memories

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EU SUMO POR UM TEMPO E A FIC TEM 10,9K DE VOTOS???? É ISSO MESMO???
Sério, muito obrigada a todos vocês que votaram, eu realmente não esperava por isso quando decidi posta-la aqui, não sei nem como agradecer por isso.
Eu queria pedir desculpas pela demora, acho que é a primeira vez que eu escrevi um capítulo na perspectiva de um personagem, e ainda mais essa personagem sendo Kara Danvers, mas por mais desafiador que tenha sido eu amei e espero que vocês gostem tanto quanto eu gostei de escreve-lo.
Mais uma coisa, o capítulo inteiro será focado em algumas  memórias de Kara.
Espero que tenham uma boa leitura

(...)

Kara Danvers Pov's

Eu odeio a minha vida na Terra tanto quanto Alex parecia me odiar, isso por si só já era algo significativo se levarmos em consideração que a missão de vida dela era tornar a minha vida um inferno… e é claro que ela estava conseguindo realizar a missão com um êxito capaz de invejar qualquer pessoa.

 Alexandra Danvers, me culpava de tudo de errado de sua vidinha miserável; como se eu tivesse feito meu planeta explodir de propósito, ter ficado presa na zona fantasma hibernando até Kal-El - que agora se chamava Clark - crescer e ter idade suficiente para me abandonar justamente com a família dela que pediram para ela ser minha babá. Era ridículo, e isso só me fazia odiá-la do mesmo modo que ela me odiava. 

Na minha humilde opinião era completamente justo. 

Embora, se eu fosse ser totalmente sincera, a garota mal humorada era o menor dos meus problemas, pois não bastava eu estar presa em um planeta diferente em que todos pareciam não me querer perto, este planeta ainda tinha que me trazer poderes que eu nem sequer queria, que eu nem sequer tinha alguma ideia de como controlá-lo. 

Eu não conseguia controlar a minha força, não conseguia tocar em ninguém sem machucá-los, tem alguma ideia do quão solitário pode ser? Eliza tentava constantemente me mostrar modos de me manter calma e embora eu fizesse todos os exercícios que ela me passava ainda parecia ser completamente em vão; a visão de calor ainda esquentava meus olhos em uma frequência assustadora. Eu nunca quis machucar ninguém, principalmente esse alguém sendo Eliza, mas eu machuquei. Machuquei uma das únicas pessoas que queria realmente me ajudar. 

Jeremiah me garantiu que ela ficou bem, garantiu que a queimadura era de primeiro grau, porém, eu não tinha certeza se ele estava falando a verdade ou se estava apenas tentando me acalmar. De qualquer forma, depois do que fiz, nunca mais me aproximei de nenhum deles, manter uma distância segura deles era a única maneira de manter todos eles seguros de mim, até mesmo Alex.  

(...) 

Eu estava em Krypton novamente, pelo banquete posto na mesa era mais uma das grandes reuniões diplomáticas que minha mãe era obrigada a fazer. A mulher estava se encontrava sentada na cadeira da ponta, como deveria ser com ela sendo a juíza de Krypton, meu pai estava a minha frente, sentado ao lado dela e eu me encontrava sentada à direita de minha  mãe. Ela ria de algo que meu pai sussurrou em seu ouvido e eu franzi o cenho confusa. 

A cena era bela, mas havia algo errado.

Tirei minha atenção dos dois e finalmente pude olhar em volta. Preferi que não tivesse feito. 

Os cadáveres dos cidadãos de nosso planeta estavam todos espalhados pela mesa. Olhei para meus pais, e vi o sorriso sombrio nos lábios de meu pai ao olhar diretamente para mim, senti meu estômago revirar e um arrepio de medo percorrer a minha espinha ao ouvi-lo dizer: 

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