26 CAPÍTULO

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               Gabriella

Acabei de chegar do trabalho mortinha como sempre, deco mais uma vez foi me buscar, não sei nem o que está acontecendo com ele é agora está aqui enchendo meu saco.

Deco: vai ou não cara, fala logo.- sentou no sofá e eu fiquei olhando pra ele, tirei o sapato e em seguida prendi o cabelo.

Gabriella: hoje ainda é quarta feira deco, vou pra lugar nenhum não.- me aconcheguei no sofá e relaxei o copo.

Deco: por que não pô, tua vida é só trabalhar e ficar em casa? tem que cutir um pouco.- fechei os olhos e concordei com a cabeça, não demorou muito ele começou a se chegar pro meu lado, veio beijando meu pescoço e eu me arrepiei todinha.

Passou a mão por cima dos meu peitos e apertou, depois foi descendo a mesma até a barra da minha calça, abriu a mesma, em seguida desceu o zíper, passou a mão por dentro dela, chegando na minha ppk, abri os olhos, olhei pra ele, que umideceu os lábio quando íamos se beijar, ouvi o barulho da porta sendo aberta.

Bruna: amiga tu...- tirei a mão do deco rapidamente de dentro de mim e o mesmo rosnou de raiva, fechei a calça e a Bruna já ia saindo.

Gabriella: ou volta aqui garota.- a mesma voltou toda e o deco levantou, olhei pra ele, arquei a sobrancelha.- já vai?- perguntei pro mesmo.

Deco: vou antes que eu me estresse com essa tua amiga aí.- se abaixou até mim, me deu um beijo, eu segurei o rosto dele e no final do beijo eu dei um selinho demorado, ele ficou me olhando e se afastou.- se tu for tu me avisa, ouviu?- eu concordei e ele saiu, esbarrando na Bruna, que reclamou.

Quando ele bateu o portão ela começou a rir, riu muito mesmo que eu nem entendi, fiquei olhando pra ela e quando ela me olhou com aquela carinha de desviada pra mim, não me aguentei comecei a rir também.

Bruna: vocês estavam quase né, de novo.- comecou a rir ainda mais.- me desculpa amiga, ele deve me odiar agora.

Gabriella: que nada, depois passa, so tem marra so.- ela veio e se sentou do meu lado.- qual a boa, dormir né?

Bruna: duvido, vamos pro baile.- daí começou né, ela não sossegou até que eu dissesse que sim, eu não estava muito afim de ir.

Algo dentro de mim estava dizendo pra mim não ir, para eu descansar que era a melhor coisa que eu faria, mas a Bruna socegou, não, então ela conseguiu me convencer a ir nesse baile, em plena quarta feira, mas tudo bem, só vamos que amanhã é dia de se arrepender rs.

Horas depois...

E não foi que ela conseguiu me convencer mesmo, por tanto que eu estou aqui acabando de me arrumar. Passei meu perfume e peguei o celular pra mandar mensagem pra bruna vi que já ia dar 02:00 da manhã.

Peguei minha bolsa e sai apagando a luz da casa toda, menos da sala como de costume, tranquei a casa e quando cheguei do lado de fora vi o que menos eu esperava ver no momento, bicudo e Bruna no maior papo, quando o bicudo me viu chega ficou branco.

Bicudo: coe, tu vai? avisou o mano?- olhei pra ele estranhando a reação e neguei com a cabeça.- deixa eu avisar ele então pô, pegou o celular.

Bruna: que avisar, o que ele não é dono dela.- pegou o celular da mão dele e guardou dentro dos peitos.

Gabriella: e você dois em.- entramos no carro do bicudo.

Bruna: estamos conversando ainda, mas tá indo né, ele resolveu abrir o jogo.- eu concordei rindo.

O bicudo foi o caminho todo inquieto, parecia que algo estava incomodando ele, e eu já estava começando a achar que era eu, por tanto que comecei a ficar também, até por que quando as coisa é comigo eu sinto, uma coisa inexplicável.

Chegamos rapidinho e ele estacionou o carro bem próximo da quadra onde estava sendo o baile, e fomos entrando no baile, ele pegou na mão da Bruna e eu também para não se perdemos dele. O mesmo nos levou ate um canto.

Bicudo: esperem aqui, que eu já volto.- saiu super estranho e eu olhei pra bruna sem entender nada.

Bruna: ele tá aprontando.- fechou a cara e eu neguei, da onde a gente estava dava pra ver ele falando com um menino, o menino olhou na nossa direção, pegou o radio de comunicação deles falando alguma coisa, o bicudo voltou pra perto da gente, parecia mais relaxado.

Bicudo: você querem beber o que?- Bruna cruzou os braços e ficou olhando pra ele.- qual foi?

Bruna: tá aprontando o que?- assim que ela terminou de falar o dimenor surgiu do alem.

Dimenor: ih fica suave Maria k.o.- bateu na cabeça da Bruna e sorriu pra mim.- bora dançar?- eu neguei.

Gabriella: cadê o André, tá no camarote?- ele é o bicudo se entre olharam.

Dimenor: ih sei não, tô ligado não pô.- mentiu pra mim na cara dura, dava pra ver que ele estava mentindo.

Gabriella: vou lá no camarote, ver se lê tá lá.- quando dei o primeiro passo bicudo pegou no meu braço.

Bicudo: ele não tá lá não pô, fica suave aqui que daqui a pouco ele chega.- saquei tudo nesse momento.

Gabriella: me solta agora.- respirei fundo e olhei pro meu braço.- solta.- falei sentindi o odio subir pra cabeça

Bruno: solta ela lucas.- ele me soltou.

Dimenor: gabi...- fingi que nem ouvi e fui andando na direcao do camarote.

Subi as escadas a todo vapor, como eu vivo com o deco eles sao acostumados a me liberar so que dessa vez nao, me barram, e eu vi, vi a cena que eu mais temia ver naquele momento, so ali eu percebi que realmente estou me jogando de cabeça em uma "relação" sem futuro, que eu projétei em minha cabeça.

O deco estava la, sentando em um sofá da com uma mulher no colo beijando seu pescoço, com maior sorrisão nos lábios, automaticamente as lágrimas começaram a cair sem parar, um misto de decepção misturado com uma dor no coração muito forte e ódio.

Ele me viu e o sorriso morreu no mesmo momento, a mulher olhou na minha direção, só aí eu pude ver que era a Daniella e na moral, que humilhação, estou me sentindo um completo lixo, coloquei a mão no rosto sem acreditar ainda no que eu estava vendo, naquele momento parece que meu corpo travou, eu não conseguia sair dali, meu sentimento era de traição, por mais que não fosse, ela poderia ter jogado limpo comigo, não deixasse eu criar essa ilusão todinha na minha cabeça, sou uma completa idiota!

Quando eu vi que ele estava vindo na minha direção, eu saí praticamente correndo, senti alguém me segurar e puxei meu braço tão forte que quase desloquei, sai empurrando todo mundo, não queria saber de nada, as lágrimas desciam sem parar

REFERÊNCIA .1 (CONCLUÍDO)Onde histórias criam vida. Descubra agora