32 CAPÍTULO

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             Gabriella

Quando cheguei no morro, consegui convencer o moço de entrar me deixar na porta da minha casa, paguei até a mais pra ele em forma de agradecimento. E no final gastei mais com dinheiro de passagem do que com algo pra mim mesma, foi uma "viajem" completamente fútil que me deixou mais pobre do que eu já sou.

Entrei em casa e ja fui desfazendo a mala, coloquei tudo que eu tinha usado pra lavar e as que eu não usei coloquei no armário de novo, separei uma roupa, em seguida fui tomar banho. E como eu não estava nem um pouco afim de fazer comida, pedi lanche pelo ifood, peguei meu celular, liguei a TV e me deitei no sofá. Quando liguei o celular foi chuva de mensagem, parecia até que eu tinha sido sequestrada ou algo do tipo, até o povo do postinho está me mandando mensagem, que palhaçada meu Deus.

Como eu não gosto nem um pouquinho de uma graça, tirei uma foto e postei no status do wpp, e até a Marcia, mãe do outro lá comentou.

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Pensei dez vezes antes de aceitar, mas não queria fazer disfeita com ela só por causa do filho dela, até por que ela não tem nada haver com tudo que aconteceu, então eu acabei aceitando ir, não vou destratar ela por causa do filho, uma coisa não t...

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Pensei dez vezes antes de aceitar, mas não queria fazer disfeita com ela só por causa do filho dela, até por que ela não tem nada haver com tudo que aconteceu, então eu acabei aceitando ir, não vou destratar ela por causa do filho, uma coisa não tem nada haver com a outra. não demorou muito meu lanche chegou, evitei até de pedir refrigerante achando que eu não ia passar mal, comi na maior calma do mundo, mas acabou que nada durou muito dentro da minha barriga, nem consegui comer tudo pra falar a verdade, fui burra ao invés de tomar um remédio antes não, coloquei tudo pra fora e fiquei sentindo uma tontura fora do normal, que consegui escovar meus dentes por milagre, depois fui pro sofá, sem condições de pegar remédio pra tomar.

A dor de cabeça veio com força também, meu celular começou a tomar e eu quase chorei, peguei o mesmo vendo que era a Bruna, atendi o mesmo resmungando de dor, passei a mão pela cabeça e respirei fundo.

IDL 📲

Bruna: quer me matar de preocupação dona Gabriella, eu vou te matar!!
Gabriella: amiga, não tô bem, tem como você vir aqui?
Bruna: tô indo, acabei de sair do postinho, tenho uma surpresa pra você.
Gabriella: que surpresa doida?
Bruna: daqui a pouco, eu chego aí, beijo.

FDL 📲

Desligou sem nem deixar eu falar mais nada, comecei a sentir uma cólicazinha e não me aguentei, tive que juntar todas as minhas forças e levantar e pegar a caixa de remédio, tomei o de dor primeiro e depois de uns 10 minutos, tomei o de enjoo que amenizou um pouco e o de dor também, só a sensação de fraqueza que ficou junto com a tontura.
Fiquei "jogada" no sofá esperando a Bruna chegar.

Quando eu estava quase cochilando, ouso baterem no portão, me levei rápido e esqueci que eu estava quase "morrendo" a minutos a trás, cambaliei pra trás e me segurei no sofá, esperei passar um pouco, em segui fui abrir o portão. A Bruna estava com uma criança olhei pra ela e a mesma saiu entrando sem falar nada, fechei o portão, e vim atrás da mesma e me sentei no sofá ao lado dela.

Gabriella: quem é essa criança gente?- comecei a reparar da menina que tinha os cabelos enroladinho, da pele morena, tão linda, parecia una boneca.

xxx: eu sou filha do meu pai, né tia?- olhou pra bruna que começou a rir e concordou.

Bruna: lembra que eu estava achando que o bicudo estava com outra, tinha mulher e tals.- concordei com a cabeça.- então na verdade a mulher que eu vi lá dando dinheiro conversando e tals, era babar da alicia, alicia filha do bicudo.

Gabriella: ele é doido é, esconder uma filha assim?

Bruna: diz ele que tem medo de pegarem ela, fazer alguma covardia, eu até entendo a preocupação dele, mas não vou deixar ele ficar longe dela não, vou convencer ele a deixa ela aqui no morro, eu acho até mais seguro.- concordei.

Alicia: você conhece meu pai?- falou olhando pra mim.

Gabriella: conheço sim.- sorri pra mesma.

Alicia: é meu tio você conhece? ele ia me ver as vezes com o meu pai, ele era legal só as vezes também outras vezes ele ficava com uma cara de mal, nem sorvete me dava, mas eu gosto dele mesmo assim.- a primeira pessoa que me veio na cabeça foi o dimenor.

Gabriella: qual o nome do seu tio?

Alicia: o tio deco.- meu sorriso morreu no mesmo momento, eu estava tentando não me lembrar dele, juro que estava.

Bruna: como fala essa menina né.- me olhou sem graça.- mas me fala como voce ta, falou que estava pasando mal.

Gabriella: estava me sentindo enjoada, com uma cólica na barriga, tontura, dor de cabeça, mas já tomei remédio e ja passou.- a mesma ficou me olhando como se quisesse falar algo.- fala minha filha.

Bruna: não acha melhor darmos uma passadinha no postinho, rapidinho?- neguei com a cabeça.

Gabriella: ja falei que estou bem, não precisa.

Alicia: sabe o que eu queria?- olhamos pra ela negando.- um amiguinho pra brincar, vocês podem fazer.- engoli a seco real, coração até acelerou.

Bruna: você já tem seus amigos da escola, não tá bom não?- ela negou.- mas a gente não quer fazer, só daqui a uns anos.- a mesma cruzou os braços.

Alicia: poxa queria agora.- fez biquinho.

REFERÊNCIA .1 (CONCLUÍDO)Onde histórias criam vida. Descubra agora