cama e olhei pra minha perna.

Gabriella: não precisei.- precisei sim, só que sou orgulhosa demais para admitir. Ele não falou mais nada só levantou e saiu do quarto, eu me deitei, tentando esquecer essa dor, mas foi praticamente impossível.

Deco entrou no quarto de novo, eu estava tentando não pedir nada pra ele, mas nem rolou tive que pedir.

Gabriella: pode pegar algum remédio de dor pra mim por favor.- ele nem respondeu, achei que nem ia pegar, só que ele mexeu em algumas gavetas lá e me deu um Buscopan.

Deco: quer água?- concordei e ele saiu pra pegar, voltou rapidinho, me deu o copo de água, tomei o remédio com a água praticamente toda, me deitei novamente, o mesmo deitou do meu lado.

Gabriella: que dorzinha insistente.- tentei achar uma posição confortável na cama, mas nenhuma ajudou, então eu fui praticamente pra cima dele, e joguei a perna em cima dele também.- me abraça!- o mesmo já estava de olho fechado, passei a mão pelo rosto dele e alisei, o mesmo passou o braço pela minha cintura.

Deco: qual foi, tá aliviando não.- eu concordei com a cabeça.- tá chorando porque então?

Gabriella: não sei, eu sou uma boba.- enchuguei as lágrimas.

Deco: isso é efeito do álcool, dorme que passa.- fiz uma carinha de insatisfeita.

Gabriella: poxa, queria dormir não.- fiquei olhando pra ele.- me dá um beijinho.- fiz biquinho e ele me deu só um selinho.

Deco: fica quietinha e vamos dormir.- neguei com a cabeça.

Gabriella: não quero, queria tá fazendo outra coisa com você.- ele abriu um sorrisinho.- sentando gostossinho pra você.- mexi um pouquinho minha perna e senti uma dor suporvel, só que o gemido de dor saiu involuntariamente, fazendo o deco rir da minha cara.

Deco: tá aguentando nem se mexer, se liga, vai dormir pô.

Gabriella: vai me dizer que não queria tá me ouvindo gemer seu nome agora.- provoquei mais ainda o mordi o lábio.

Deco: para com isso demonia.- ele passou a mão pela lateral do meu corpo até chegar no meu peito.- quero ver se vai lembrar do que tá falando aqui amanhã.- beijei ele.

O mesmo encerrou o beijo e deu uma mordidinha no meu pescoço me fazendo se arrepiar todinha, desgraçado, em seguida meu deu três beijinhos e fechou os olhos. Fiquei olhando pra ele maior tempão sem conseguir dormir. Comecei a passar meu dedo pela boca dele e o mesmo tirava toda hora.

Gabriella: me da um beijo e eu prometo te deixar dormir!- ele nem se moveu, mas como eu sou uma brasileira raiz é óbvio que não desisti né.- em André.- ele me olhou e em seguida pegou na minha nuca me dando um beijão, eu como não sou nenhuma boba nem nada, fiquei em cima dele, nesse momento minha perna nem estava mais me incomodando, dei intensidade no beijo quando vi que ele ia encerrar o mesmo e senti ele passar a mão pelo meu corpo, mas como a vida não é um morango, o idiotar acabou apertando minha perna com uma vontade absurda, que eu vi estrelas.

Gabriella: André.- gemi de dor.- que isso cara.- me joguei pro lado e encolhi a perna.

Deco: caralho eu esqueci, me empolguei legal.- me olhou todo preocupado.- te machuquei?- tentou colocar a mão, mas eu nao deixei.

Gabriella: é melhor nem me encostar, antes que me machuque mais.- a merda da minha perna ficou lateijando.

Deco: tu sabe que nao fiz por mal preta, pô foi sem querer!- ficou me olhando com pena, virei de costas pra ele e coloquei minha mão por cima da perna massageando.- qual foi vai ficar nessa.

Eu estava com uma vontade de chorar que se eu desse confiança pra ele, eu sei que eu ia então preferi ficar quieta e escutei ele repirando fundo, confesso que sou bem bipolar mesmo, a vontade que eu estava de ficar colada nele passou rapidinho. Custou muito mas eu consegui dormir muito pouquinho por causa da merda da perna, ainda por cima estava com um dor de cabeça fora do normal, um otimo bom dia,melhor que esse não tem.

Me levantei e o deco ainda ficou la dormindo, desci as escadas e fui na direção da cozinha atrás de um remedio, a casa estava um silencio que só, mexi em tudo por que ja nao estava aguentando mais de dor. Acabou que eu achei uma caixa em cima da pia, provevelmente deco que deixou ali, primeiro tomei bastante água, e depois tomei o remedio.

Subi pro quarto, quando cheguei o deco estava sentando na beirada da cama, me olhou e cacete que delicinha só de cueca com aquela carinha toda amassada, o mesmo segurava uma caixinha suspeita.

Deco: bom dia?!- olhei pro relogio que tinha na parede e estava marcando 14:30 da tarde.

Gabriella: boa tarde né.- fui até ele e parei na sua frente, ele pegou na minha cintura e apertou.

Deco: ta de boa?- eu concodei com a cabeça.- ta ligada que não sou a pessoa mais certa do mundo né, não sei nem como falar isso contigo,o bagulho é que to amarradão na tua mermo, quero um bagulho serio contigo, eai tu topa?- ele pegou a caixinha e eu sorri toda bobinha.

Gabriella: assim eu me apaixono ainda mais, que maneira linda de me pedir em namoro.- me abaixei e beijei o rosto dele.- que fofinho.- dei um selinho nele e ele abriu a caixinha, revelando dois cordões lindos.

Deco: fofinho, se liga pô.- beijou meu rosto.- não curto muito esse bagulho de usar bombolê não, então nós vai usar corcão mermo, mandei logo fazer um, pra cada um, pra você não ficar de k.o, e nem precisa tirar do coro pra nada, é ouro purinho não vai ficar preto não.- me virei para ele colocar em mim, me virei e abracei ele.

Gabriella: lindo!- beijei o mesmo e ele pegou no meu cabelo me fazendo rir, não perde nunca essa mania.- obrigado por ontem!

Deco: vai se acostumando que daqui pra frente é só sucesso.- beijou meu pescoço e eu me arrepiei inteira, meu Deus, eu tô muito gamada nesse homem.

REFERÊNCIA .1 (CONCLUÍDO)Onde histórias criam vida. Descubra agora